Os trabalhadores da TAP estão irredutíveis. Só não há greve se o Governo suspender a privatização da companhia aérea, e o Governo já disse que não vai recuar neste processo. Um impasse que poderá abrir caminho à requisição civil.
Após uma reunião de várias horas, os 12 sindicatos enviaram ao Governo "um memorando visando a suspensão do processo de reprivatização e da greve convocada para os dias 27 a 30 de Dezembro", lê-se no comunicado enviado ao início da noite às redacções. Ao Diário Económico, fonte da direcção de um dos 12 sindicatos da TAP é ainda mais claro: "Não aceitamos discutir nada com este processo de privatização em cima da mesa".
A falta de consenso poderá levar o Governo a avançar com uma requisição civil e, assim, limitar o impactos de uma greve que é capaz de deixar em terra cerca de 130 mil pessoas e causar um prejuízo na ordem dos 36 milhões de euros à TAP.
Pires de Lima disse na sexta-feira, altura em que os sindicatos se recusaram a comentar o conteúdo da reunião com a tutela, que havia sido proposta aos trabalhadores a criação de um grupo de trabalho com vista à discussão da privatização.
O Governo esperava, assim, receber ontem um documento em que constassem os pontos a discutir no âmbito desse grupo de trabalho, que serviria para envolver os sindicatos na elaboração do caderno de encargos.
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Os trabalhadores da TAP estão irredutíveis. Só não há greve se o Governo suspender a privatização da companhia aérea, e o Governo já disse que não vai recuar neste processo. Um impasse que poderá abrir caminho à requisição civil.
Após uma reunião de várias horas, os 12 sindicatos enviaram ao Governo "um memorando visando a suspensão do processo de reprivatização e da greve convocada para os dias 27 a 30 de Dezembro", lê-se no comunicado enviado ao início da noite às redacções. Ao Diário Económico, fonte da direcção de um dos 12 sindicatos da TAP é ainda mais claro: "Não aceitamos discutir nada com este processo de privatização em cima da mesa".
A falta de consenso poderá levar o Governo a avançar com uma requisição civil e, assim, limitar o impactos de uma greve que é capaz de deixar em terra cerca de 130 mil pessoas e causar um prejuízo na ordem dos 36 milhões de euros à TAP.
Pires de Lima disse na sexta-feira, altura em que os sindicatos se recusaram a comentar o conteúdo da reunião com a tutela, que havia sido proposta aos trabalhadores a criação de um grupo de trabalho com vista à discussão da privatização.
O Governo esperava, assim, receber ontem um documento em que constassem os pontos a discutir no âmbito desse grupo de trabalho, que serviria para envolver os sindicatos na elaboração do caderno de encargos.