Exílio de Andarilho: Canga socialista

30-06-2011
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Este socialista de 50 anos era um excelente quadro de Macau. Regressou a Portugal e parece que se deslumbrou com a política à portuguesa. Levou um pontapé nos fundilhos há uns anos e querendo ser Ministro viu o lugar pelo fundo da garrafa. Sócrates criou contra ele um ódio de estimação, por causa da mulher. Hoje desdobra-se em diatribes. Já faz parte da canga socialista, precocemente envelhecido.  Viu o tempo passar-lhe à frente e ainda não percebeu que já não é o seu tempo. É duvidoso que José Seguro o mantenha [se ganhar as primárias internas]; será sempre uma das "sombras" de António Costa no aparelho. Espero melhor do PS. De Eduardo Cabrita este sectarismo gratuito só lhe fica mal e destoa da sua inteligência e capacidade jurídica. Curioso de quem em Macau era conhecido por nunca se comprometer em opiniões e juízos de valor. O novo Governo tem condições únicas para a estabilidade. Tem uma sólida maioria parlamentar, o apoio do Presidente, a tolerância da comunicação social, o coro de comentadores (sobretudo economistas) deleitados com a mistura de ignorância e inexperiência idolatrada como independência, a proximidade aos interesses económicos e a anestesia do PS tolhido pelo acordo com a troika, aturdido com a derrota eleitoral e distraído com a campanha eleitoral interna. O elenco de secretários de Estado confirma a tendência ministerial. Consistência política e a aposta em valores de nova geração com provas dadas por parte do CDS, aparelhismo rasteiro por parte do PSD e uma galeria de ajudantes desconhecidos vindos da banca e das sociedades de advogados. Existem casos bizarros como o antigo bastonário dos Engenheiros como único ajudante na Justiça, o desprezo pelo investimento público ao atribuir a um bancário todo o antigo Ministério das Obras Públicas e a multiplicação de colaboradores de Nuno Crato e de Miguel Relvas. [...] Eduardo Cabrita [Correio da Manhã}

Este socialista de 50 anos era um excelente quadro de Macau. Regressou a Portugal e parece que se deslumbrou com a política à portuguesa. Levou um pontapé nos fundilhos há uns anos e querendo ser Ministro viu o lugar pelo fundo da garrafa. Sócrates criou contra ele um ódio de estimação, por causa da mulher. Hoje desdobra-se em diatribes. Já faz parte da canga socialista, precocemente envelhecido.  Viu o tempo passar-lhe à frente e ainda não percebeu que já não é o seu tempo. É duvidoso que José Seguro o mantenha [se ganhar as primárias internas]; será sempre uma das "sombras" de António Costa no aparelho. Espero melhor do PS. De Eduardo Cabrita este sectarismo gratuito só lhe fica mal e destoa da sua inteligência e capacidade jurídica. Curioso de quem em Macau era conhecido por nunca se comprometer em opiniões e juízos de valor. O novo Governo tem condições únicas para a estabilidade. Tem uma sólida maioria parlamentar, o apoio do Presidente, a tolerância da comunicação social, o coro de comentadores (sobretudo economistas) deleitados com a mistura de ignorância e inexperiência idolatrada como independência, a proximidade aos interesses económicos e a anestesia do PS tolhido pelo acordo com a troika, aturdido com a derrota eleitoral e distraído com a campanha eleitoral interna. O elenco de secretários de Estado confirma a tendência ministerial. Consistência política e a aposta em valores de nova geração com provas dadas por parte do CDS, aparelhismo rasteiro por parte do PSD e uma galeria de ajudantes desconhecidos vindos da banca e das sociedades de advogados. Existem casos bizarros como o antigo bastonário dos Engenheiros como único ajudante na Justiça, o desprezo pelo investimento público ao atribuir a um bancário todo o antigo Ministério das Obras Públicas e a multiplicação de colaboradores de Nuno Crato e de Miguel Relvas. [...] Eduardo Cabrita [Correio da Manhã}

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