Médicos de família precisam-se, reivindica PCP/Porto

08-10-2015
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Mais de 100 mil utentes não têm médico de família no distrito do Porto, diz Diana Ferreira. Deputada do PCP afirma que o Ministério da Saúde será confrontado esta semana com uma série de questões sobre o "caos no setor".

O número de utentes sem médico no Distrito do Porto, e que no final do ano já ultrapassava os 100 mil pacientes, "não para de crescer e a tendência é para piorar", afirma ao Expresso Diana Ferreira, que avança que o Grupo Parlamentar do PCP vai confrontar, "por escrito", o Ministério da Saúde sobre "o caos vivido" na saúde.

Em conferência de imprensa esta segunda-feira, no Porto, a Direção Regional do PCP sustentou que a situação dramática vivida nas urgências hospitalares "é consequência da falta de investimento do SNS e, pior do que isso, dos brutais cortes na saúde e em todas as áreas da vida económica e social".

As mortes, as longas horas de espera de atendimento nas urgências, a acumulação de doentes em macas nos corredores, a sobrecarga de horária de médicos e enfermeiros foram alguns dos exemplos apontados PCP como "resultado das opções políticas do Governo PSD/CDS".

O encerramento de hospitais, centros de saúde ou unidades de saúde familiar e "a opção deliberada pela transferência de serviços para o setor privado" são outros problemas para os quais os comunistas querem respostas do Governo, propondo, entre outras medidas, "a reversão do processo de encerramento de serviços, a eliminação de taxas moderadoras, o fim do emprego precário".

Um reforço do investimento nos cuidados de saúde primários é uma das principais reivindicações apresentadas por Diana Ferreira, deputada que alerta para graves situações de défice de médicos nos centros de saúde de Amarante (13.468 utentes sem médico de família), Felgueiras (mais de 13 mil pacientes sem assistência) e Marco de Canaveses (mais de 10 mil).

Na cidade do Porto, entre os casos mais alarmantes foram apontados os centros da Foz do Douro e de Aldoar, defendendo a deputada do PCP que se está "a criar uma saúde para ricos e uma saúde para pobres".

No decurso da conferência de imprensa foi deixado ainda o alerta para o recrudescimento da tuberculose na região do Vale de Sousa e Baixo Tâmega, uma das regiões mais pobres e com "os mais altos índices da doença" da União Europeia. "Numa região com tantas carências sociais, é lamentável que sejam também os mais desprotegidos no acesso aos cuidados de saúde primários", acrescenta Diana Ferreira.

Mais de 100 mil utentes não têm médico de família no distrito do Porto, diz Diana Ferreira. Deputada do PCP afirma que o Ministério da Saúde será confrontado esta semana com uma série de questões sobre o "caos no setor".

O número de utentes sem médico no Distrito do Porto, e que no final do ano já ultrapassava os 100 mil pacientes, "não para de crescer e a tendência é para piorar", afirma ao Expresso Diana Ferreira, que avança que o Grupo Parlamentar do PCP vai confrontar, "por escrito", o Ministério da Saúde sobre "o caos vivido" na saúde.

Em conferência de imprensa esta segunda-feira, no Porto, a Direção Regional do PCP sustentou que a situação dramática vivida nas urgências hospitalares "é consequência da falta de investimento do SNS e, pior do que isso, dos brutais cortes na saúde e em todas as áreas da vida económica e social".

As mortes, as longas horas de espera de atendimento nas urgências, a acumulação de doentes em macas nos corredores, a sobrecarga de horária de médicos e enfermeiros foram alguns dos exemplos apontados PCP como "resultado das opções políticas do Governo PSD/CDS".

O encerramento de hospitais, centros de saúde ou unidades de saúde familiar e "a opção deliberada pela transferência de serviços para o setor privado" são outros problemas para os quais os comunistas querem respostas do Governo, propondo, entre outras medidas, "a reversão do processo de encerramento de serviços, a eliminação de taxas moderadoras, o fim do emprego precário".

Um reforço do investimento nos cuidados de saúde primários é uma das principais reivindicações apresentadas por Diana Ferreira, deputada que alerta para graves situações de défice de médicos nos centros de saúde de Amarante (13.468 utentes sem médico de família), Felgueiras (mais de 13 mil pacientes sem assistência) e Marco de Canaveses (mais de 10 mil).

Na cidade do Porto, entre os casos mais alarmantes foram apontados os centros da Foz do Douro e de Aldoar, defendendo a deputada do PCP que se está "a criar uma saúde para ricos e uma saúde para pobres".

No decurso da conferência de imprensa foi deixado ainda o alerta para o recrudescimento da tuberculose na região do Vale de Sousa e Baixo Tâmega, uma das regiões mais pobres e com "os mais altos índices da doença" da União Europeia. "Numa região com tantas carências sociais, é lamentável que sejam também os mais desprotegidos no acesso aos cuidados de saúde primários", acrescenta Diana Ferreira.

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