A economia russa sofreu, entre Abril e Junho deste ano, a maior contracção desde 2009, depois de uma crise cambial que abalou a procura dos consumidores, enquanto a venda de petróleo ameaça arrastar o país para uma recessão mais profunda.
O Produto Interno Bruto da Rússia contraiu 4,6% no segundo trimestre do ano, em relação ao ano passado, após uma queda de 2,2% nos três meses anteriores, segundo o Serviço Federal de Estatística de Moscovo, citando dados ainda preliminares.
Este valor fica aquém da média de 4,5% de queda do PIB prevista pelos analistas da Bloomberg. O Ministério da Economia, por sua vez, previa uma contracção ainda menor no período em causa: 4,4%.
Maior exportador de energia do mundo, a Rússia está a sofrer a sua primeira recessão em seis anos devido à queda do preço do petróleo, à maior crise da moeda do país desde 1998 e ao aumento da inflação que corroeu o poder de compra dos consumidores, com as sanções à Ucrânia a sufocarem o acesso ao mercado de capitais.
"Com o crescimento no segundo trimestre a surpreender pela negativa, talvez muito mais importante ainda seja o facto de as perspectivas para a economia russa no terceiro trimestre se terem deteriorado", afirmou Piotr Matys , analista do Rabobank. " O banco central pode ter que fazer uma pausa no ciclo de suavização da política monetária, numa altura em que os bancos locais estão a sofrer cortes nas fontes externas de financiamento ".
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A economia russa sofreu, entre Abril e Junho deste ano, a maior contracção desde 2009, depois de uma crise cambial que abalou a procura dos consumidores, enquanto a venda de petróleo ameaça arrastar o país para uma recessão mais profunda.
O Produto Interno Bruto da Rússia contraiu 4,6% no segundo trimestre do ano, em relação ao ano passado, após uma queda de 2,2% nos três meses anteriores, segundo o Serviço Federal de Estatística de Moscovo, citando dados ainda preliminares.
Este valor fica aquém da média de 4,5% de queda do PIB prevista pelos analistas da Bloomberg. O Ministério da Economia, por sua vez, previa uma contracção ainda menor no período em causa: 4,4%.
Maior exportador de energia do mundo, a Rússia está a sofrer a sua primeira recessão em seis anos devido à queda do preço do petróleo, à maior crise da moeda do país desde 1998 e ao aumento da inflação que corroeu o poder de compra dos consumidores, com as sanções à Ucrânia a sufocarem o acesso ao mercado de capitais.
"Com o crescimento no segundo trimestre a surpreender pela negativa, talvez muito mais importante ainda seja o facto de as perspectivas para a economia russa no terceiro trimestre se terem deteriorado", afirmou Piotr Matys , analista do Rabobank. " O banco central pode ter que fazer uma pausa no ciclo de suavização da política monetária, numa altura em que os bancos locais estão a sofrer cortes nas fontes externas de financiamento ".