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"Catroga tem currículo para a EDP"
11 Jan 2012 Alberto Teixeira
O antigo ministro das Finanças diz que o perfil de Eduardo Catroga "não é menos adequado" do que o de anteriores presidentes.
Miguel Beleza considera que Eduardo Catroga "tem currículo" para ser presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Em declarações ao Grande Jornal do Etv, o antigo ministro das Finanças afirmou estar insatisfeito com a forma como o processo de nomeações na eléctrica nacional tem sido gerido. "Há um excesso de concentração no PSD e CDS [nas nomeações] que pode sugerir algumas dúvidas. Creio, no entanto, que Catroga tem currículo para a EDP. O seu perfil não é menos adequado que o de anteriores presidentes", disse.
A Beleza custa-lhe a acreditar que as escolhas tenham sido influenciadas pelo Executivo, porque acha "compreensível que os chineses queiram alguém ligado ao governo na empresa" e porque "há um coro de accionistas a dizer que não houve qualquer influência".
No entanto, o antigo ministro salienta que o processo de nomeação deveria ter sido gerido de forma mais cuidadosa. E explica: "Numa altura de grande austeridade, o Governo devia promover uma distribuição equitativa dos sacrifícios e beneficiar os seus não é compatível com isso. Um bocadinho de cuidado era muito útil".
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"Catroga tem currículo para a EDP"
11 Jan 2012 Alberto Teixeira
O antigo ministro das Finanças diz que o perfil de Eduardo Catroga "não é menos adequado" do que o de anteriores presidentes.
Miguel Beleza considera que Eduardo Catroga "tem currículo" para ser presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Em declarações ao Grande Jornal do Etv, o antigo ministro das Finanças afirmou estar insatisfeito com a forma como o processo de nomeações na eléctrica nacional tem sido gerido. "Há um excesso de concentração no PSD e CDS [nas nomeações] que pode sugerir algumas dúvidas. Creio, no entanto, que Catroga tem currículo para a EDP. O seu perfil não é menos adequado que o de anteriores presidentes", disse.
A Beleza custa-lhe a acreditar que as escolhas tenham sido influenciadas pelo Executivo, porque acha "compreensível que os chineses queiram alguém ligado ao governo na empresa" e porque "há um coro de accionistas a dizer que não houve qualquer influência".
No entanto, o antigo ministro salienta que o processo de nomeação deveria ter sido gerido de forma mais cuidadosa. E explica: "Numa altura de grande austeridade, o Governo devia promover uma distribuição equitativa dos sacrifícios e beneficiar os seus não é compatível com isso. Um bocadinho de cuidado era muito útil".