Serviço de Transplantação de Medula Óssea

13-09-2015
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O Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO) é inaugurado a 12 de outubro de 1988, localizando-se no piso 2 do Edifício B e dispondo de cinco quartos, dois com fluxo laminar horizontal e três com ar condicionado, pressão positiva e filtros HEPA. Durante os meses subsequentes são tratados doentes com leucemias agudas com o objetivo de testar os circuitos instalados e implementar uma rotina de tratamento adequado a este tipo de doentes.

O 1º transplante de progenitores hematopoiétcos (TPH) realiza-se a 21 de junho de 1989, num doente com LLA e a partir de dador familiar HLA idêntico. A partir desse momento, e de forma progressiva, desenvolve-se um programa de transplantação do qual se salienta o autotransplante com progenitores hematopoiéticos de medula óssea (1992), o auto e alotransplante com progenitores hematopoiéticos de sangue periférico (1994), os alotransplantes de dador não relacionado (1996), os alotransplantes com seleção positiva de células CD 34+ (1997), alotransplantes com regimes de condicionamento não mieloablativos (1998), transplantes haploidênticos (2000), transplantes com unidades múltiplas de sangue de cordão umbilical (2007) e autotransplantes em doenças auto-imunes (2012). A par de um número crescente de doentes transplantados, o STMO desenvolve trabalho de investigação clínica que dá origem a trabalhos científicos que são apresentados em Congressos/Reuniões científicas nacionais e internacionais, muitos deles objeto de publicação. O STMO contribui também para a formação de Médicos Especialistas das áreas da Hematologia Clínica, Oncologia Médica e Medicina Interna.

A 5 de setembro de 2005, o internamento é transferido para o piso 11 do Edifício A, onde passa a dispor de 18 quartos com ar condicionado, pressão positiva e filtros HEPA, sendo que nove ainda dispõem de fluxo laminar vertical. Dois dos quartos estão adaptados para doentes com mobilidade deficiente.

Em 2009, o STMO abre um “website” com o objetivo de dar a conhecer a sua atividade e fornecer informação aos doentes. De forma regular, o STMO faz mais de 150 transplantes por ano, sendo responsável por cerca de 1/3 do total de TPH e 50% dos TPH alogénicos realizados no país. No final de 2012, o número total de transplantes realizados é de 1775, sendo 854 alogénicos e 921 autologos. Nos últimos três anos tem aumentado de forma muito significativa o número de transplantes a partir de dador não aparentado. Em novembro de 2010, é auditado pela Autoridade dos Serviços de Sangue e Transplantação, sendo certificado para todos os tipos de transplante hematopoiético, aplicação de células CD 3+ e importação de células progenitoras hematopoiéticas. A importação de células hematopoiéticas dos Estados Unidos da América obedece a legislação própria sendo a licença concedida pela Food and Drug Administration e renovada anualmente. É membro do European Group for Blood and Marrow Transplantation (EBMT -Full Member) e do Center for International Blood and Marrow Transplant Research (CIBMTR).

O Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO) é inaugurado a 12 de outubro de 1988, localizando-se no piso 2 do Edifício B e dispondo de cinco quartos, dois com fluxo laminar horizontal e três com ar condicionado, pressão positiva e filtros HEPA. Durante os meses subsequentes são tratados doentes com leucemias agudas com o objetivo de testar os circuitos instalados e implementar uma rotina de tratamento adequado a este tipo de doentes.

O 1º transplante de progenitores hematopoiétcos (TPH) realiza-se a 21 de junho de 1989, num doente com LLA e a partir de dador familiar HLA idêntico. A partir desse momento, e de forma progressiva, desenvolve-se um programa de transplantação do qual se salienta o autotransplante com progenitores hematopoiéticos de medula óssea (1992), o auto e alotransplante com progenitores hematopoiéticos de sangue periférico (1994), os alotransplantes de dador não relacionado (1996), os alotransplantes com seleção positiva de células CD 34+ (1997), alotransplantes com regimes de condicionamento não mieloablativos (1998), transplantes haploidênticos (2000), transplantes com unidades múltiplas de sangue de cordão umbilical (2007) e autotransplantes em doenças auto-imunes (2012). A par de um número crescente de doentes transplantados, o STMO desenvolve trabalho de investigação clínica que dá origem a trabalhos científicos que são apresentados em Congressos/Reuniões científicas nacionais e internacionais, muitos deles objeto de publicação. O STMO contribui também para a formação de Médicos Especialistas das áreas da Hematologia Clínica, Oncologia Médica e Medicina Interna.

A 5 de setembro de 2005, o internamento é transferido para o piso 11 do Edifício A, onde passa a dispor de 18 quartos com ar condicionado, pressão positiva e filtros HEPA, sendo que nove ainda dispõem de fluxo laminar vertical. Dois dos quartos estão adaptados para doentes com mobilidade deficiente.

Em 2009, o STMO abre um “website” com o objetivo de dar a conhecer a sua atividade e fornecer informação aos doentes. De forma regular, o STMO faz mais de 150 transplantes por ano, sendo responsável por cerca de 1/3 do total de TPH e 50% dos TPH alogénicos realizados no país. No final de 2012, o número total de transplantes realizados é de 1775, sendo 854 alogénicos e 921 autologos. Nos últimos três anos tem aumentado de forma muito significativa o número de transplantes a partir de dador não aparentado. Em novembro de 2010, é auditado pela Autoridade dos Serviços de Sangue e Transplantação, sendo certificado para todos os tipos de transplante hematopoiético, aplicação de células CD 3+ e importação de células progenitoras hematopoiéticas. A importação de células hematopoiéticas dos Estados Unidos da América obedece a legislação própria sendo a licença concedida pela Food and Drug Administration e renovada anualmente. É membro do European Group for Blood and Marrow Transplantation (EBMT -Full Member) e do Center for International Blood and Marrow Transplant Research (CIBMTR).

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