O Banco de Portugal reiterou hoje que iniciou negociações com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas na fase III do processo de venda do Novo Banco, remetendo para momento oportuno o resultado do processo negocial.
Tal como o Diário Económico avançou hoje, a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições, tendo em conta que, segundo fontes ligadas às negociações, a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo Banco de Portugal.
Segundo as mesmas fontes, ainda que a terceira candidata, a Apollo Global Management, seja chamada a negociar, depois do afastamento da corrida da Anbang e da Fosun, será pouco provável que a venda avance. O cenário mais provável será anulamento do actual processo de venda e o lançamento de um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 4 de Outubro e após os testes de stress europeus, cujos resultados serão conhecidos em Novembro.
Questionado pela Lusa, o supervisor bancário repetiu a declaração que ontem prestou ao Diário Económico, dando conta de que, "como já é do conhecimento público, o Banco de Portugal iniciou uma fase de negociações (Fase IV - Decisão Final) com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas durante a Fase III do procedimento de venda do Novo Banco".
"Oportunamente, o Banco divulgará o resultado do processo negocial que está a desenvolver para concretizar a venda do Novo Banco SA", acrescentou.
Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor iniciou negociações com a Fosun. O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.
Entretanto, a estação de televisão SIC divulgou que a Fosun abandonou as negociações.
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O Banco de Portugal reiterou hoje que iniciou negociações com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas na fase III do processo de venda do Novo Banco, remetendo para momento oportuno o resultado do processo negocial.
Tal como o Diário Económico avançou hoje, a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições, tendo em conta que, segundo fontes ligadas às negociações, a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo Banco de Portugal.
Segundo as mesmas fontes, ainda que a terceira candidata, a Apollo Global Management, seja chamada a negociar, depois do afastamento da corrida da Anbang e da Fosun, será pouco provável que a venda avance. O cenário mais provável será anulamento do actual processo de venda e o lançamento de um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 4 de Outubro e após os testes de stress europeus, cujos resultados serão conhecidos em Novembro.
Questionado pela Lusa, o supervisor bancário repetiu a declaração que ontem prestou ao Diário Económico, dando conta de que, "como já é do conhecimento público, o Banco de Portugal iniciou uma fase de negociações (Fase IV - Decisão Final) com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas durante a Fase III do procedimento de venda do Novo Banco".
"Oportunamente, o Banco divulgará o resultado do processo negocial que está a desenvolver para concretizar a venda do Novo Banco SA", acrescentou.
Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor iniciou negociações com a Fosun. O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.
Entretanto, a estação de televisão SIC divulgou que a Fosun abandonou as negociações.