Cientista galardoado hoje com o Nobel morreu na sexta-feira

03-10-2011
marcar artigo

“A Fundação Nobel reconheceu Ralph Steinman pelas suas descobertas seminais relacionadas com as respostas imunitárias do corpo”, lê-se num comunicado da Universidade Rockefeller, onde Steinman trabalhava como imunologista e biólogo. “Mas a notícia tem um sabor amargo, porque também soubemos nesta manhã, através da família de Ralph, que ele faleceu há alguns dias depois de uma longa batalha contra o cancro.”

A fundação só soube da morte do cientista depois de atribuir o prémio. “Acabámos de saber da notícia. Só podemos lamentar que ele não tenha tido a alegria [de receber o prémio]”, disse na tarde desta segunda-feira a secretária do comité do Nobel, citada pela AFP, que garantiu que a Steinman continuaria a ser o galardoado. “Não vamos nomear uma nova pessoa, essa é a nossa decisão”, disse.

Steinman iria ficar com metade do valor do prémio, de um milhão de euros. A outra metade iria para o norte-americano Bruce Beutler, de 53 anos e para o francês Jules Hoffmann, 70 anos. O comité continua a estudar qual vai ser o destino do prémio. “Vamos estudar, de uma forma prática, como é que o prémio vai ser dado… Vamos estudar o regulamento”, acrescentou.

Beutler e Hoffman foram premiados “pelas suas descobertas relacionadas com a activação do sistema imunitário inato”, refere o comité do Nobel. Já Steinman foi escolhido pela “descoberta das células dendríticas e o seu papel na imunidade adaptativa”.

O trabalho desenvolvido pelo cientista teve importância na luta contra o cancro de pâncreas. “A sua vida foi estendida utilizando a imunoterapia que ele criou, baseada nas células dendríticas”, lê-se no comunicado da Universidade.

Segundo a filha do cientista, Alexis Steinman, o pai não chegara a saber que era um dos possíveis nomeados para o Nobel. “Estamos todos muito emocionados que o trabalho intenso de muitos anos do nosso pai tenha sido reconhecido por um prémio Nobel. Ele dedicou a vida ao trabalho e à família e estaria verdadeiramente honrado”, disse Alexis Steinman, citada pela Reuters.

Notícia actualizada às 18h07

“A Fundação Nobel reconheceu Ralph Steinman pelas suas descobertas seminais relacionadas com as respostas imunitárias do corpo”, lê-se num comunicado da Universidade Rockefeller, onde Steinman trabalhava como imunologista e biólogo. “Mas a notícia tem um sabor amargo, porque também soubemos nesta manhã, através da família de Ralph, que ele faleceu há alguns dias depois de uma longa batalha contra o cancro.”

A fundação só soube da morte do cientista depois de atribuir o prémio. “Acabámos de saber da notícia. Só podemos lamentar que ele não tenha tido a alegria [de receber o prémio]”, disse na tarde desta segunda-feira a secretária do comité do Nobel, citada pela AFP, que garantiu que a Steinman continuaria a ser o galardoado. “Não vamos nomear uma nova pessoa, essa é a nossa decisão”, disse.

Steinman iria ficar com metade do valor do prémio, de um milhão de euros. A outra metade iria para o norte-americano Bruce Beutler, de 53 anos e para o francês Jules Hoffmann, 70 anos. O comité continua a estudar qual vai ser o destino do prémio. “Vamos estudar, de uma forma prática, como é que o prémio vai ser dado… Vamos estudar o regulamento”, acrescentou.

Beutler e Hoffman foram premiados “pelas suas descobertas relacionadas com a activação do sistema imunitário inato”, refere o comité do Nobel. Já Steinman foi escolhido pela “descoberta das células dendríticas e o seu papel na imunidade adaptativa”.

O trabalho desenvolvido pelo cientista teve importância na luta contra o cancro de pâncreas. “A sua vida foi estendida utilizando a imunoterapia que ele criou, baseada nas células dendríticas”, lê-se no comunicado da Universidade.

Segundo a filha do cientista, Alexis Steinman, o pai não chegara a saber que era um dos possíveis nomeados para o Nobel. “Estamos todos muito emocionados que o trabalho intenso de muitos anos do nosso pai tenha sido reconhecido por um prémio Nobel. Ele dedicou a vida ao trabalho e à família e estaria verdadeiramente honrado”, disse Alexis Steinman, citada pela Reuters.

Notícia actualizada às 18h07

marcar artigo