Costa alerta para rombo na Segurança Social

21-08-2015
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António Costa acusou ontem a coligação de provocar um "rombo" nas contas da Segurança Social com a proposta de introduzir o plafonamento das contribuições para a Segurança Social. Contas dos socialistas indicam que a Segurança Social pode perder, pelo menos 13% das receitas.

A acusação foi feita ontem pelo líder do PS, durante a apresentação das contas finais do programa eleitoral que o PS leva às urnas a 4 de Outubro. Se o plafonamento se aplicar a salários superiores a 2.000 euros mensais então só abrange 8% dos trabalhadores e provoca uma perda de 17% da receita, estimou o secretário-geral do partido. Costa avançou ainda com outra possibilidade: se o plafonamento se aplicar a salários superiores a 2.500 euros, aplica-se a 5% dos trabalhadores, implicando então uma redução de 13% nas receitas.

O líder socialista defendeu que o programa da coligação tem "duas marcas: continuidade da austeridade e novas aventuras por radicalismo ideológico", sendo a "privatização da Segurança Social o exemplo mais claro".

A Segurança Social tem sido um dos temas mais polémicos da pré-campanha. Mas apesar das críticas feitas pelo PS ao programa da coligação nesta área, PSD/CDS optaram ontem pelo silêncio. A coligação Portugal à Frente decidiu reagir apenas hoje às contas dos socialistas para que a sua mensagem não se misturasse com a do PS. Fonte do PSD confirmou ao Diário Económico que, com base numa estratégia de "ping-pong", um elemento da direcção social-democrata "reagirá amanhã [hoje]" ao impacto financeiro das medidas constantes do programa eleitoral de António Costa. No entanto, alguns membros do PSD usaram ontem o Facebook para dar o tom daquela que deverá ser hoje a reacção: António Costa ainda "promete mais" que o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Foram estas a palavras escritas tanto por Hugo Soares, vice-presidente da bancada social-democrata, como por Duarte Marques, ex-líder da JSD, que lembraram que Sócrates prometeu criar 150 mil empregos enquanto Costa sobe a parada para 207 mil postos de trabalho. "Está tudo dito", rematou Duarte Marques.

António Costa acusou ontem a coligação de provocar um "rombo" nas contas da Segurança Social com a proposta de introduzir o plafonamento das contribuições para a Segurança Social. Contas dos socialistas indicam que a Segurança Social pode perder, pelo menos 13% das receitas.

A acusação foi feita ontem pelo líder do PS, durante a apresentação das contas finais do programa eleitoral que o PS leva às urnas a 4 de Outubro. Se o plafonamento se aplicar a salários superiores a 2.000 euros mensais então só abrange 8% dos trabalhadores e provoca uma perda de 17% da receita, estimou o secretário-geral do partido. Costa avançou ainda com outra possibilidade: se o plafonamento se aplicar a salários superiores a 2.500 euros, aplica-se a 5% dos trabalhadores, implicando então uma redução de 13% nas receitas.

O líder socialista defendeu que o programa da coligação tem "duas marcas: continuidade da austeridade e novas aventuras por radicalismo ideológico", sendo a "privatização da Segurança Social o exemplo mais claro".

A Segurança Social tem sido um dos temas mais polémicos da pré-campanha. Mas apesar das críticas feitas pelo PS ao programa da coligação nesta área, PSD/CDS optaram ontem pelo silêncio. A coligação Portugal à Frente decidiu reagir apenas hoje às contas dos socialistas para que a sua mensagem não se misturasse com a do PS. Fonte do PSD confirmou ao Diário Económico que, com base numa estratégia de "ping-pong", um elemento da direcção social-democrata "reagirá amanhã [hoje]" ao impacto financeiro das medidas constantes do programa eleitoral de António Costa. No entanto, alguns membros do PSD usaram ontem o Facebook para dar o tom daquela que deverá ser hoje a reacção: António Costa ainda "promete mais" que o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Foram estas a palavras escritas tanto por Hugo Soares, vice-presidente da bancada social-democrata, como por Duarte Marques, ex-líder da JSD, que lembraram que Sócrates prometeu criar 150 mil empregos enquanto Costa sobe a parada para 207 mil postos de trabalho. "Está tudo dito", rematou Duarte Marques.

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