Almanaque Republicano

02-07-2011
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MUSEU DA REPÚBLICA EM AVEIROTomamos hoje conhecimento através do Público, de que o projecto que existia para a criação de um Museu da República em Aveiro acabou por não se concretizar. A Câmara Municipal de Aveiro devolveu o espólio que o Doutor António Pedro Vicente tinha doado para a constituição do referido museu. Segundo alguns especialistas este espólio é classificado por especialistas como a maior colecção de documentos sobre a vida política e a propaganda partidária da Primeira República, ombreando, segundo uns, superando segundo outros, a colecção do falecido historiador Oliveira Marques.Lamentamos tal facto. Mais uma vez se verifica a pouca importância que as instituições públicas e privadas dão à manutenção da memória de determinados momentos. O mecenato cultural ainda continua a ser, quase exclusivamente, para o património edificado e realizado de forma muito pontual.A quinzena de anos que este processo demorou até este desenlace manifesta também uma dificuldade extrema dos organismos estatais em tomarem determinadas decisões. Por outro lado, é fundamental em nossa opinião que o espólio iniciado pelo Dr. Arlindo Vicente e continuado pelo Doutor António Pedro Vicente não se perca e possa ser facultado e preservado para tratamento e investigação, como temos conhecimento que estava a acontecer.A História continua a ser um campo de trabalho muito mal tratado, e, muitas vezes, só se faz devido ao gosto de alguns historiadores e outros pseudo-historiadores pelo seu labor.A.A.B.M.


MUSEU DA REPÚBLICA EM AVEIROTomamos hoje conhecimento através do Público, de que o projecto que existia para a criação de um Museu da República em Aveiro acabou por não se concretizar. A Câmara Municipal de Aveiro devolveu o espólio que o Doutor António Pedro Vicente tinha doado para a constituição do referido museu. Segundo alguns especialistas este espólio é classificado por especialistas como a maior colecção de documentos sobre a vida política e a propaganda partidária da Primeira República, ombreando, segundo uns, superando segundo outros, a colecção do falecido historiador Oliveira Marques.Lamentamos tal facto. Mais uma vez se verifica a pouca importância que as instituições públicas e privadas dão à manutenção da memória de determinados momentos. O mecenato cultural ainda continua a ser, quase exclusivamente, para o património edificado e realizado de forma muito pontual.A quinzena de anos que este processo demorou até este desenlace manifesta também uma dificuldade extrema dos organismos estatais em tomarem determinadas decisões. Por outro lado, é fundamental em nossa opinião que o espólio iniciado pelo Dr. Arlindo Vicente e continuado pelo Doutor António Pedro Vicente não se perca e possa ser facultado e preservado para tratamento e investigação, como temos conhecimento que estava a acontecer.A História continua a ser um campo de trabalho muito mal tratado, e, muitas vezes, só se faz devido ao gosto de alguns historiadores e outros pseudo-historiadores pelo seu labor.A.A.B.M.

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