Sempre que se fala em implantes de silicone, sou quase sempre a única a pronunciar-me contra. Os homens são os mais fervorosos defensores, mas, hoje em dia, as mulheres também são quase todas unânimes em concordar com a prática. E, ao que parece, a maioria apenas não adere por falta de recursos. E eu fico sem perceber. Tirando casos traumatizantes, não entendo a histeria em torno de uma copa D. Sinceramente, prefiro a diversidade e não acho que uma mulher fique mais bonita, ou sequer atraente, com um decote mais cheio. As que passam pelo bisturi tornam-se mais redondas, é verdade, mas ficam todas iguais, sem particularidades, muitas vezes sem afinidade com a cara e o corpo a que pertencem. Uma perfeição fabricada no meio da imperfeição. Um objecto estranho que não encaixa no resto. Como se isso fizesse a diferença. Para mim não faz. Faz-me lembrar aquelas casas medonhas onde no meio da decoração assustadora salta à vista um candeeiro com design que não sabemos como foi lá parar.
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Sempre que se fala em implantes de silicone, sou quase sempre a única a pronunciar-me contra. Os homens são os mais fervorosos defensores, mas, hoje em dia, as mulheres também são quase todas unânimes em concordar com a prática. E, ao que parece, a maioria apenas não adere por falta de recursos. E eu fico sem perceber. Tirando casos traumatizantes, não entendo a histeria em torno de uma copa D. Sinceramente, prefiro a diversidade e não acho que uma mulher fique mais bonita, ou sequer atraente, com um decote mais cheio. As que passam pelo bisturi tornam-se mais redondas, é verdade, mas ficam todas iguais, sem particularidades, muitas vezes sem afinidade com a cara e o corpo a que pertencem. Uma perfeição fabricada no meio da imperfeição. Um objecto estranho que não encaixa no resto. Como se isso fizesse a diferença. Para mim não faz. Faz-me lembrar aquelas casas medonhas onde no meio da decoração assustadora salta à vista um candeeiro com design que não sabemos como foi lá parar.