JSD quer "sinais exteriores de coesão" no Governo

14-10-2015
marcar artigo

O líder da Juventude Social-Democrata pede também ao primeiro-ministro "muito empenho na relação com os parceiros sociais".

O líder da Juventude Social-Democrata apelou hoje a "sinais exteriores de coesão" na coligação governamental e pediu ao primeiro-ministro "muito empenho na relação com os parceiros sociais", porque só com acordo social as reformas estruturais podem prosseguir.

"Espero que durante o dia de hoje possam surgir sinais importantes de coesão na coligação e sobretudo no Governo. É um apelo que fazemos, é que os dois partidos se entendam e que revelem isso cá para fora, porque acredito que a imagem que está a ser exteriorizada é pior do que a realidade", disse à agência Lusa o líder da JSD, Duarte Marques, no dia em que Passos Coelho reúne com a Comissão Política do PSD para avaliar a posição assumida pelo parceiro de coligação face às novas medidas de austeridade, sobretudo o anunciado aumento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores.

Sublinhado que o país está pouco habituado a Governos de coligação, e que estes são algo normal noutros países, Duarte Marques afirmou que, "se divergências políticas e de opinião são normais dentro de um partido, são-no ainda mais numa coligação de dois partidos".

"O que é importante é saberem quando é tempo de parar e procurarem dentro das ideias e esforços de cada um o consenso necessário para continuar a levar o país para a frente", considerou o líder da JSD.

País não pode suportar crise política

Duarte Marques entende que é "um exagero" falar numa coligação "ferida de morte", como tem sido avançado por alguns comentadores políticos, e defendeu que o país "não pode suportar" uma crise política.

O dirigente da JSD apelou, por isso, ao primeiro-ministro, um entendimento com os parceiros sociais, com os quais reúne esta manhã, com a contestação à proposta governamental sobre a TSU na agenda.

"O caminho de sucesso que tem sido levado a cabo nas reformas só pode prosseguir com algum acordo social, sobretudo com uma boa relação com os parceiros sociais, e esse é o apelo que deixo ao primeiro-ministro, o de muito empenho na relação com os parceiros sociais", disse.

Sobre a proposta do executivo de aumentar a TSU para os trabalhadores e diminuir esta contribuição do lado das empresas, Duarte Marques afirmou que a JSD ainda não quer assumir uma posição pública sobre o assunto.

"Já revelámos internamente o que achávamos, fizemos um conjunto de propostas relativamente aos cortes na despesa pública e queremos ouvir o primeiro-ministro também sobre se vai alterar alguma coisa ou não", justificou.

O líder da Juventude Social-Democrata pede também ao primeiro-ministro "muito empenho na relação com os parceiros sociais".

O líder da Juventude Social-Democrata apelou hoje a "sinais exteriores de coesão" na coligação governamental e pediu ao primeiro-ministro "muito empenho na relação com os parceiros sociais", porque só com acordo social as reformas estruturais podem prosseguir.

"Espero que durante o dia de hoje possam surgir sinais importantes de coesão na coligação e sobretudo no Governo. É um apelo que fazemos, é que os dois partidos se entendam e que revelem isso cá para fora, porque acredito que a imagem que está a ser exteriorizada é pior do que a realidade", disse à agência Lusa o líder da JSD, Duarte Marques, no dia em que Passos Coelho reúne com a Comissão Política do PSD para avaliar a posição assumida pelo parceiro de coligação face às novas medidas de austeridade, sobretudo o anunciado aumento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores.

Sublinhado que o país está pouco habituado a Governos de coligação, e que estes são algo normal noutros países, Duarte Marques afirmou que, "se divergências políticas e de opinião são normais dentro de um partido, são-no ainda mais numa coligação de dois partidos".

"O que é importante é saberem quando é tempo de parar e procurarem dentro das ideias e esforços de cada um o consenso necessário para continuar a levar o país para a frente", considerou o líder da JSD.

País não pode suportar crise política

Duarte Marques entende que é "um exagero" falar numa coligação "ferida de morte", como tem sido avançado por alguns comentadores políticos, e defendeu que o país "não pode suportar" uma crise política.

O dirigente da JSD apelou, por isso, ao primeiro-ministro, um entendimento com os parceiros sociais, com os quais reúne esta manhã, com a contestação à proposta governamental sobre a TSU na agenda.

"O caminho de sucesso que tem sido levado a cabo nas reformas só pode prosseguir com algum acordo social, sobretudo com uma boa relação com os parceiros sociais, e esse é o apelo que deixo ao primeiro-ministro, o de muito empenho na relação com os parceiros sociais", disse.

Sobre a proposta do executivo de aumentar a TSU para os trabalhadores e diminuir esta contribuição do lado das empresas, Duarte Marques afirmou que a JSD ainda não quer assumir uma posição pública sobre o assunto.

"Já revelámos internamente o que achávamos, fizemos um conjunto de propostas relativamente aos cortes na despesa pública e queremos ouvir o primeiro-ministro também sobre se vai alterar alguma coisa ou não", justificou.

marcar artigo