Deputados algarvios do PSD querem baixar portagens na A22

31-12-2011
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Os deputados do PSD eleitos pelo Algarve vão propor ao Governo que estude a possibilidade de reduzir as taxas de portagem na A22, de forma a aumentar significativamente o tráfego e assim ampliar as receitas para o Estado.

"Se o grande desígnio do Estado é assegurar receita, para pagar a construção e a manutenção da autoestrada, provavelmente estas taxas não são a melhor via porque se verificou um gigantesco desvio de tráfego para a EN125", diz à Lusa o deputado Cristóvão Norte.

Num requerimento que vão entregar ao Governo na primeira semana do ano, os parlamentares algarvios sugerem que seja feito um estudo no sentido de aferir o impacto de uma diminuição das taxas de portagem na receita global devido ao previsível aumento do número de carros na Via do Infante (A22).

Desafogar a EN 125

De acordo com o mesmo parlamentar, além do aumento de receitas, a queda dos preços "provocaria ainda um impacto positivo na economia da região e das empresas, que foi muito afetada desde a imposição de portagens, e retiraria trânsito da EN125, estrada que desde 8 de dezembro está convertida numa tremenda confusão e poderá registar um aumento dos índices de sinistralidade".

Exemplificando com preços, Cristóvão Norte aduz que a queda da atual taxa de 9 para 4 cêntimos por quilómetro poderia levar ao retorno das viaturas "triplicando o número de carros em circulação", o que acabaria por ter um efeito positivo para os cofres do Estado.

"Se as pessoas passarem a circular no seu dia a dia por um preço comportável, provavelmente não se importarão de perder esse dinheiro se tiverem como contrapartida ganhos em tempo e produtividade", defende o deputado social-democrata.

Isenção até final das obras

No requerimento a entregar na mesa da Assembleia da República, os deputados eleitos pelo círculo de Faro - Mendes Bota, Pedro Roque, Elsa Cordeiro e Cristóvão Norte - questionam também o Governo sobre a possibilidade de alargar o período de isenção a residentes e empresas locais enquanto não estiverem concluídas as obras na EN125. O período previsto para essa isenção termina a 30 de junho, mas as obras em curso na EN125 só deverão estar terminadas no final de 2013.

Os deputados argumentam que as obras implicarão graves prejuízos para os utentes já que obrigam a significativos congestionamentos de tráfego, pelo que solicitam medidas compensatórias para minorar aqueles constrangimentos.

Os deputados vão ainda questionar o Governo sobre os dados de tráfego na EN125 e na Via do Infante desde o início da cobrança de portagens, a 8 de dezembro.

Os deputados do PSD eleitos pelo Algarve vão propor ao Governo que estude a possibilidade de reduzir as taxas de portagem na A22, de forma a aumentar significativamente o tráfego e assim ampliar as receitas para o Estado.

"Se o grande desígnio do Estado é assegurar receita, para pagar a construção e a manutenção da autoestrada, provavelmente estas taxas não são a melhor via porque se verificou um gigantesco desvio de tráfego para a EN125", diz à Lusa o deputado Cristóvão Norte.

Num requerimento que vão entregar ao Governo na primeira semana do ano, os parlamentares algarvios sugerem que seja feito um estudo no sentido de aferir o impacto de uma diminuição das taxas de portagem na receita global devido ao previsível aumento do número de carros na Via do Infante (A22).

Desafogar a EN 125

De acordo com o mesmo parlamentar, além do aumento de receitas, a queda dos preços "provocaria ainda um impacto positivo na economia da região e das empresas, que foi muito afetada desde a imposição de portagens, e retiraria trânsito da EN125, estrada que desde 8 de dezembro está convertida numa tremenda confusão e poderá registar um aumento dos índices de sinistralidade".

Exemplificando com preços, Cristóvão Norte aduz que a queda da atual taxa de 9 para 4 cêntimos por quilómetro poderia levar ao retorno das viaturas "triplicando o número de carros em circulação", o que acabaria por ter um efeito positivo para os cofres do Estado.

"Se as pessoas passarem a circular no seu dia a dia por um preço comportável, provavelmente não se importarão de perder esse dinheiro se tiverem como contrapartida ganhos em tempo e produtividade", defende o deputado social-democrata.

Isenção até final das obras

No requerimento a entregar na mesa da Assembleia da República, os deputados eleitos pelo círculo de Faro - Mendes Bota, Pedro Roque, Elsa Cordeiro e Cristóvão Norte - questionam também o Governo sobre a possibilidade de alargar o período de isenção a residentes e empresas locais enquanto não estiverem concluídas as obras na EN125. O período previsto para essa isenção termina a 30 de junho, mas as obras em curso na EN125 só deverão estar terminadas no final de 2013.

Os deputados argumentam que as obras implicarão graves prejuízos para os utentes já que obrigam a significativos congestionamentos de tráfego, pelo que solicitam medidas compensatórias para minorar aqueles constrangimentos.

Os deputados vão ainda questionar o Governo sobre os dados de tráfego na EN125 e na Via do Infante desde o início da cobrança de portagens, a 8 de dezembro.

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