“A TDT é da responsabilidade do MEO. A Anacom só fiscaliza”

16-09-2015
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Fátima Barros entende que é desejável o aumento da oferta de conteúdos na TDT.

A Anacom tem sido acusada de não fazer a devida fiscalização da TDT. O que está a ser feito para resolver os problemas?

A responsabilidade da TDT é do operador, neste caso o MEO/ Portugal Telecom. À Anacom só competem funções de fiscalização. Construímos uma rede de sondas para fazer essa fiscalização. Foi um investimento bastante elevado. Desenvolvemos a tecnologia em colaboração com universidades portuguesas, porque necessitávamos de ter instrumentos que permitissem monitorizar com muita acuidade o funcionamento da TDT.

Quais são os resultados ?

Temos 400 sondas espalhadas pelo país que nos permitem identificar problemas, exigindo ao operador que intervenha rapidamente. Mas há problemas na TDT que têm a ver com a própria construção da rede. Quando as temperaturas sobem, verificam-se fenómenos de auto-interferência no sinal o que faz com que, em muitas regiões, não exista cobertura ou que, pelo menos, o sinal seja interrompido. O projecto está a ser desenvolvido, mas tem havido uma intervenção da Anacom junto do operador para colmatar todas as deficiências que vão sendo identificadas.

E o operador tem respondido?

Normalmente, os operadores, quando recebem uma instrução da Anacom, cumprem.

Qual deve ser o investimento para garantir o futuro da TDT?

Essa não é uma área da competência da Anacom. Só determinamos a atribuição de frequências. Tudo o que tem a ver com o número de canais ou a atribuição desses canais é matéria do Governo ou da ERC. Mas temos dado a colaboração que nos é pedida nessa matéria.

Fátima Barros entende que é desejável o aumento da oferta de conteúdos na TDT.

A Anacom tem sido acusada de não fazer a devida fiscalização da TDT. O que está a ser feito para resolver os problemas?

A responsabilidade da TDT é do operador, neste caso o MEO/ Portugal Telecom. À Anacom só competem funções de fiscalização. Construímos uma rede de sondas para fazer essa fiscalização. Foi um investimento bastante elevado. Desenvolvemos a tecnologia em colaboração com universidades portuguesas, porque necessitávamos de ter instrumentos que permitissem monitorizar com muita acuidade o funcionamento da TDT.

Quais são os resultados ?

Temos 400 sondas espalhadas pelo país que nos permitem identificar problemas, exigindo ao operador que intervenha rapidamente. Mas há problemas na TDT que têm a ver com a própria construção da rede. Quando as temperaturas sobem, verificam-se fenómenos de auto-interferência no sinal o que faz com que, em muitas regiões, não exista cobertura ou que, pelo menos, o sinal seja interrompido. O projecto está a ser desenvolvido, mas tem havido uma intervenção da Anacom junto do operador para colmatar todas as deficiências que vão sendo identificadas.

E o operador tem respondido?

Normalmente, os operadores, quando recebem uma instrução da Anacom, cumprem.

Qual deve ser o investimento para garantir o futuro da TDT?

Essa não é uma área da competência da Anacom. Só determinamos a atribuição de frequências. Tudo o que tem a ver com o número de canais ou a atribuição desses canais é matéria do Governo ou da ERC. Mas temos dado a colaboração que nos é pedida nessa matéria.

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