Ao minuto: Passos diz que Costa é semelhante a Sócrates

16-09-2015
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21h55: Última pergunta: Presidenciais. A escolha do próximo chefe de Estado será logo em Janeiro de 2016. Costa rejeitou que a proliferação de candidatos da área política divida o PS, mas a novidade veio do lado de Passos, que começou por dizer que não queria falar sobre presidenciais até às eleições legislativas. No entanto, confrontado com a pergunta se mantém o perfil que definiu em Fevereiro de 2014 para o candidato a Presidente da República - que não podia ser um "cata-vento" -, Passos disse que iria guiar-se por esse perfil.

21h50: Cenários pós-eleitorais: Nem Passos nem Costa quiseram assumir o que fazem se no dia 4 de Outubro nenhum tiver maioria absoluta. "No meu horizontes está ganhar", disse Costa. "Não faço cenários", afirmou Passos. No entanto, as respostas já foram ligeiramente diferentes quando a questão foi feita de outra forma. "Conta com este senhor?", perguntou o jornalista da RTP João Adelino Faria. O líder da coligação Portugal à Frente afirmou que a responsabilidade de um político é respeitar o resultado das eleições e, depois, "não colocar o interesse do partido à frente do interesse do país", não fechando totalmente a porta a fazer parte de uma solução mesmo que não vença. Já Costa, não deixou espaço para isso. "Não faz sentido mudar de política com quem quer prosseguir a mesma política", disse o líder do PS.

21h44: Judite de Sousa pediu, agora a António Costa, um comentário sobre o apoio dado ao PS por José Sócrates e perguntou se era sua intenção agradecer pessoalmente esse apoio. O líder socialista disse que agradecia todo o apoio, de qualquer socialista e afirmou, fugindo rapidamente ao assunto, afirmou apenas que não tem planos para visitar o ex-primeiro-ministro já que tem outras prioridades.

21H41: Judite de Sousa pediu a Passos Coelho um comentário sobre o facto de o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, ter ontem sido constituído arguido no âmbito de uma investigação sobre os vistos gold. Mas o actual primeiro-ministro recusou-se a fazer qualquer comentário. "Mas este caso está relacionado com suspeitas de irregularidades em funções no seu Governo", insistiu a jornalista da TVI. Passos voltou a dizer que não fará qualquer comentário, nem sobre este nem qualquer outro caso judicial.

21h20: "É verdade que não conseguimos um médico de família para cada família", admitiu Passos Coelho, mas garantiu que houve investimento na área da Saúde. "O SNS tem hoje mais qualidade". O aumento da liberdade de escolha no sector público é o objectivo do líder do PSD para a próxima legislatura.

21h13: Sócrates que já tinha sido referido, apenas por Passos Coelho, pelo menos três vezes de forma directa, foi por minutos o centro do debate. Em tom irónico Costa disse a Passos que este tinha saudades de debater com Sócrates, mas que agora tinha que ser com ele. Passos ripostou com, mais uma tentativa de colagem de Costa a Sócrates: "Não é muito diferente".

21h09 Costa diz que a proposta de plafonamento da segurança social da coligação é semelhante a embarcar na aventura dos lesados BES. O dinheiro deixa de ir para o Estado e passa a ir para a especulação repetiu o candidato socialista, as eleições de 4 de Outubro.

21h02: Em reposta a Judite de Sousa, jornalista da TVI, Passos Coelho prometeu: "Nós não vamos fazer nenhum corte de 600 milhões de euros nas pensões". Costa defendeu que o plafonamento das pensões proposto pela coligação PSD/CDS é "uma aventura". "Privatizar parte da receita da Segurança Social à iniciativa privada à uma aventura", insistiu o líder socialista. O actual primeiro-ministro respondeu defendendo que "insegurança é aquilo que o PS propõe", porque não tem uma resposta clara para o problema das pensões.

O presidente do PSD negou a intenção de fazer cortes de 600 milhões nas pensões, mas insistiu que é preciso um acordo para encontrar poupanças nesse valor e considerou que não será difícil, apontando o programa no PS: "Verificamos que há várias medidas que se destinam a reforçar a Segurança Social, e perfazem muito mais do que 600 milhões por ano".

21h00 Depois do intervalo, Costa arrancou a dizer que o PS assume "todas as suas responsabilidades desde os governos de Mário Soares a José Sócrates", depois de na primeira parte do debate Passos ter insistido na herança deixada pelo ex-primeiro-ministro. As perguntas retomaram com o tema da Segurança Social. O líder socialista voltou a rejeitar cortes nas pensões, recusando assim o desafio da coligação de discutir uma solução para poupar 600 milhões de euros. Na resposta, Passos Coelho lembra um estudo da Segurança Social, deste ano, que diz que nos próximos 75 anos a dívida implícita ficará entre 80% e 180% do PIB para tentar mostrar que a Segurança Social tem um problema para resolver já. E lembrou que no programa do PS existe um conjunto de medidas (não descida do IRC e taxa para as empresas que mais despedem) que valem mais de 600 milhões de euros.

20h50: Já com o tema desemprego e crescimento da economia em cima da mesa. Passos afirmou que "as exportações portuguesas batem recordes". "Nunca tivemos um sector exportador tão pujante", sublinhou reiterando que "em uma ou duas legislaturas" vai ser possível transformador Portugal numa das 10 economias do mundo mais competitivas.

20h47: António Costa recorreu a mais uma 'cabula', onde mostrou uma noticia do Jornal de Notícias onde Passos Coelho afirmava: "A troika está cá a nosso pedido". O líder socialista aproveitou ainda o momento para lembrar outras frases polémica de Passos como quando chamou "piegas" aos portugueses ou afirmou que "o actual governo foi além da troika".

20h45: O tema troika entrou no debate. Passos acusou Costa de tentar fazer com que os portugueses acreditem que o actual governo acha virtuosas as mediadas de austeridade e refutou esta ideia, lembrando que foi o executivo socialista, de José Sócrates, que pediu o resgate. "O PS cortou salários", lembrou o actual primeiro-ministro.

20h43: O jornalista João Adelino Faria introduziu o tema desemprego questionando António Costa de qual a política socialista. O líder do PS afirmou que quer "criar emprego digno com qualidade e futuro", mas apesar da insistência do jornalista recusou-se a quantificar qualquer promessa: "Todos apreendemos com os nossos erros. Não vão ouvir da minha boca um número concreto".

20h42: A jornalista da TVI Judite de Sousa pergunta a Costa por que nunca se demarcou da herança deixada pelo anterior governo socialista? O líder do PS respondeu que "os portugueses julgaram a herança", e defendeu que o programa que leva a votos "não é um programa assente em grandes obras públicas". Leia-se não é despesista. Passos diz que é certo que o programa não tem obras faraónicas, mas é um "programa muito parecido" com o levado a cabo por Sócrates ao assentar num estímulo à procura. "Essa coerência é hoje um risco", disse o líder da coligação, acrescentando: "O País não deve passar pela aventura socialista novamente".

20h39: Na réplica, Costa recupera um número que tem usado bastante na pré-campanha, o de que reduziu a dívida da Câmara Municipal de Lisboa em 40% e acusou o Governo de ter aumentado a dívida em 19%.

20h35: Passos Coelho admite que seria difícil aplicar um programa com a gravidade do que foi implementado, mas considerou que o anterior governo socialista liderado por José Sócrates aumentou a dívida pública "de 96 mil milhões de euros para 195 mil milhões de euros", ao passo que o Governo aumentou a dívida pública em "20 pontos percentuais, menos de metade" do que o PS quando "tinha o crescimento do seu lado".

20h30: António Costa arrancou o debate a apontar o dedo a Passos: "Governo falhou na redução da dívida e no crescimento da economia". O candidato socialista lembrou que o actual primeiro-ministro "cortou salários ao contrário do que jurou fazer" e "não reduziu a dívida do País".

António Costa acusou ainda Passos Coelho de ser o "primeiro chefe de um Governo que deixa o País com menos riqueza do que no início da legislatura". E recorreu a um gráfico onde mostrou esta realidade. Neste momento citou o nome e todos os ex-primeiros ministros desde Guterres, menos o de José Sócrates.

20h26: A austeridade foi trazida pela crise em que o país estava. "Conseguimos ultrapassar, conseguimos cumprir o essencial", afirmou Pedro Passos Coelho, numa referência ao encerramento do programa da troika.

20h25: A primeira pergunta foi feita por Judite de Sousa, da TVI: "Ao fim de tantos anos de austeridade, e quando há portugueses a passar fome, porque é que os portugueses devem votar em si?"

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, chegou ao Museu da Eletricidade às 20:00, local onde se disputa o único debate televisivo com o presidente do Partido Social Democrata, enquanto Pedro Passos Coelho entrou às 20:06.

António Costa entrou, de gravata vermelha, pela porta principal do Museu da Eletricidade, acompanhado pelo filho e pela esposa, a quem se juntou depois o assessor David Damião e o diretor de campanha Duarte Cordeiro.

Pela porta do edifício virada para o rio entrou depois Pedro Passos Coelho, sozinho, e de gravata azul clara, sendo recebido pelos seus assessores.

21h55: Última pergunta: Presidenciais. A escolha do próximo chefe de Estado será logo em Janeiro de 2016. Costa rejeitou que a proliferação de candidatos da área política divida o PS, mas a novidade veio do lado de Passos, que começou por dizer que não queria falar sobre presidenciais até às eleições legislativas. No entanto, confrontado com a pergunta se mantém o perfil que definiu em Fevereiro de 2014 para o candidato a Presidente da República - que não podia ser um "cata-vento" -, Passos disse que iria guiar-se por esse perfil.

21h50: Cenários pós-eleitorais: Nem Passos nem Costa quiseram assumir o que fazem se no dia 4 de Outubro nenhum tiver maioria absoluta. "No meu horizontes está ganhar", disse Costa. "Não faço cenários", afirmou Passos. No entanto, as respostas já foram ligeiramente diferentes quando a questão foi feita de outra forma. "Conta com este senhor?", perguntou o jornalista da RTP João Adelino Faria. O líder da coligação Portugal à Frente afirmou que a responsabilidade de um político é respeitar o resultado das eleições e, depois, "não colocar o interesse do partido à frente do interesse do país", não fechando totalmente a porta a fazer parte de uma solução mesmo que não vença. Já Costa, não deixou espaço para isso. "Não faz sentido mudar de política com quem quer prosseguir a mesma política", disse o líder do PS.

21h44: Judite de Sousa pediu, agora a António Costa, um comentário sobre o apoio dado ao PS por José Sócrates e perguntou se era sua intenção agradecer pessoalmente esse apoio. O líder socialista disse que agradecia todo o apoio, de qualquer socialista e afirmou, fugindo rapidamente ao assunto, afirmou apenas que não tem planos para visitar o ex-primeiro-ministro já que tem outras prioridades.

21H41: Judite de Sousa pediu a Passos Coelho um comentário sobre o facto de o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, ter ontem sido constituído arguido no âmbito de uma investigação sobre os vistos gold. Mas o actual primeiro-ministro recusou-se a fazer qualquer comentário. "Mas este caso está relacionado com suspeitas de irregularidades em funções no seu Governo", insistiu a jornalista da TVI. Passos voltou a dizer que não fará qualquer comentário, nem sobre este nem qualquer outro caso judicial.

21h20: "É verdade que não conseguimos um médico de família para cada família", admitiu Passos Coelho, mas garantiu que houve investimento na área da Saúde. "O SNS tem hoje mais qualidade". O aumento da liberdade de escolha no sector público é o objectivo do líder do PSD para a próxima legislatura.

21h13: Sócrates que já tinha sido referido, apenas por Passos Coelho, pelo menos três vezes de forma directa, foi por minutos o centro do debate. Em tom irónico Costa disse a Passos que este tinha saudades de debater com Sócrates, mas que agora tinha que ser com ele. Passos ripostou com, mais uma tentativa de colagem de Costa a Sócrates: "Não é muito diferente".

21h09 Costa diz que a proposta de plafonamento da segurança social da coligação é semelhante a embarcar na aventura dos lesados BES. O dinheiro deixa de ir para o Estado e passa a ir para a especulação repetiu o candidato socialista, as eleições de 4 de Outubro.

21h02: Em reposta a Judite de Sousa, jornalista da TVI, Passos Coelho prometeu: "Nós não vamos fazer nenhum corte de 600 milhões de euros nas pensões". Costa defendeu que o plafonamento das pensões proposto pela coligação PSD/CDS é "uma aventura". "Privatizar parte da receita da Segurança Social à iniciativa privada à uma aventura", insistiu o líder socialista. O actual primeiro-ministro respondeu defendendo que "insegurança é aquilo que o PS propõe", porque não tem uma resposta clara para o problema das pensões.

O presidente do PSD negou a intenção de fazer cortes de 600 milhões nas pensões, mas insistiu que é preciso um acordo para encontrar poupanças nesse valor e considerou que não será difícil, apontando o programa no PS: "Verificamos que há várias medidas que se destinam a reforçar a Segurança Social, e perfazem muito mais do que 600 milhões por ano".

21h00 Depois do intervalo, Costa arrancou a dizer que o PS assume "todas as suas responsabilidades desde os governos de Mário Soares a José Sócrates", depois de na primeira parte do debate Passos ter insistido na herança deixada pelo ex-primeiro-ministro. As perguntas retomaram com o tema da Segurança Social. O líder socialista voltou a rejeitar cortes nas pensões, recusando assim o desafio da coligação de discutir uma solução para poupar 600 milhões de euros. Na resposta, Passos Coelho lembra um estudo da Segurança Social, deste ano, que diz que nos próximos 75 anos a dívida implícita ficará entre 80% e 180% do PIB para tentar mostrar que a Segurança Social tem um problema para resolver já. E lembrou que no programa do PS existe um conjunto de medidas (não descida do IRC e taxa para as empresas que mais despedem) que valem mais de 600 milhões de euros.

20h50: Já com o tema desemprego e crescimento da economia em cima da mesa. Passos afirmou que "as exportações portuguesas batem recordes". "Nunca tivemos um sector exportador tão pujante", sublinhou reiterando que "em uma ou duas legislaturas" vai ser possível transformador Portugal numa das 10 economias do mundo mais competitivas.

20h47: António Costa recorreu a mais uma 'cabula', onde mostrou uma noticia do Jornal de Notícias onde Passos Coelho afirmava: "A troika está cá a nosso pedido". O líder socialista aproveitou ainda o momento para lembrar outras frases polémica de Passos como quando chamou "piegas" aos portugueses ou afirmou que "o actual governo foi além da troika".

20h45: O tema troika entrou no debate. Passos acusou Costa de tentar fazer com que os portugueses acreditem que o actual governo acha virtuosas as mediadas de austeridade e refutou esta ideia, lembrando que foi o executivo socialista, de José Sócrates, que pediu o resgate. "O PS cortou salários", lembrou o actual primeiro-ministro.

20h43: O jornalista João Adelino Faria introduziu o tema desemprego questionando António Costa de qual a política socialista. O líder do PS afirmou que quer "criar emprego digno com qualidade e futuro", mas apesar da insistência do jornalista recusou-se a quantificar qualquer promessa: "Todos apreendemos com os nossos erros. Não vão ouvir da minha boca um número concreto".

20h42: A jornalista da TVI Judite de Sousa pergunta a Costa por que nunca se demarcou da herança deixada pelo anterior governo socialista? O líder do PS respondeu que "os portugueses julgaram a herança", e defendeu que o programa que leva a votos "não é um programa assente em grandes obras públicas". Leia-se não é despesista. Passos diz que é certo que o programa não tem obras faraónicas, mas é um "programa muito parecido" com o levado a cabo por Sócrates ao assentar num estímulo à procura. "Essa coerência é hoje um risco", disse o líder da coligação, acrescentando: "O País não deve passar pela aventura socialista novamente".

20h39: Na réplica, Costa recupera um número que tem usado bastante na pré-campanha, o de que reduziu a dívida da Câmara Municipal de Lisboa em 40% e acusou o Governo de ter aumentado a dívida em 19%.

20h35: Passos Coelho admite que seria difícil aplicar um programa com a gravidade do que foi implementado, mas considerou que o anterior governo socialista liderado por José Sócrates aumentou a dívida pública "de 96 mil milhões de euros para 195 mil milhões de euros", ao passo que o Governo aumentou a dívida pública em "20 pontos percentuais, menos de metade" do que o PS quando "tinha o crescimento do seu lado".

20h30: António Costa arrancou o debate a apontar o dedo a Passos: "Governo falhou na redução da dívida e no crescimento da economia". O candidato socialista lembrou que o actual primeiro-ministro "cortou salários ao contrário do que jurou fazer" e "não reduziu a dívida do País".

António Costa acusou ainda Passos Coelho de ser o "primeiro chefe de um Governo que deixa o País com menos riqueza do que no início da legislatura". E recorreu a um gráfico onde mostrou esta realidade. Neste momento citou o nome e todos os ex-primeiros ministros desde Guterres, menos o de José Sócrates.

20h26: A austeridade foi trazida pela crise em que o país estava. "Conseguimos ultrapassar, conseguimos cumprir o essencial", afirmou Pedro Passos Coelho, numa referência ao encerramento do programa da troika.

20h25: A primeira pergunta foi feita por Judite de Sousa, da TVI: "Ao fim de tantos anos de austeridade, e quando há portugueses a passar fome, porque é que os portugueses devem votar em si?"

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, chegou ao Museu da Eletricidade às 20:00, local onde se disputa o único debate televisivo com o presidente do Partido Social Democrata, enquanto Pedro Passos Coelho entrou às 20:06.

António Costa entrou, de gravata vermelha, pela porta principal do Museu da Eletricidade, acompanhado pelo filho e pela esposa, a quem se juntou depois o assessor David Damião e o diretor de campanha Duarte Cordeiro.

Pela porta do edifício virada para o rio entrou depois Pedro Passos Coelho, sozinho, e de gravata azul clara, sendo recebido pelos seus assessores.

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