Duarte Marques pede esclarecimentos ao Banco de Portugal sobre BPN e Constâncio

04-05-2014
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Duarte Marques pede esclarecimentos ao Banco de Portugal sobre BPN e Constâncio

O deputado do PSD pretende que a autoridade supervisora, liderada por Carlos Costa, explique que medidas tomou para fiscalizar o Banco Português de Negócios. E quer ainda saber se Vítor Constâncio, quando era governador do Banco de Portugal, foi alertado por Durão Barroso ara o caso BPN.

Duarte Marques quer saber qual o papel do regulador no processo BNP e referiu ao Negócios que dará amanhã entrada no Parlamento um requerimento nesse sentido, dirigido ao governador do Banco de Portugal.

“Venho por este meio colocar um conjunto de questões relacionadas com a actuação do Banco de Portugal”, já que “durante as duas comissões de inquérito desenvolvidas pela AR ficaram confirmadas falhas sistémicas e operacionais da entidade reguladora do sector, o Banco de Portugal, então liderado por Vítor Constâncio”, sublinha o documento do social-democrata, a que o Negócios teve acesso, e que surge na sequência da entrevista dada no último fim-de-semana pelo ex-primeiro-ministro de Portugal e actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ao jornal “Expresso”.

Duarte Marques recorda que o processo de nacionalização do BPN poderá ascender a um custo de oito mil milhões de euros aos contribuintes portugueses, “sendo que a avaliação final do prejuízo que o banco causou ao erário público será apenas determinado após concluída a alienação de todo o ex-património do banco que se encontra à guarda do Estado e após terem sido resolvidos os litígios judiciais em curso”.

“Na sequência da referida entrevista de Durão Barroso, ficámos a saber que o então primeiro-ministro de Portugal alertou por três vezes o então governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, para alegados problemas relacionados com as operações do BPN”, refere o deputado.

E acrescenta: “Durão Barroso ocupou o cargo de primeiro-ministro entre Março de 2002 e Junho de 2004, logo devemos aferir que, ao longo de pouco mais de dois anos, o então governador do Banco de Portugal foi questionado três vezes sobre esta matéria pelo próprio primeiro-ministro de Portugal”.

Estes factos “nunca foram mencionados publicamente, muito menos esclarecidos, nas duas comissões de inquérito que decorreram no Parlamento português sobre esta matéria. Esta informação trazida agora a público por Durão Barroso constitui um dado novo que deve ser esclarecido“, exige Duarte Marques.

Duarte Marques pede esclarecimentos ao Banco de Portugal sobre BPN e Constâncio

O deputado do PSD pretende que a autoridade supervisora, liderada por Carlos Costa, explique que medidas tomou para fiscalizar o Banco Português de Negócios. E quer ainda saber se Vítor Constâncio, quando era governador do Banco de Portugal, foi alertado por Durão Barroso ara o caso BPN.

Duarte Marques quer saber qual o papel do regulador no processo BNP e referiu ao Negócios que dará amanhã entrada no Parlamento um requerimento nesse sentido, dirigido ao governador do Banco de Portugal.

“Venho por este meio colocar um conjunto de questões relacionadas com a actuação do Banco de Portugal”, já que “durante as duas comissões de inquérito desenvolvidas pela AR ficaram confirmadas falhas sistémicas e operacionais da entidade reguladora do sector, o Banco de Portugal, então liderado por Vítor Constâncio”, sublinha o documento do social-democrata, a que o Negócios teve acesso, e que surge na sequência da entrevista dada no último fim-de-semana pelo ex-primeiro-ministro de Portugal e actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ao jornal “Expresso”.

Duarte Marques recorda que o processo de nacionalização do BPN poderá ascender a um custo de oito mil milhões de euros aos contribuintes portugueses, “sendo que a avaliação final do prejuízo que o banco causou ao erário público será apenas determinado após concluída a alienação de todo o ex-património do banco que se encontra à guarda do Estado e após terem sido resolvidos os litígios judiciais em curso”.

“Na sequência da referida entrevista de Durão Barroso, ficámos a saber que o então primeiro-ministro de Portugal alertou por três vezes o então governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, para alegados problemas relacionados com as operações do BPN”, refere o deputado.

E acrescenta: “Durão Barroso ocupou o cargo de primeiro-ministro entre Março de 2002 e Junho de 2004, logo devemos aferir que, ao longo de pouco mais de dois anos, o então governador do Banco de Portugal foi questionado três vezes sobre esta matéria pelo próprio primeiro-ministro de Portugal”.

Estes factos “nunca foram mencionados publicamente, muito menos esclarecidos, nas duas comissões de inquérito que decorreram no Parlamento português sobre esta matéria. Esta informação trazida agora a público por Durão Barroso constitui um dado novo que deve ser esclarecido“, exige Duarte Marques.

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