A SOLIDÃO E SUA PORTAQuando mais nada resistir que valhaa pena de viver e a dor de amare quando nada mais interessar(nem o torpor do sono que se espalha).Quando, pelo desuso da navalhaa barba livremente caminhare até Deus em silêncio se afastar deixando-te sòzinho na batalhae arquitetar na sombra a despedidado mundo que te foi contraditório,lembra-te que afinal te resta a vidacom tudo que é solvente e provisórioe de que ainda tens uma saída:entrar no acaso e amar o transitório.Livro Geral / A Nova Poesia Brasileira(edição de Alberto da Costa e Silva)
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A SOLIDÃO E SUA PORTAQuando mais nada resistir que valhaa pena de viver e a dor de amare quando nada mais interessar(nem o torpor do sono que se espalha).Quando, pelo desuso da navalhaa barba livremente caminhare até Deus em silêncio se afastar deixando-te sòzinho na batalhae arquitetar na sombra a despedidado mundo que te foi contraditório,lembra-te que afinal te resta a vidacom tudo que é solvente e provisórioe de que ainda tens uma saída:entrar no acaso e amar o transitório.Livro Geral / A Nova Poesia Brasileira(edição de Alberto da Costa e Silva)