Rui Machete «com menos condições» para continuar ministro

03-10-2013
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O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, defendeu hoje que o ministro dos negócios estrangeiros Rui Machete «tem cada vez menos condições» para se manter no cargo, alegando razões éticas.

«Estamos perante um problema ético e portanto o senhor ministro Rui Machete tem cada vez menos condições, tal como a senhora ministra Maria Luís Albuquerque, por razões éticas, de exercer as suas funções», afirmou Carlos Zorrinho à agência Lusa.

O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes, na qual a maioria PSD/CDS-PP inviabilizou um requerimento do Bloco de Esquerda para que o parlamento enviasse uma participação à Procuradoria Geral da República sobre uma alegada «mentira» de Rui Machete à Assembleia da República. Em causa está a propriedade de ações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, manifestou na passada semana disponibilidade para prestar esclarecimentos ao Parlamento sobre o que classificou como «erro involuntário», depois de admitir ter sido acionista da SLN entre 27 de dezembro de 2000 e 30 de agosto de 2007, num esclarecimento dirigido ao semanário Expresso.

«Havendo essa incongruência factual, para usar a expressão usada pelo senhor ministro, dela devem ser retiradas todas as consequências políticas, éticas e jurídicas», defendeu Carlos Zorrinho.

O PS não se oporia a que o parlamento fizesse uma participação à PGR, disse Zorrinho, afirmando que «se houvesse maioria seria feita com o PS».

Na reunião, PCP e PEV estiveram ao lado da pretensão do BE, adiantou à Lusa o porta-voz da conferência de líderes, Duarte Pacheco.

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, defendeu hoje que o ministro dos negócios estrangeiros Rui Machete «tem cada vez menos condições» para se manter no cargo, alegando razões éticas.

«Estamos perante um problema ético e portanto o senhor ministro Rui Machete tem cada vez menos condições, tal como a senhora ministra Maria Luís Albuquerque, por razões éticas, de exercer as suas funções», afirmou Carlos Zorrinho à agência Lusa.

O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes, na qual a maioria PSD/CDS-PP inviabilizou um requerimento do Bloco de Esquerda para que o parlamento enviasse uma participação à Procuradoria Geral da República sobre uma alegada «mentira» de Rui Machete à Assembleia da República. Em causa está a propriedade de ações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, manifestou na passada semana disponibilidade para prestar esclarecimentos ao Parlamento sobre o que classificou como «erro involuntário», depois de admitir ter sido acionista da SLN entre 27 de dezembro de 2000 e 30 de agosto de 2007, num esclarecimento dirigido ao semanário Expresso.

«Havendo essa incongruência factual, para usar a expressão usada pelo senhor ministro, dela devem ser retiradas todas as consequências políticas, éticas e jurídicas», defendeu Carlos Zorrinho.

O PS não se oporia a que o parlamento fizesse uma participação à PGR, disse Zorrinho, afirmando que «se houvesse maioria seria feita com o PS».

Na reunião, PCP e PEV estiveram ao lado da pretensão do BE, adiantou à Lusa o porta-voz da conferência de líderes, Duarte Pacheco.

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