Os dados confirmam: 4 anos que valeram a pena para Portugal

06-10-2015
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O esforço dos portugueses tem sido compensado por uma crescimento económico indiscutível, pela queda acentuada do desemprego e pelo aumento da confiança das empresas. A dívida pública está mais baixa e o défice já não nos envergonha. Nem tudo foi perfeito, mas acredito que foi dado demasiado destaque a alguns erros e escasso mérito a muitos sucessos

O Governo tomou posse há 4 anos. Passos Coelho é Primeiro-Ministro português há 48 meses e há mais de 1400 dias que Portugal foi deixando de estar na última fila da UE e é hoje um Estado Membro respeitado. Curiosamente, a expressão "bom aluno" é hoje politicamente incorreta em Portugal, mas este governo não foi apenas um aluno aplicado, foi um parceiro interventivo, determinante na criação da União Bancária e apresentou um modelo de reforma da União Económica e Monetária. Sim, Portugal foi testemunha privilegiada das virtudes, mas também dos erros, da regulação europeia e não deixou de apresentar as suas propostas de reforma.

Esforço dos portugueses valeu a pena

Perante a dimensão dos sacrifícios previstos no Memorando negociado pelo PS, que mereceu o acordo do PSD e do CDS, referi muitas vezes que os portugueses só dariam uma nova oportunidade a um Governo PSD/CDS com a certeza inequívoca de que todos os sacrifícios e reformas valeram a pena.

Também há quatro anos, Passos Coelho disse que só em 2015/2016 seria possível abrandar a austeridade - muitos dos que então o acusaram de falta de sensibilidade, hoje acusam-no de eleitoralismo. Talvez o maior trunfo desta coligação seja mesmo a sua previsibilidade: foram 4 anos que mais pareceram 8, pelos sacrifícios pedidos mas também pelas inúmeras reformas que foram feitas, num cenário de grande austeridade. Nem tudo foi bom, nem tudo foi bem feito, mas acredito que foi dado demasiado destaque a alguns erros e escasso mérito a muitos sucessos.

Governo já resolveu parte dos erros do PS, mas não todos

Hoje, Portugal está mais forte, já não tem esqueletos no armário, a dívida das autarquias já não está escondida mas está paga, a dívida das empresas públicas já não está debaixo do tapete mas está assumida e entra nas contas públicas, as rendas da energia foram renegociadas, dezenas de PPP's viram os seus encargos reduzidos, os hospitais funcionam melhor e há mais gente com acesso a cuidados de saúde, as fraudes nos diversos setores do Estado foram combatidas como nunca.

Muito ainda há a fazer mas, passados 4 anos, Portugal está melhor e mais forte. O emprego há 5 meses consecutivos que cresce a uma média de 10 mil empregos/mês, as exportações estão em alta, a produção industrial tem aumentado mais do que na UE e até a construção civil voltou a crescer como há muito não acontecia (felizmente devido ao setor privado e não ao Estado). Os níveis de confiança dos empresários voltaram ao topo e a agricultura incrementou atividade como em poucos países da Europa.

Cofres cheios são como um seguro "contra terceiros"

Bem sei que a Grécia e a UE não chegaram ainda a acordo, acredito que o farão em breve, mas tenho a certeza de que Portugal está hoje mais preparado para enfrentar a instabilidade criada pelos problemas gregos - não digo que está imune!-, está mais protegido. Os famosos "cofres cheios" permitem a Portugal evitar ir ao mercado em condições menos favoráveis que possam ser criadas pela instabilidade europeia. Os "cofres cheios" são uma espécie de seguro contra terceiros que nos permitem uma alternativa, dão segurança.

Solução do PS tem resultado na situação grega

Infelizmente, o fracasso grego tem sido um termo de comparação para os portugueses que podem ver na Grécia o resultado das políticas que a oposição, sem excepção, tem defendido. Não posso deixar de salientar o dano que já foi causado à economia grega e ao seu povo nos últimos meses. Sim, o desemprego na Grécia não parou de crescer com a tomada de posse do Syriza, a economia retraiu-se ainda mais. O anterior Governo grego, com menos arrogância e populismo, alcançou um perdão de 50% da dívida.

Já não é um mito: Portugal está mesmo melhor

Por cá, a oposição tenta enganar os eleitores dizendo que o sucesso do programa de ajustamento português varia entre o mito e a responsabilidade exclusiva do BCE. Mas quando os números e as estatísticas confirmam o indesmentível, então, mais do que nunca, temos a certeza de que estes 4 anos valeram a pena. Portugal e os portugueses estão melhor, na mesma medida em que a oposição está pior, mais desacreditada, mais desligada da realidade e sem a coragem para assumir soluções em vez de esconder problemas. As sondagens, que valem o que valem, dão pelo menos um incentivo de confiança a quem assumiu, desde o início, o desígnio de tirar Portugal da bancarrota.

Hoje a maioria dos portugueses pode até “não morrer de amores” por PSD e o CDS, mas tem respeito por uma coligação que sempre disse a verdade. Valeram a pena os sacrifícios, porque, hoje, o país e as pessoas estão melhor e têm um futuro sustentável à sua frente.

Já o PS, enterrou o país e o que nos oferece agora, depois da tormenta, é a viagem de regresso ao passado. Sem dó nem piedade, mas com uma "grande cara de pau".

O esforço dos portugueses tem sido compensado por uma crescimento económico indiscutível, pela queda acentuada do desemprego e pelo aumento da confiança das empresas. A dívida pública está mais baixa e o défice já não nos envergonha. Nem tudo foi perfeito, mas acredito que foi dado demasiado destaque a alguns erros e escasso mérito a muitos sucessos

O Governo tomou posse há 4 anos. Passos Coelho é Primeiro-Ministro português há 48 meses e há mais de 1400 dias que Portugal foi deixando de estar na última fila da UE e é hoje um Estado Membro respeitado. Curiosamente, a expressão "bom aluno" é hoje politicamente incorreta em Portugal, mas este governo não foi apenas um aluno aplicado, foi um parceiro interventivo, determinante na criação da União Bancária e apresentou um modelo de reforma da União Económica e Monetária. Sim, Portugal foi testemunha privilegiada das virtudes, mas também dos erros, da regulação europeia e não deixou de apresentar as suas propostas de reforma.

Esforço dos portugueses valeu a pena

Perante a dimensão dos sacrifícios previstos no Memorando negociado pelo PS, que mereceu o acordo do PSD e do CDS, referi muitas vezes que os portugueses só dariam uma nova oportunidade a um Governo PSD/CDS com a certeza inequívoca de que todos os sacrifícios e reformas valeram a pena.

Também há quatro anos, Passos Coelho disse que só em 2015/2016 seria possível abrandar a austeridade - muitos dos que então o acusaram de falta de sensibilidade, hoje acusam-no de eleitoralismo. Talvez o maior trunfo desta coligação seja mesmo a sua previsibilidade: foram 4 anos que mais pareceram 8, pelos sacrifícios pedidos mas também pelas inúmeras reformas que foram feitas, num cenário de grande austeridade. Nem tudo foi bom, nem tudo foi bem feito, mas acredito que foi dado demasiado destaque a alguns erros e escasso mérito a muitos sucessos.

Governo já resolveu parte dos erros do PS, mas não todos

Hoje, Portugal está mais forte, já não tem esqueletos no armário, a dívida das autarquias já não está escondida mas está paga, a dívida das empresas públicas já não está debaixo do tapete mas está assumida e entra nas contas públicas, as rendas da energia foram renegociadas, dezenas de PPP's viram os seus encargos reduzidos, os hospitais funcionam melhor e há mais gente com acesso a cuidados de saúde, as fraudes nos diversos setores do Estado foram combatidas como nunca.

Muito ainda há a fazer mas, passados 4 anos, Portugal está melhor e mais forte. O emprego há 5 meses consecutivos que cresce a uma média de 10 mil empregos/mês, as exportações estão em alta, a produção industrial tem aumentado mais do que na UE e até a construção civil voltou a crescer como há muito não acontecia (felizmente devido ao setor privado e não ao Estado). Os níveis de confiança dos empresários voltaram ao topo e a agricultura incrementou atividade como em poucos países da Europa.

Cofres cheios são como um seguro "contra terceiros"

Bem sei que a Grécia e a UE não chegaram ainda a acordo, acredito que o farão em breve, mas tenho a certeza de que Portugal está hoje mais preparado para enfrentar a instabilidade criada pelos problemas gregos - não digo que está imune!-, está mais protegido. Os famosos "cofres cheios" permitem a Portugal evitar ir ao mercado em condições menos favoráveis que possam ser criadas pela instabilidade europeia. Os "cofres cheios" são uma espécie de seguro contra terceiros que nos permitem uma alternativa, dão segurança.

Solução do PS tem resultado na situação grega

Infelizmente, o fracasso grego tem sido um termo de comparação para os portugueses que podem ver na Grécia o resultado das políticas que a oposição, sem excepção, tem defendido. Não posso deixar de salientar o dano que já foi causado à economia grega e ao seu povo nos últimos meses. Sim, o desemprego na Grécia não parou de crescer com a tomada de posse do Syriza, a economia retraiu-se ainda mais. O anterior Governo grego, com menos arrogância e populismo, alcançou um perdão de 50% da dívida.

Já não é um mito: Portugal está mesmo melhor

Por cá, a oposição tenta enganar os eleitores dizendo que o sucesso do programa de ajustamento português varia entre o mito e a responsabilidade exclusiva do BCE. Mas quando os números e as estatísticas confirmam o indesmentível, então, mais do que nunca, temos a certeza de que estes 4 anos valeram a pena. Portugal e os portugueses estão melhor, na mesma medida em que a oposição está pior, mais desacreditada, mais desligada da realidade e sem a coragem para assumir soluções em vez de esconder problemas. As sondagens, que valem o que valem, dão pelo menos um incentivo de confiança a quem assumiu, desde o início, o desígnio de tirar Portugal da bancarrota.

Hoje a maioria dos portugueses pode até “não morrer de amores” por PSD e o CDS, mas tem respeito por uma coligação que sempre disse a verdade. Valeram a pena os sacrifícios, porque, hoje, o país e as pessoas estão melhor e têm um futuro sustentável à sua frente.

Já o PS, enterrou o país e o que nos oferece agora, depois da tormenta, é a viagem de regresso ao passado. Sem dó nem piedade, mas com uma "grande cara de pau".

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