Novo Banco: PR diz que decisão do Banco de Portugal será a que melhor serve o futuro

16-09-2015
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O Presidente da República escusou-se hoje a comentar as dificuldades no processo de venda do Novo Banco, mas disse não ter dúvidas de que a decisão do Banco de Portugal será a que melhor defende os interesses nacionais.

"Devemos deixar o Banco de Portugal fazer o seu trabalho, o Banco de Portugal tem todas as informações que nós não conhecemos e não tenho dúvidas que a decisão do Banco de Portugal será aquela que melhor defende os interesses nacionais", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, quando questionado sobre as notícias de que a Fosun abandonou as negociações.

Recordando que o processo de venda do Novo Banco é uma competência do Banco de Portugal e que só esta instituição "está em condições de decidir nessa matéria", Cavaco Silva insistiu que se deve deixar o Banco de Portugal "fazer a escolha que considera ser mais certa para a estabilidade do nosso sistema financeiro e aquela que melhor serve ao futuro".

"Só o Banco de Portugal é que está em condições de decidir nessa matéria, até porque depende também daquilo que é a decisão que compete ao Banco Central Europeu", referiu o Presidente da República, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao Serviço de Formação Profissional de Setúbal.

Interrogado se não seria mais prudente realizar a venda do Novo Banco só depois das eleições legislativas de 04 de outubro, Cavaco Silva disse não estar em condições de responder, reiterando que se trata de uma competência do Banco de Portugal.

O chefe de Estado escusou igualmente exprimir uma opinião pessoal sobre se não seria aconselhável que a venda do Novo Banco se concretizasse pelo menos até ao final do ano, argumentando não ter elementos para isso.

"E não vou interferir e penso que o Governo também não deve interferir naquilo que é uma competência exclusiva do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu", sustentou.

Quando à possibilidade do tema do Novo Banco vir a entrar na campanha eleitoral, Cavaco Silva lembrou apenas que "qualquer que seja o Governo futuro, não pode deixar de sujeitar-se às competências que cabem ao Banco Central Europeu e ao Banco de Portugal".

O Diário Económico noticia hoje que "a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições", tendo em conta que "a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo BdP" [Banco de Portugal].

O jornal diz ainda que "o objetivo será anular o atual processo de venda e relançar um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 04 de outubro".

Noutro sentido, a estação de televisão SIC divulgou que a Fosun abandonou as negociações.

Contactado pela Lusa, o Banco de Portugal reiterou que iniciou negociações com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas na fase III do processo de venda do Novo Banco, remetendo para momento oportuno o resultado desse processo negocial que "está a desenvolver".

Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor iniciou negociações com a Fosun.

O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.

O Presidente da República escusou-se hoje a comentar as dificuldades no processo de venda do Novo Banco, mas disse não ter dúvidas de que a decisão do Banco de Portugal será a que melhor defende os interesses nacionais.

"Devemos deixar o Banco de Portugal fazer o seu trabalho, o Banco de Portugal tem todas as informações que nós não conhecemos e não tenho dúvidas que a decisão do Banco de Portugal será aquela que melhor defende os interesses nacionais", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, quando questionado sobre as notícias de que a Fosun abandonou as negociações.

Recordando que o processo de venda do Novo Banco é uma competência do Banco de Portugal e que só esta instituição "está em condições de decidir nessa matéria", Cavaco Silva insistiu que se deve deixar o Banco de Portugal "fazer a escolha que considera ser mais certa para a estabilidade do nosso sistema financeiro e aquela que melhor serve ao futuro".

"Só o Banco de Portugal é que está em condições de decidir nessa matéria, até porque depende também daquilo que é a decisão que compete ao Banco Central Europeu", referiu o Presidente da República, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao Serviço de Formação Profissional de Setúbal.

Interrogado se não seria mais prudente realizar a venda do Novo Banco só depois das eleições legislativas de 04 de outubro, Cavaco Silva disse não estar em condições de responder, reiterando que se trata de uma competência do Banco de Portugal.

O chefe de Estado escusou igualmente exprimir uma opinião pessoal sobre se não seria aconselhável que a venda do Novo Banco se concretizasse pelo menos até ao final do ano, argumentando não ter elementos para isso.

"E não vou interferir e penso que o Governo também não deve interferir naquilo que é uma competência exclusiva do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu", sustentou.

Quando à possibilidade do tema do Novo Banco vir a entrar na campanha eleitoral, Cavaco Silva lembrou apenas que "qualquer que seja o Governo futuro, não pode deixar de sujeitar-se às competências que cabem ao Banco Central Europeu e ao Banco de Portugal".

O Diário Económico noticia hoje que "a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições", tendo em conta que "a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo BdP" [Banco de Portugal].

O jornal diz ainda que "o objetivo será anular o atual processo de venda e relançar um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 04 de outubro".

Noutro sentido, a estação de televisão SIC divulgou que a Fosun abandonou as negociações.

Contactado pela Lusa, o Banco de Portugal reiterou que iniciou negociações com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas na fase III do processo de venda do Novo Banco, remetendo para momento oportuno o resultado desse processo negocial que "está a desenvolver".

Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor iniciou negociações com a Fosun.

O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.

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