FMR. A Colecção Franco Maria Ricci

05-02-2015
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Antes de ter o seu próprio museu nos arredores de Parma, em Itália, esta importante colecção é apresentada no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

Esta exposição, comissariada por José de Monterroso Teixeira, reúne cerca de uma centena de obras, entre pinturas e esculturas do século XVI ao século XX, da colecção privada de Franco Maria Ricci, o "designer", editor e bibliófilo, nascido em Parma em 1937.

Feita através de uma parceria entre o MNAA e a produtora de espectáculos UAU, esta mostra apresenta obras de artistas como Filippo Mazzola, Jacopo Ligozzi, Philippe de Champaigne, Bernini, Canova ou Thorvaldsen. "É um olhar focado numa espécie de retrato da condição humana, evocado peça a peça, na sua fragilidade, na sua eternidade, na sua precaridade, é uma viagem maravilhosa", destaca o director do museu, António Filipe Pimentel, para quem a colecção "vale pelo conjunto das peças que são extraordinárias". "Sucede que, por sorte nossa, a personagem que reuniu estas peças todas é um dos mitos do século XX, internacionalmente reconhecido e venerado, seria absurdo deixar de fora a personagem que justificou o olhar que conduziu a paulatina aquisição destas peças."

Uma personagem que se vai desvendando em cada obra exposta, em cada sala do museu, e que surge no final, a título excepcional, evocado na Biblioteca do MNAA, "num núcleo que reúne algumas das mais notáveis edições de FMR", a revista de arte com as iniciais de Franco Maria Ricci. "A biblioteca é o seu 'habitat', a sua casa é uma biblioteca." Paralelamente, está também prevista a realização de conferências e um colóquio, e ainda o lançamento de um catálogo, com o cunho do italiano em parceria com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

"Não se pode perceber a reunião destas obras sem se perceber o que está por trás", defende o director. Franco Maria Ricci tem uma colecção pessoal de obras de arte com cerca de 400 peças de desenho, escultura, pintura e objectos de artes decorativas, e que só foi ainda mostrada em Colorno, na região de Parma, em 2004. Em Lisboa, Pimentel garante que o que se vai ver "não é a duplicação dessa exposição, mas uma outra forma de mostrar esta colecção".

"Uma forma única e irrepetível", até porque, em Maio de 2015, Franco Maria Ricci inaugurará na sua propriedade, onde vive e trabalha, um museu com estas obras. E esse museu ficará exactamente no centro de mais um projecto grandioso do italiano, o labirinto de bambu, que é já considerado o maior labirinto do mundo. "As peças continuarão a ser solicitadas mas a colecção não voltará a ser vista assim noutro museu", aponta o director.

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Antes de ter o seu próprio museu nos arredores de Parma, em Itália, esta importante colecção é apresentada no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

Esta exposição, comissariada por José de Monterroso Teixeira, reúne cerca de uma centena de obras, entre pinturas e esculturas do século XVI ao século XX, da colecção privada de Franco Maria Ricci, o "designer", editor e bibliófilo, nascido em Parma em 1937.

Feita através de uma parceria entre o MNAA e a produtora de espectáculos UAU, esta mostra apresenta obras de artistas como Filippo Mazzola, Jacopo Ligozzi, Philippe de Champaigne, Bernini, Canova ou Thorvaldsen. "É um olhar focado numa espécie de retrato da condição humana, evocado peça a peça, na sua fragilidade, na sua eternidade, na sua precaridade, é uma viagem maravilhosa", destaca o director do museu, António Filipe Pimentel, para quem a colecção "vale pelo conjunto das peças que são extraordinárias". "Sucede que, por sorte nossa, a personagem que reuniu estas peças todas é um dos mitos do século XX, internacionalmente reconhecido e venerado, seria absurdo deixar de fora a personagem que justificou o olhar que conduziu a paulatina aquisição destas peças."

Uma personagem que se vai desvendando em cada obra exposta, em cada sala do museu, e que surge no final, a título excepcional, evocado na Biblioteca do MNAA, "num núcleo que reúne algumas das mais notáveis edições de FMR", a revista de arte com as iniciais de Franco Maria Ricci. "A biblioteca é o seu 'habitat', a sua casa é uma biblioteca." Paralelamente, está também prevista a realização de conferências e um colóquio, e ainda o lançamento de um catálogo, com o cunho do italiano em parceria com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

"Não se pode perceber a reunião destas obras sem se perceber o que está por trás", defende o director. Franco Maria Ricci tem uma colecção pessoal de obras de arte com cerca de 400 peças de desenho, escultura, pintura e objectos de artes decorativas, e que só foi ainda mostrada em Colorno, na região de Parma, em 2004. Em Lisboa, Pimentel garante que o que se vai ver "não é a duplicação dessa exposição, mas uma outra forma de mostrar esta colecção".

"Uma forma única e irrepetível", até porque, em Maio de 2015, Franco Maria Ricci inaugurará na sua propriedade, onde vive e trabalha, um museu com estas obras. E esse museu ficará exactamente no centro de mais um projecto grandioso do italiano, o labirinto de bambu, que é já considerado o maior labirinto do mundo. "As peças continuarão a ser solicitadas mas a colecção não voltará a ser vista assim noutro museu", aponta o director.

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