O que separa os partidos nas propostas para o ensino superior

29-09-2015
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Todos defendem a implementação de financiamento plurianual para as instituições de ensino superior público. A oposição quer alargar as bolsas de estudo e limitar o valor pago pelos estudantes. A CDU é a única força com assento parlamentar que defende o fim das propinas.

A coligação Portugal à Frente (PAF), que junta PSD e PP, propõe a criação de um "fundo de estabilização" para apoiar as instituições mais deficitárias, o que já está previsto no acordo feito pelo Governo com as instituições garantiu Duarte Marques, representante do PAF num debate organizado pela Federação Académica de Lisboa no ISCTE - IUL.

"Deixamos uma lei de financiamento, negociada com universidades e politécnicos, pronta" a ser posta em prática pelo governo que for eleito, assegurou durante o debate Duarte Marques. O modelo prevê premiar as instituições com melhor desempenho, mas haverá uma "espécie de fundo de resolução que permitirá às instituições mais pequenas manterem um nível de estabilidade".

Já quanto às fontes de financiamento, as opiniões dividem-se. Enquanto a Coligação defende o reforço da autonomia das instituições "na utilização das receitas obtidas em projectos de I&D com financiamento empresarial", o PS defende que o "financiamento seja maioritariamente público". Para o Bloco de Esquerda deve ser "assegurado um financiamento que garante um ensino superior universal", esclarece Mariana Mortágua. As receitas próprias e o financiamento privado têm que ser complementares e não substituir o Estado no pagamento das despesas de funcionamento. Já a CDU, que junta PCP e PEV defende um financiamento integralmente público.

Todos defendem a implementação de financiamento plurianual para as instituições de ensino superior público. A oposição quer alargar as bolsas de estudo e limitar o valor pago pelos estudantes. A CDU é a única força com assento parlamentar que defende o fim das propinas.

A coligação Portugal à Frente (PAF), que junta PSD e PP, propõe a criação de um "fundo de estabilização" para apoiar as instituições mais deficitárias, o que já está previsto no acordo feito pelo Governo com as instituições garantiu Duarte Marques, representante do PAF num debate organizado pela Federação Académica de Lisboa no ISCTE - IUL.

"Deixamos uma lei de financiamento, negociada com universidades e politécnicos, pronta" a ser posta em prática pelo governo que for eleito, assegurou durante o debate Duarte Marques. O modelo prevê premiar as instituições com melhor desempenho, mas haverá uma "espécie de fundo de resolução que permitirá às instituições mais pequenas manterem um nível de estabilidade".

Já quanto às fontes de financiamento, as opiniões dividem-se. Enquanto a Coligação defende o reforço da autonomia das instituições "na utilização das receitas obtidas em projectos de I&D com financiamento empresarial", o PS defende que o "financiamento seja maioritariamente público". Para o Bloco de Esquerda deve ser "assegurado um financiamento que garante um ensino superior universal", esclarece Mariana Mortágua. As receitas próprias e o financiamento privado têm que ser complementares e não substituir o Estado no pagamento das despesas de funcionamento. Já a CDU, que junta PCP e PEV defende um financiamento integralmente público.

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