Temo que a secessão do Kosovo, promovida pelos Estados Unidos (cereja em cima do bolo duma administração de rapaces encabeçada por um pateta), temo que ela venha a marcar o princípio do fim da UE, definitivamente entregue aos bichos. Não são apenas os políticos risíveis da Comissão, como Barroso e Solana, mas os líderes dos grandes países europeus. Bernard Kouchner, por exemplo, um cretino que ainda há pouco ameaçou o Irão com uma guerra, provocando uma gargalhada geral; o insignificante Miliband, digno ministro dum Gordon Brown tacticista e politicamente cobarde, que muito justamente deverá perder as eleições; os italianos, que constituem a classe política mais ridícula da Europa, useiros e vezeiros em baterem o pé às desconsiderações que os outros «grandes» da União Europeia sistematicamente lhes fazem. Enfim é isto que está à frente da Europa, é isto que provável e desgraçadamente a irá enterrar: o fazer de conta de que os problemas não existem, disfarçando-os, dando-lhes a volta. Disfarça com o Tratado, assobia para o ar com o Kosovo. Entretanto, com o Reino Unido com os dias contados, e a Espanha também -- duvido seja o que é hoje a breve trecho --, espero francamente que a Córsega também declare unilateralmente a independência. Seria bonito. Finalmente, para completar a farsa, parece que Israel, país respeitável, mas que não se livra de efectivamente ser uma potência ocupante, também vai reconhecer um país de ficção.Já agora, alguma lucidez neste comentário.
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Temo que a secessão do Kosovo, promovida pelos Estados Unidos (cereja em cima do bolo duma administração de rapaces encabeçada por um pateta), temo que ela venha a marcar o princípio do fim da UE, definitivamente entregue aos bichos. Não são apenas os políticos risíveis da Comissão, como Barroso e Solana, mas os líderes dos grandes países europeus. Bernard Kouchner, por exemplo, um cretino que ainda há pouco ameaçou o Irão com uma guerra, provocando uma gargalhada geral; o insignificante Miliband, digno ministro dum Gordon Brown tacticista e politicamente cobarde, que muito justamente deverá perder as eleições; os italianos, que constituem a classe política mais ridícula da Europa, useiros e vezeiros em baterem o pé às desconsiderações que os outros «grandes» da União Europeia sistematicamente lhes fazem. Enfim é isto que está à frente da Europa, é isto que provável e desgraçadamente a irá enterrar: o fazer de conta de que os problemas não existem, disfarçando-os, dando-lhes a volta. Disfarça com o Tratado, assobia para o ar com o Kosovo. Entretanto, com o Reino Unido com os dias contados, e a Espanha também -- duvido seja o que é hoje a breve trecho --, espero francamente que a Córsega também declare unilateralmente a independência. Seria bonito. Finalmente, para completar a farsa, parece que Israel, país respeitável, mas que não se livra de efectivamente ser uma potência ocupante, também vai reconhecer um país de ficção.Já agora, alguma lucidez neste comentário.