A Fosun anunciou esta sexta-feira que vai fazer um aumento de capital com direito de preferência aos accionistas, de 11,7 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,32 mil milhões de euros), com vista a financiar o investimento no sector financeiro (banca e seguros).
A notícia foi divulgada pela Bloomberg e revela que a Fosun International, conglomerado misto do magnata chinês Guo Guangchang, prevê emitir 871,3 milhões de novas acções a 13,42 dólares de Hong Kong (1,53 euros) por acção, que é o preço a que fechou na bolsa na quinta-feira.
Os accionistas podem comprar 56 novas acções por cada 500 detidas.
A Fosun irá usar o encaixe do aumento de capital para vários propósitos incluindo fusões e aquisições.
A Fosun acaba de sair das negociações para a compra do Novo Banco, nesta fase, segundo as notícias avançadas pela SIC Notícias.
A companhia chinesa gastou 5,7 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) na aquisição de activos no sector segurador, nos últimos dois anos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Na vasta lista de compras internacionais da Fosun estão companhias de energia australianas, e imóveis para escritórios em Nova Iorque. Em Portugal, para além da Fidelidade, compraram a Luz Saúde (Hospital da Luz).
O comunicado diz que a Fosun quer fazer uma optimização da estrutura de capital para "ter capacidade para aproveitar oportunidades de negócio que venham a surgir e para desenvolver a sua capacidade financeira na área dos seguros".
A Fosun disse recentemente numa apresentação que as baixas taxas de juro na Europa, Estados Unidos e Japão facilitariam as aquisições de companhias de seguros nessas regiões. Para além disso a Fosun tem o objectivo de fazer crescer o negócio de private banking, de modo a ter sob gestão mais de 100 mil milhões de dólares de activos.
A Fosun fez em Julho uma oferta hostil sobre o BHF Kleinwort Benson Group e chegou a acordo para comprar o banco alemão Hauck & Aufhaeuser Privatbankiers KGaA por 210 milhões de euros.
O conglomerado chinês também faz investimentos fora do sector financeiro. Acaba de comprar o francês Club Med, entre muitos outras empresas e negócios.
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A Fosun anunciou esta sexta-feira que vai fazer um aumento de capital com direito de preferência aos accionistas, de 11,7 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,32 mil milhões de euros), com vista a financiar o investimento no sector financeiro (banca e seguros).
A notícia foi divulgada pela Bloomberg e revela que a Fosun International, conglomerado misto do magnata chinês Guo Guangchang, prevê emitir 871,3 milhões de novas acções a 13,42 dólares de Hong Kong (1,53 euros) por acção, que é o preço a que fechou na bolsa na quinta-feira.
Os accionistas podem comprar 56 novas acções por cada 500 detidas.
A Fosun irá usar o encaixe do aumento de capital para vários propósitos incluindo fusões e aquisições.
A Fosun acaba de sair das negociações para a compra do Novo Banco, nesta fase, segundo as notícias avançadas pela SIC Notícias.
A companhia chinesa gastou 5,7 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) na aquisição de activos no sector segurador, nos últimos dois anos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Na vasta lista de compras internacionais da Fosun estão companhias de energia australianas, e imóveis para escritórios em Nova Iorque. Em Portugal, para além da Fidelidade, compraram a Luz Saúde (Hospital da Luz).
O comunicado diz que a Fosun quer fazer uma optimização da estrutura de capital para "ter capacidade para aproveitar oportunidades de negócio que venham a surgir e para desenvolver a sua capacidade financeira na área dos seguros".
A Fosun disse recentemente numa apresentação que as baixas taxas de juro na Europa, Estados Unidos e Japão facilitariam as aquisições de companhias de seguros nessas regiões. Para além disso a Fosun tem o objectivo de fazer crescer o negócio de private banking, de modo a ter sob gestão mais de 100 mil milhões de dólares de activos.
A Fosun fez em Julho uma oferta hostil sobre o BHF Kleinwort Benson Group e chegou a acordo para comprar o banco alemão Hauck & Aufhaeuser Privatbankiers KGaA por 210 milhões de euros.
O conglomerado chinês também faz investimentos fora do sector financeiro. Acaba de comprar o francês Club Med, entre muitos outras empresas e negócios.