Arco de Almedina

24-09-2015
marcar artigo

Este ano temos sete candidatos à Presidência da República, o mais alto cargo da Nação: aquele que representa Portugal e o Povo Português. Portanto, um cargo que deve ser exercido com dignidade, honestidade, independência total dos restantes poderes, do qual se tenha, sobretudo, a noção da responsabilidade do que é ser Chefe de Estado. É um erro os partidos políticos apresentarem candidatos à Presidência da República. Um Presidente da República tem de estar acima de qualquer partido político, e de qualquer poder, para que possa exercer o cargo com a máxima independência. Tem de ser um candidato independente. O seu princípio tem de ser defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, de acordo com o juramento que faz na tomada de posse do cargo: «Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.» Porém, jurar é fácil. Cumprir o juramento é que são elas! Mas há mais atributos que se requerem de um candidato a Presidente da República. Na imagem temos os candidatos à Presidência da República de Portugal, por ordem alfabética, porque isto de pôr uns mais à frente do que outros, seguindo sondagens encomendadas, não é honesto. Todos merecem o nosso respeito. Afinal, são cidadãos que estão a exercer um dever cívico com a firme convicção de que são capazes de representar Portugal e o Povo Português com a máxima hombridade, não estão ali por mera vaidade de poderem ocupar o mais alto cargo da Nação, ou de se aproveitarem dele para segundas intenções. Pelo menos é o que esperamos deles Desde o 25 de Abril que apenas um Presidente da República, eleito pelo Povo português, mereceu nota positiva durante e depois do mandato: o General Ramalho Eanes. Os restantes deixaram um desprestigiante rasto de muita parra e pouca uva. O último deles (o ainda actual), nada fez de brilhante, por Portugal, nestes últimos cinco anos. Absolutamente nada que mereça ser destacado como um feito presidencial. Na Presidência da República precisamos de uma pessoa que pense pela própria cabeça, não seja pau-mandado de ninguém, nem camaleão, nem maria-vai-com-as-outras, e que diga o que tem a dizer, sem papas-na-língua, com firmeza, doa a quem doer. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa chefiar uma Nação, servindo Portugal e os Portugueses unicamente; não pretender ser mais papista do que o Papa; e não enveredar por outros oceanos e servir interesses que não nos dizem respeito. Precisamos de uma pessoa que execute, na íntegra, o juramento que faz, no momento da investidura do cargo, essencialmente o de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa (CRP). Precisamos de uma pessoa que combata a corrupção e não que a varra para debaixo do tapete; precisamos de uma pessoa que ponha os interesses de Portugal acima dos interesses dos estrangeiros, e que os defenda com garra e convicção. E, neste ponto, quero salientar, particularmente, a questão do Acordo Ortográfico de 1990, cuja aplicação todos os juristas e constitucionalistas são unânimes em considerar inconstitucional e ilegal, mas que uma imponderada e conveniente “interpretação” de uma Lei que nem sequer existe, mantém vigente, desrespeitando abusivamente a Constituição da República Portuguesa. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa viver num Estado de Direito e numa Democracia, accionando todos os mecanismos intrínsecos à CRP, para que esse Estado de Direito e essa Democracia sejam uma realidade e não uma vergonhosa farsa. Pois para ditadura já nos bastou a salazarista. Precisamos de uma pessoa que seja popular, mas não popularucha. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do ridículo e se comporte em conformidade com o elevado cargo de Chefe da Nação, que ocupa. Precisamos de uma pessoa que fale, quando deve falar, e se cale, quando deve calar-se. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção de que ao ser Presidente da República, está a ser presidente das pessoas, mas também dos animais não-humanos (de todos e não apenas de alguns) e do meio ambiente, e tudo faça, para que os direitos de toda a fauna humana e não-humana, da flora e de tudo o resto que constitui o todo português sejam respeitados, conforme consta na CRP. Enfim, na Presidência da República precisamos de alguém que saiba arregaçar as mangas, e, ao mesmo tempo, honrar as calças ou as saias que veste. E como se instala uma tal pessoa na Presidência da República? Com atitudes. Não é com a linguagem pirosa (a expressão pirosa não é minha, é do Miguel Esteves Cardoso, mas concordo totalmente com ele) dita inclusiva, que tem a pretensão de dar visibilidade às mulheres, através de redundâncias linguísticas como convidadas e convidados, todas e todos, eles e elas, amigas e amigos, caras e caros, Portugueses e Portuguesas, que vamos dar oportunidade às mulheres para que ocupem cargos públicos de alta envergadura, e dar-lhes salários iguais aos do homem: o mesmo cargo, o mesmo salário. O que não acontece e jamais acontecerá com pirosices linguísticas. O problema dos candidatos que se apresentam às eleições é que nenhum deles reúne a totalidade das condições aqui apresentadas, e que fazem de um candidato um bom candidato para chefiar a Nação Portuguesa. Se não vejamos: Ana Gomes: escrevi-lhe uma carta a pôr-lhe duas questões (*) que, não só para mim, como para milhares de portugueses, são cruciais para o País, mas por serem tabus e estarem ligadas a lobbies poderosos, que os governantes servem mais do que a Portugal, os órgãos de comunicação social não estão autorizados a abordar publicamente. São elas a questão do Acordo Ortográfico de 1990 (ao serviço dos interesses brasileiros, e que nos está a levar à perda da independência linguística e cultural, o que não é coisa pouca) e a vergonhosa prática medieval de torturar touros numa arena para divertimento, algo que recebe chorudos subsídios, retirados dos impostos dos portugueses, e que mantém Portugal com um pé na Idade Média, ou seja, numa etapa evolutiva ainda muito atrasada, o que também não é coisa pouca. O que sei de Ana Gomes, a este respeito, é que ela usa a pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”, aplica o AO90 na página dela, no Facebook, não sei se está interessada em cumprir a Constituição da República Portuguesa, compelindo o governo a extinguir o AO90, e a repor a Grafia Portuguesa, em Portugal, para podermos recuperar a nossa identidade linguística e cultural. Quanto às touradas sei que é NIM. A resposta às minhas questões foi ZERO. Não respondeu. E para zero, zero e meio. André Ventura: sei que é contra o AO90 (o que não basta) e está ao serviço do lobby tauromáquico. Quanto ao resto, abomino extremismos de direita tanto quanto de esquerda, porque se tocam e fundem. E sabemos ao que pode levar estes extremismos: a horrendas ditaduras. Não aprenderam nada com a História. A postura deste candidato é um ultraje à Democracia. João Ferreira: suponho que, por ser membro do PCP, e este ser contra o AO90, o candidato também o seja. Mas também está ao serviço do lobby tauromáquico, a não ser que se distancie da postura do Partido, a este respeito. Não sei. Mas sei que não condena publicamente as perversas ditaduras comunistas do mundo actual. Daí que não tenha perfil para presidir aos destinos de um País que se quer livre e democrático. Marcelo Rebelo de Sousa: sabe-se, por ser público, que é aficionado de touradas. [Nem sei como isto é possível, não entendo as pessoas que têm oportunidade de evoluir, afinal chegou a professor universitário, e não evoluíram]. Quanto ao AO90, sabe-se, porque também é público, que é um seu adepto ferrenho e utiliza a grafia brasileira, preconizada pelo dito pseudo-acordo, na página oficial da Presidência, dá entrevistas, como PR, com o sotaque brasileiro, usa expressões brasileiras, e está-se nas tintas para a destruição da Língua Portuguesa, violando, deste modo, a Constituição da República. Marcelo Rebelo de Sousa, nestes últimos cinco anos, nada fez por Portugal. Absolutamente NADA, mas fez TUDO pelo seu imenso ego. Mais cinco anos a levar com as suas actuações narcisistas será desastroso para Portugal, que continuará a marcar passo. Não se julgue que Portugal é bem-visto lá fora, porque não é. Só quem não viaja, pensa que somos os maiores! Além disso, Marcelo vulgarizou bastamente o cargo de Presidente da República, ao ponto de já ter um cognome que ficará para a História: “Celinho das Selfies”. Por outro lado, tal como Ana Gomes, nunca respondeu às minhas questões, acima de tudo as questões de uma cidadã votante, e dotada de espírito crítico, que transmite o pensar e o sentir de milhares de Portugueses. Para zero, zero e meio também. Marisa Matias: não tem perfil para Presidente da República. Limita-se a dar visibilidade e a defender o programa político do Bloco de Esquerda, que não serve para pôr em prática na Presidência da República. Além disso é adepta do AO90 e da pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”. É contra as touradas, mas isso não basta para lhe dar um passaporte para Belém. Tiago Mayan Gonçalves: nada sei do que ele pensa, quanto às questões que mais me interessam (a mim e a milhares de Portugueses), por serem tabus. Mas sei que o IL é pró-tourada. Também sei que, no seu site, escreve em mixordês, ou seja, num misto de Português, acordês e brasileirês. As outras questões, não sendo tabus, já sabemos o que todos pensam sobre elas. O candidato, embora demonstrando falta de experiência nestas andanças, parece-me ser uma pessoa equilibrada e inteligente. Contudo, candidatar-se pelo Iniciativa Liberal, é um obstáculo. Vitorino Silva: Genuíno. Inteligente. Trabalhador. Perspicaz. Um verdadeiro filósofo popular. Tem a sabedoria do Povo. Adoro as suas metáforas. Conhece o Portugal profundo. Não tem os vícios nocivos dos políticos “profissionais”, que nada têm de novo, para nos dizer. É alguém em quem se pode confiar. Como cidadão português tem todo o direito de se candidatar a Presidente da República. Afinal, não são os canudos universitários que fazem um bom presidente. Já todos tivemos oportunidade de o comprovar. Ser calceteiro não seria o impedimento maior. Não sei se aderiu ao AO90. Não sei o que pensa sobre isso e sobre as touradas, mas sei que gosta de animais e é bastante carinhoso com eles. Não tive tempo de lhe escrever, e questioná-lo sobre estes dois temas, que, para mim e milhares de Portugueses, são cruciais, e ninguém debate. Mas de uma coisa eu tenho a certeza: de todos os candidatos aqui apresentados, o Vitorino Silva seria o único a dar-me a honra de uma resposta. Quem temos para pôr Portugal a mexer e a fazê-lo regressar à sua dignidade de País livre e independente? Porque podem crer, neste momento, quando andam todos distraídos com o futebol, as telenovelas e os realities shows, o nosso País não tem uma Língua que o identifique como Nação independente, e está no rol dos sete países (em 193) que mantém práticas primitivas, indignas de seres humanos. E isto, para milhares de Portugueses é de máxima importância, porque nem só de pão vive o homem. *** (*) Um esclarecimento sobre as duas questões (AO90 e touradas) que aqui destaquei por serem tabus, mas também porque têm a ver com a nossa dignidade, enquanto País europeu e civilizado. Eu, que conheço o mundo civilizado, onde pessoas civilizadas se divertem civilizadamente; eu, que domino outras Línguas, para além da minha Língua Materna, sinto-me esmagada pela vergonha que sinto quando vejo o Parlamento Português viabilizar o massacre de mamíferos sencientes, com um ADN semelhante ao dos humanos, e promover uma mixórdia ortográfica, que desprestigia Portugal, transformando-o na colónia de uma ex-colónia. E de todas as coisas, estas duas são realizadas em nome da mais pura estupidez. Isto é algo que não quero para o meu País. E se há algo que me tira do sério é precisamente a estupidez. E a estupidez humana [não há outra], segundo Ernest Renan [escritor, filósofo, teólogo, filólogo e historiador francês] é a única coisa que nos pode dar a noção do infinito… Todas as outras questões, que são trazidas à liça, nos debates presidenciais, e são esmiuçadas publicamente, até à exaustão, não são tabus, e quando se corrompem, não se corrompem devido à estupidez dos seus intervenientes, mas tão-só à mais vergonhosa incompetência, ao mais descarado despudor, à mais indecorosa indignidade e à mais imoral desonestidade. Isabel A. Ferreira

«� Hoje, no Parlamento Europeu, o decrépito lobby tauromáquico Português, Espanhol e Francês, através da União de Criadores de Touros de Lide, tentou mascarar a crueldade e a violência da indústria com uma exposição sobre a relevância destes seres sencientes e sensíveis na preservação da biodiversidade. Desespero?

➡️ Para nós, PAN, o único caminho é a abolição da tauromaquia. ⛔️ ↗️ Demore o tempo que demorar a não violência vencerá.» (Francisco Guerreiro – Deputado pelo PAN)

*** Uma tal exposição só demonstra a gigantesca ignorância de quem a elaborou. E se da parte dos visitantes houve alguém que acreditou no que a exposição exibiu, também demonstrou uma fenomenal ignorância. E se o Parlamento Europeu pactuar com essa ignorância, teremos um PE também muito ignorante. Porque tudo na tauromaquia assenta na maior ignorância e na mentira, que geram a monumental estupidez que a caracteriza. Caro Francisco Guerreiro, deixo-lhe aqui o texto de um Biólogo, que pode ajudar o Parlamento Europeu a não acreditar nas mentiras dos tauromafiosos: «A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito... Isabel A. Ferreira

Texto publicado por Prótouro – Pelos Touros em Liberdade https://protouro.wordpress.com/2018/12/04/deputados-presentes-em-reuniao-da-protoiro/ A “prótoiro” realizou no passado dia 29 uma reunião para discutir a estratégia para a tauromaquia e para a qual não convidou a imprensa tauromáquica. Mas na dita cuja pasmem-se estiveram presentes representantes dos partidos que apoiaram a descida do IVA na Assembleia da República, ou seja deputados do CDS, PSD, PS e PCP. O não terem convidado a imprensa foi propositado já que não queriam os mesmos revelassem o que foi discutido e postassem fotos dos deputados, portanto, sem fotos não sabemos quem foram os canalhas. Os alarves que estiveram presentes não têm um pingo de vergonha na cara já que para além de terem votado para apoiar o lobby tauromáquico, agora também participam nas reuniões da “prótoiro”! E se participam nessas reuniões é caso para perguntar em que outras coisas da “prótoiro” participarão? Prótouro

Pelos touros em liberdade

Legenda da imagem: - O que é a democracia? – pergunta o professor. - Democracia é a liberdade de escolhermos os nossos ditadores – responde a aluna. Exactamente. Depois de o “25 de Abril” começou-se por aí a dizer que se vive em democracia, e que o povo é quem mais ordena… Mentira. Se não, vejamos: Facto: a grande, grande, grande, muito grande maioria do povo português rejeita as touradas. E o que acontece? Os portugueses, individualmente ou representados nas associações e grupos e plataformas abolicionistas portuguesas escrevem aos políticos a dizerem da sua rejeição à barbárie e a exigirem a abolição desta selvajaria. E o que acontece? Acontece que circula por aí que, apesar de a Ministra da Cultura não considerar as touradas uma questão de gosto, mas de civilização e baixar o IVA da tortura para 13 %, pois não pode estar nivelado pelos espectáculos artísticos superiores, o partido socialista prepara-se para contradizer a Ministra e aprovar o IVA de 6% para a tortura de touros, nivelada pelo “Lago dos Cisnes”, mas se Assunção Cristas (CDS/PP) vê nas touradas um bailado, porque não haverá o PS de ver também um bailado nos rodopios das bailarinas enchumaçadas, que atacam touros indefesos na arena, vestidinhas à maneira e com collants cor-de-rosinha? Escrever a esses cérebros mirrados e não escrever dá no mesmo. Eles têm ideias fixas, e na definição da democracia deles, não cabe a palavra POVO. O povo não tem nada que dar palpites. É o que eles acham. E fazem o que bem entendem. Daí que sirvam o lobby tauromáquico e não o povo, que lhes paga o salário e é forçado a pagar os subsídios aos tauricidas, para que continuem a torturar touros, à nossa custa. E se não é o povo que mais ordena, então não temos uma democracia, mas uma autocracia socialista, uma vez que são socialistas os mandantes, a qual tem de ser derrubada, tal como foi derrubada a ditadura salazarista. Isabel A. Ferreira

Eis a carta que a Susana de Faria, do “Gabinete de Apoio aos Provedores”, da RTP, enviou aos telespeCtadores que escreveram a Jorge Wemans, que dizem ser provedor do “telespetador” (seja lá o que isto for…) a protestar pela transmissão de touradas (leia-se actividade selvática, cruel e violenta) no canal público. Talvez se fosse Provedor do TelespeCtador (como deve ser em Bom Português, e tal como o saudoso Jaime Fernandes) o senhor Wemans teria respondido de um modo mais condizente com os direitos dos telespeCtadores que lhe pagam o salário e os salários dos que mandam na RTP, canal público de televisão que esbanja o erário público a transmitir selvajaria tauromáquica, apenas para servir o pequeno e apoucado lobby tauromáquico. Esta foi a postura de um autêntico Provedor, Jaime Fernandes, que soube ler as mensagens dos que, em maioria, protestaram contra a transmissão da barbárie, na RTP, estação pública de televisão. Eis a carta, escrita à moda brasileira (com excePção de telespeCtador, que os Brasileiros salvaram da mutilação, e só os portuguesinhos muito ignorantes escrevem incorreCtamente), que diz da absoluta inutilidade de um cargo, que existe não para ser porta-voz das queixas dos telespeCtadores, mas para ser o yes-man dos patrões, não podendo desautorizá-los. Pasmemo-nos com a resposta do senhor Wemans (fiz questão de grafar a vermelho os erros ortográficos, como é da praxe escolar, porque em Portugal escreve-se à moda portuguesa): «Exmo(a) Senhor(a) Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador de lhe transmitir a seguinte resposta à mensagem que lhe enviou: "Agradeço a sua mensagem. Ela é em tudo semelhante a outras que recebi com igual teor. Houve mesmo defensores da sua posição que me enviaram mais do que uma mensagem. Também tenho recebido mensagens favoráveis à transmissão de touradas pela RTP. Já no ano passado, ao tomar posição sobre esta matéria, indiquei claramente que a decisão quanto à interdição da televisão pública transmitir touradas não deve estar dependente da opinião dos seus diretores, ou do seu presidente. De facto e como certamente saberá, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social pronunciou-se favoravelmente à transmissão de touradas. Também o Parlamento, em assunto conexo, voltou, há menos de um mês, a chumbar diploma para acabar com as touradas. Neste contexto e para além da minha opinião pessoal não creio que a RTP deva desautorizar as instâncias que regulam a sua atividade, interditando o que estas aprovam. m/ cumprimentos, Jorge Wemans Provedor do Telespetador» *** Inacreditável! Inconcebível! Senhor provedor do “telespetador” (o que será isto!) o senhor quando aceitou o cargo sabia ao que ia? Missão dos Provedores Os Provedores do Ouvinte e do TelespeCtador têm por missão: Representar e defender, no contacto com as Empresas de Serviço Público de Rádio e de Televisão, as perspectivas dos Ouvintes e dos Telespectadores diante da oferta radiofónica e televisiva. Acentuar a fiabilidade do Serviço Público prestado pelas Estações de Rádio e Televisão da RTP, SGPS, SA, bem como promover a credibilidade e a boa imagem de todos os seus profissionais.

Estimular o cumprimento da ética profissional e dos códigos deontológicos por parte de todos os profissionais da RTP, SGPS, SA.

Fomentar os índices de receptividade dos diversos agentes das estruturas que participam na produção dos conteúdos, perante as observações dos Ouvintes e dos Telespectadores.

Contribuir para uma cultura de autocrítica e de prevenção de eventuais atitudes corporativistas no interior das Empresas, mas também por parte dos cidadãos a quem representam. E sabe o que o senhor Wemans fez ao dar esta resposta? Simplesmente fez ouvidos de mercador aos protestos dos inúmeros telespeCtadores que lhe escreveram, e vergou-se à também inútil ERC, que de ÉTICA nada sabe e está nitidamente ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico, e vergou-se igualmente ao Parlamento, que não é bom exemplo para ninguém, uma vez que a maioria dos parlamentares está-se nas tintas para o senso comum, e também está ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico. Tenho muitas coisas de que me envergonhar neste meu infortunado País, que não tem culpa de quem nele desmanada. E esta é mais uma. Demita-se senhor Wemans. Não está a cumprir a sua missão, e não merece o salário que lhe pagamos. Os pró-tourada também pagam impostos, mas são uma minoria que envergonha o país. E se vivêssemos em Democracia, o Parlamento ouviria a voz da maioria, e não obedeceria tão servilmente ao pequeno e apoucado lobby tauromáquico, que só existe para encher os bolsos a duas dezenas de parasitas da sociedade portuguesa. Isabel A. Ferreira

Senhores deputados: olhem bem para esta imagem. É isto que resta de um Touro, ser senciente, tão animal como eu, depois de ser barbaramente torturado por cobardes, nas arenas de Portugal. Se pretendem fazer desta imagem um símbolo da identidade portuguesa, esqueçam as palavras que escreverei a seguir, e mantenham-se mergulhados nas trevas que vos ofusca a visão da modernidade. Para amanhã, dia 6 de Julho de 2018, está marcada uma discussão do Projecto de Lei pela Abolição da Tauromaquia em Portugal, proposto pelo Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), a qual pode catapultar o nosso País para o rol dos países civilizados, e retirá-lo do número restrito de países terceiro-mundistas (oito, em 193 existentes no mundo) que ainda mantêm esta prática do tempo da monarquia espanhola, que a introduziu em Portugal e na América Latina. Gostaria de aqui expor o seguinte: aproximam-se eleições legislativas, e o meu voto, e o voto de milhares de Portugueses, dependerá das decisões que os partidos políticos, ao serviço do minoritário lobby tauromáquico, tomarem, amanhã. À parte de considerar inacreditável e inaceitável que, em pleno século XXI D. C., ainda se esteja a discutir, na Assembleia da República Portuguesa, um projecto de lei que pede o fim da tortura de um animal numa praça pública, mais inconcebível se torna o facto de ser permitida a entrada e participação de menores nesta actividade. A posição da ONU em relação à exposição/participação de crianças em eventos tauromáquicos é muito clara: “In order to prevent the harmful effects of bullfighting on children, the Committee recommends that the State party prohibit the participation of children under 18 years of age as bullfighters and as spectators in bullfighting events.” (Espero que todos os Senhores Deputados saibam ler Inglês, porque Português, nem todos sabem, uma vez que por mais informações que lhes damos a este respeito, na nossa Língua, a esmagadora maioria dos senhores não entende nada, e como gostam de estrangeirismos, o Inglês poderá ser mais conveniente). Para além disso, é absolutamente escabroso o apoio, na forma de subsídios da ordem dos 16 a 20 milhões de euros anuais, a uma actividade que está em franco declínio, é cruel, violenta e desadequada aos tempos modernos, enquanto que nas áreas da Saúde, do Ensino, da Cultura Culta, os apoios andam muito minguados. Daí que me parece de carácter urgente e mandatório que os senhores deputados da minha Nação tenham a hombridade de votarem a favor do Projecto de Lei do PAN, e, desse modo, contribuírem para a evolução de Portugal. Mais saliento que, ao votarem contra este projecto, estarão directamente a legislar tanto contra as recomendações da ONU relativamente aos direitos das crianças (não salvaguardando a integridade moral e psicológica das crianças portuguesas), como a permitir que vastas somas de dinheiros públicos, de contribuintes como eu, continuem a sustentar uma obsoleta e medievalesca prática, como a manter Portugal no número restrito de países atrasados civilizacionalmente. Porque basta que 40 municípios, em 308, mantenham esta barbárie, para que Portugal não possa ser considerado um país civilizado. Anda-se por aí a fazer-de-conta que é. Mas na realidade não é. Esperando que amanhã, a Assembleia da República seja iluminada pela lucidez, envio os meus cumprimentos, que só serão respeitosos no dia em que eu vir os senhores deputados respeitarem as normas da civilidade para com os Touros e os Cavalos, que também são criaturas de Deus e animais como eu, os quais, em nome da mais hedionda estupidez, são torturados nas arenas portuguesas. Isabel A. Ferreira

Um magnífico texto de André Silva, Deputado da Nação, pelo PAN, descomprometido e livre das amarras do lobby tauromáquico instalado na Assembleia da República Portuguesa. Esperamos que aos deputados, aficionados da selvajaria tauromáquica, que ainda vivem no passado, chegue a lucidez suficiente, para que possam interpretar as palavras do Deputado André Silva, um Homem que pertence à modernidade, e os faça catapultar para o Século XXI D.C. (Os excertos do texto a negrito são da minha responsabilidade) Isabel A. Ferreira Por André Silva «Conseguimos saber algo importante sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que são mais fracos do que ela. Mas conseguimos saber quase tudo sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que não têm qualquer poder, os que são impotentes. E os candidatos mais óbvios a este estatuto são os animais. Milan Kundera diz que a verdadeira bondade humana só pode manifestar-se, em toda a sua pureza e liberdade, em relação aos que não têm poder. O verdadeiro teste moral da humanidade, o mais básico, reside na relação que mantém com os que estão à nossa mercê. E é neste ponto que encontramos a maior derrota da tauromaquia. Sem tibieza, Fernando Araújo dá-nos a mais crua e límpida definição de uma corrida de touros, que consiste na exibição da mais abjecta cobardia de que a espécie humana é capaz, o gozo alarve com a fragilidade e com a dependência alheias. Na falta de argumentos saudáveis e convincentes, ao estertor tauromáquico nada mais resta do que defender ad nauseam que estas manifestações são parte integrante do património cultural português e da sua identidade. Estagnados no tempo em que a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever, tentam fazer-nos acreditar que mutilar e rasgar carne a um animal e fazê-lo cuspir sangue faz parte da nossa herança cultural. A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional. Aceitando por um lado que devem ser banidas e condenadas as violências contra animais, tentam fazer-nos crer que infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal é legítimo, desde que se faça num anfiteatro, que o mal-tratador use fato com lantejoulas e que seja acompanhado ao som de cornetas. Esta deplorável cena troglodita, em Barrancos, leva-nos a um nome: Jorge Sampaio, ex-presidente da República Portuguesa, que não soube defender a Civilização. O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto, sendo que as tradições reflectem o grau de evolução de uma sociedade, pelo que não é mais aceitável que o argumento da tradição continue a servir para perpetuar a cultura da brutalidade e do sangue que se vive nas arenas. Todas as tradições devem ser colocadas em crise quando atentam contra a vida e integridade de terceiros. As pessoas têm muitas formas de satisfazer o seu direito cultural sem que tenha que passar por infligir sofrimento a animais. Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos, tendência confirmada pelos recentes referendos nas universidades de Coimbra e de Évora, onde milhares de estudantes decidiram afastar a violência tauromáquica das suas festas académicas, após várias instituições de ensino superior já o terem feito. Assim, afirmar que a tourada faz parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante. A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional. Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência da esmagadora maioria dos portugueses. André Silva» *** Comentário, na página, ao texto de André Silva, o qual subscrevo: Acontece que a "classe política" é tão cobarde como um toureiro, e a população de certos locais e adepta deste primitivismo é particularmente agressiva. Viu-se na palhaçada de Barrancos onde a população se manifestou mais para ter touradas ilegais do que para ter um centro de saúde decente. E em vez de impor a lei, o Estado rebaixou-se e cedeu perante alguns burgessos ululantes. Uma pena e uma vergonha nacional que se continuem a praticar touradas. (Gustavo Garcia) Fonte: https://www.publico.pt/2018/07/03/p3/cronica/tauromaquia-o-gozo-alarve-com-a-fragilidade-alheia-1836711

É a primeira vez que tal acontecerá na Assembleia da República, maioritariamente constituída por servidores do lobby tauromáquico. Neste projecto apresenta-se uma "extensa análise dos espectáculos tauromáquicos do ponto de vista histórico, social e cultural com recurso a estudos científicos de organizações nacionais e internacionais sobre as implicações nocivas e transversais que a prática tem nas crianças, nos jovens e adultos, bem como nos animais envolvidos". Esperemos que vença a EVOLUÇÃO! O PAN está em minoiria, mas vai abrindo caminho... Em Portugal, cada vez menos pessoas aderem a este “entretenimento”, onde o gosto pelo derramamento de sangue e pelo sofrimento de um animal senciente e completamente indefeso, demonstra o carácter sádico da afición. Torturar Touros, para os assentos vazios das arenas é já algo recorrente em Portugal. A realidade é que em 2017, o número de touradas foi o mais baixo de sempre. Então, para quê insistir em algo que só catapulta o país para o rol dos países com práticas terceiro-mundistas, dirigidas a uma minoria, cada vez mais minoria? Até agora o PAN tem apresentado diferentes iniciativas legislativas com vista, por exemplo, a proibir a RTP de transmitir touradas, impedir o financiamento público ou vedar a participação no espectáculo a menores de 18 anos, mas esta é a primeira vez que avança com um projecto de lei para abolir por completo as corridas de touros. Para o PAN o direito ao entretenimento, ainda que disfarçado de herança cultural, não deve poder prevalecer sobre o respeito pela liberdade, pela vida e pela integridade física e psicológica de animais que são sensíveis e que sentem dor, por um lado, nem sobre o ideal de sociedade que rejeita a violência, por outro. André Silva, único deputado do PAN, na Assembleia da República, considera que «a identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que os divide. Forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional e evolução civilizacional». De acordo ainda com PAN, «valorizar a cultura enquanto sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade, passa inevitavelmente por sermos capazes de medir a aceitação e receptividade, por essa mesma sociedade, das respectivas manifestações culturais. No que respeita aos espectáculos tauromáquicos a realidade não corresponde à opção do legislador que os eleva à condição de cultura. Dos 308 municípios do país, apenas 44 têm actividade taurina, i.e., 14,8%. Em 2017 realizaram-se 181 espectáculos tauromáquicos, dos quais 26 foram na praça de Albufeira e 13 na de Lisboa, sendo que em 27 das praças de touros existentes, ou seja, mais de 50%, realizaram apenas uma ou duas corridas durante o ano. A praça que organiza mais corridas de touros por ano é orientada para o turismo e não para satisfazer qualquer vontade do público local. Ano após ano, as touradas atingem mínimos históricos de corridas e de público no nosso país. Desde 2010 as touradas já perderam mais de 53% do seu público. A indústria tauromáquica tem um peso cada vez mais insignificante em Portugal, não obstante todo o investimento em marketing para transformar a sua imagem associada à brutalidade e decadência e os vários apoios e subsídios públicos directos e indirectos. Massacres públicos de touros para fins de entretenimento já foram prática em toda a Europa e foram sendo banidos paulatinamente em praticamente todos os países deste continente. Dos 193 países do Mundo apenas 8 têm actividade tauromáquica. Para o PAN afirmar que estas práticas fazem parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante. Fonte: http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/1585-pan-debate-abolicao-corridas-touros-portugal.html A falácia da prótoiro Em comunicado, a federação portuguesa de tauromaquia já reagiu a este passo de gigante em direcção à EVOLUÇÃO, considerando-o antidemocrático, como se uma Democracia autêntica pudesse estar ligada a algo que nasceu na monarquia e pertence a um passado já remoto, onde reinava a ignorância e não havia entretenimentos civilizados. Desesperada, a prótoiro lança, então, a falácia de que o PAN «não representa mais de 75 mil pessoas em todo o país e procura com estas investidas (repare-se na terminologia tauromáquica - investidas) inverter a queda nas sondagens e evitar o desaparecimento do único deputado com assento parlamentar". Engana-se a protóiro: o PAN está a subir nas sondagens; nas últimas eleições conseguiu aumentar consideravelmente o número de deputados nas assembleias municipais, em todo o país (é só ver os números) e com a descrença crescente nos partidos que já passaram pelo governo e mostraram toda a sua incompetência, não é de surpreender que o PAN esteja a ganhar terreno. É que já não vivemos no tempo da mariquinhas… Depois pretende a prótoiro impingir-nos a mentira de que em 2017 o número de touradas aumentou. A treta não diz com a careta, ou seja, os números da protóiro não batem certo com a realidade, porque não só se realizou menos touradas, como baixou consideravelmente o número de espectadores. Ver artigo completo aqui: ESTATÍSTICAS OFICIAIS ANIMADORAS – TAUROMAQUIA EM QUEDA https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/estatisticas-oficiais-animadoras-767251 Isabel A. Ferreira

Assunção Cristas afirmou hoje que gosta de touradas, mas não tem tempo de ir às touradas, e acrescentou esta coisa espantosa: “Olho para a tourada como um bailado”... E isto é algo que fica muito bem a uma líder partidária, que sonha ser primeira-ministra de Portugal. A candidata a chefe de governo reitera o compromisso de chegar a todos… Pois temos pena, mas chegará apenas aos que se recusam a evoluir. Aos incultos. Sabemos que o CDS/PP é um partido que não acompanhou os tempos, não evoluiu, tem políticas já gastas, rotas, apodrecidas, tem os pés fincados no passado, e estará representado na Assembleia da República para servir lobbies, nomeadamente o lobby tauromáquico, e não propriamente para servir Portugal. E quem dá o pouco que tem a mais não é obrigado... As juventudes partidárias são sempre mais conservadoras do que os próprios partidos, defende Assunção Cristas, em entrevista ao Expresso. Questionada sobre uma tourada organizada pela Juventude Popular, assegura que gosta do espectáculo mas, se pensar “muito, muito, muito, muito”, é capaz de ter pena dos animais... Fonte da entrevista: http://expresso.sapo.pt/politica/2018-03-10-Assuncao-Cristas-Olho-para-a-tourada-como-um-bailado#gs.qljIMI4

Pois... se pensar muito, muito, muito, muito... que é algo que, deduz-se, não faz habitualmente...

Pergunta-se: Fonte: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2018/03/10/assuncao-cristas-e-as-touradas/comment-page-1/#comment-1554

Este ano temos sete candidatos à Presidência da República, o mais alto cargo da Nação: aquele que representa Portugal e o Povo Português. Portanto, um cargo que deve ser exercido com dignidade, honestidade, independência total dos restantes poderes, do qual se tenha, sobretudo, a noção da responsabilidade do que é ser Chefe de Estado. É um erro os partidos políticos apresentarem candidatos à Presidência da República. Um Presidente da República tem de estar acima de qualquer partido político, e de qualquer poder, para que possa exercer o cargo com a máxima independência. Tem de ser um candidato independente. O seu princípio tem de ser defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, de acordo com o juramento que faz na tomada de posse do cargo: «Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.» Porém, jurar é fácil. Cumprir o juramento é que são elas! Mas há mais atributos que se requerem de um candidato a Presidente da República. Na imagem temos os candidatos à Presidência da República de Portugal, por ordem alfabética, porque isto de pôr uns mais à frente do que outros, seguindo sondagens encomendadas, não é honesto. Todos merecem o nosso respeito. Afinal, são cidadãos que estão a exercer um dever cívico com a firme convicção de que são capazes de representar Portugal e o Povo Português com a máxima hombridade, não estão ali por mera vaidade de poderem ocupar o mais alto cargo da Nação, ou de se aproveitarem dele para segundas intenções. Pelo menos é o que esperamos deles Desde o 25 de Abril que apenas um Presidente da República, eleito pelo Povo português, mereceu nota positiva durante e depois do mandato: o General Ramalho Eanes. Os restantes deixaram um desprestigiante rasto de muita parra e pouca uva. O último deles (o ainda actual), nada fez de brilhante, por Portugal, nestes últimos cinco anos. Absolutamente nada que mereça ser destacado como um feito presidencial. Na Presidência da República precisamos de uma pessoa que pense pela própria cabeça, não seja pau-mandado de ninguém, nem camaleão, nem maria-vai-com-as-outras, e que diga o que tem a dizer, sem papas-na-língua, com firmeza, doa a quem doer. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa chefiar uma Nação, servindo Portugal e os Portugueses unicamente; não pretender ser mais papista do que o Papa; e não enveredar por outros oceanos e servir interesses que não nos dizem respeito. Precisamos de uma pessoa que execute, na íntegra, o juramento que faz, no momento da investidura do cargo, essencialmente o de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa (CRP). Precisamos de uma pessoa que combata a corrupção e não que a varra para debaixo do tapete; precisamos de uma pessoa que ponha os interesses de Portugal acima dos interesses dos estrangeiros, e que os defenda com garra e convicção. E, neste ponto, quero salientar, particularmente, a questão do Acordo Ortográfico de 1990, cuja aplicação todos os juristas e constitucionalistas são unânimes em considerar inconstitucional e ilegal, mas que uma imponderada e conveniente “interpretação” de uma Lei que nem sequer existe, mantém vigente, desrespeitando abusivamente a Constituição da República Portuguesa. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa viver num Estado de Direito e numa Democracia, accionando todos os mecanismos intrínsecos à CRP, para que esse Estado de Direito e essa Democracia sejam uma realidade e não uma vergonhosa farsa. Pois para ditadura já nos bastou a salazarista. Precisamos de uma pessoa que seja popular, mas não popularucha. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do ridículo e se comporte em conformidade com o elevado cargo de Chefe da Nação, que ocupa. Precisamos de uma pessoa que fale, quando deve falar, e se cale, quando deve calar-se. Precisamos de uma pessoa que tenha a noção de que ao ser Presidente da República, está a ser presidente das pessoas, mas também dos animais não-humanos (de todos e não apenas de alguns) e do meio ambiente, e tudo faça, para que os direitos de toda a fauna humana e não-humana, da flora e de tudo o resto que constitui o todo português sejam respeitados, conforme consta na CRP. Enfim, na Presidência da República precisamos de alguém que saiba arregaçar as mangas, e, ao mesmo tempo, honrar as calças ou as saias que veste. E como se instala uma tal pessoa na Presidência da República? Com atitudes. Não é com a linguagem pirosa (a expressão pirosa não é minha, é do Miguel Esteves Cardoso, mas concordo totalmente com ele) dita inclusiva, que tem a pretensão de dar visibilidade às mulheres, através de redundâncias linguísticas como convidadas e convidados, todas e todos, eles e elas, amigas e amigos, caras e caros, Portugueses e Portuguesas, que vamos dar oportunidade às mulheres para que ocupem cargos públicos de alta envergadura, e dar-lhes salários iguais aos do homem: o mesmo cargo, o mesmo salário. O que não acontece e jamais acontecerá com pirosices linguísticas. O problema dos candidatos que se apresentam às eleições é que nenhum deles reúne a totalidade das condições aqui apresentadas, e que fazem de um candidato um bom candidato para chefiar a Nação Portuguesa. Se não vejamos: Ana Gomes: escrevi-lhe uma carta a pôr-lhe duas questões (*) que, não só para mim, como para milhares de portugueses, são cruciais para o País, mas por serem tabus e estarem ligadas a lobbies poderosos, que os governantes servem mais do que a Portugal, os órgãos de comunicação social não estão autorizados a abordar publicamente. São elas a questão do Acordo Ortográfico de 1990 (ao serviço dos interesses brasileiros, e que nos está a levar à perda da independência linguística e cultural, o que não é coisa pouca) e a vergonhosa prática medieval de torturar touros numa arena para divertimento, algo que recebe chorudos subsídios, retirados dos impostos dos portugueses, e que mantém Portugal com um pé na Idade Média, ou seja, numa etapa evolutiva ainda muito atrasada, o que também não é coisa pouca. O que sei de Ana Gomes, a este respeito, é que ela usa a pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”, aplica o AO90 na página dela, no Facebook, não sei se está interessada em cumprir a Constituição da República Portuguesa, compelindo o governo a extinguir o AO90, e a repor a Grafia Portuguesa, em Portugal, para podermos recuperar a nossa identidade linguística e cultural. Quanto às touradas sei que é NIM. A resposta às minhas questões foi ZERO. Não respondeu. E para zero, zero e meio. André Ventura: sei que é contra o AO90 (o que não basta) e está ao serviço do lobby tauromáquico. Quanto ao resto, abomino extremismos de direita tanto quanto de esquerda, porque se tocam e fundem. E sabemos ao que pode levar estes extremismos: a horrendas ditaduras. Não aprenderam nada com a História. A postura deste candidato é um ultraje à Democracia. João Ferreira: suponho que, por ser membro do PCP, e este ser contra o AO90, o candidato também o seja. Mas também está ao serviço do lobby tauromáquico, a não ser que se distancie da postura do Partido, a este respeito. Não sei. Mas sei que não condena publicamente as perversas ditaduras comunistas do mundo actual. Daí que não tenha perfil para presidir aos destinos de um País que se quer livre e democrático. Marcelo Rebelo de Sousa: sabe-se, por ser público, que é aficionado de touradas. [Nem sei como isto é possível, não entendo as pessoas que têm oportunidade de evoluir, afinal chegou a professor universitário, e não evoluíram]. Quanto ao AO90, sabe-se, porque também é público, que é um seu adepto ferrenho e utiliza a grafia brasileira, preconizada pelo dito pseudo-acordo, na página oficial da Presidência, dá entrevistas, como PR, com o sotaque brasileiro, usa expressões brasileiras, e está-se nas tintas para a destruição da Língua Portuguesa, violando, deste modo, a Constituição da República. Marcelo Rebelo de Sousa, nestes últimos cinco anos, nada fez por Portugal. Absolutamente NADA, mas fez TUDO pelo seu imenso ego. Mais cinco anos a levar com as suas actuações narcisistas será desastroso para Portugal, que continuará a marcar passo. Não se julgue que Portugal é bem-visto lá fora, porque não é. Só quem não viaja, pensa que somos os maiores! Além disso, Marcelo vulgarizou bastamente o cargo de Presidente da República, ao ponto de já ter um cognome que ficará para a História: “Celinho das Selfies”. Por outro lado, tal como Ana Gomes, nunca respondeu às minhas questões, acima de tudo as questões de uma cidadã votante, e dotada de espírito crítico, que transmite o pensar e o sentir de milhares de Portugueses. Para zero, zero e meio também. Marisa Matias: não tem perfil para Presidente da República. Limita-se a dar visibilidade e a defender o programa político do Bloco de Esquerda, que não serve para pôr em prática na Presidência da República. Além disso é adepta do AO90 e da pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”. É contra as touradas, mas isso não basta para lhe dar um passaporte para Belém. Tiago Mayan Gonçalves: nada sei do que ele pensa, quanto às questões que mais me interessam (a mim e a milhares de Portugueses), por serem tabus. Mas sei que o IL é pró-tourada. Também sei que, no seu site, escreve em mixordês, ou seja, num misto de Português, acordês e brasileirês. As outras questões, não sendo tabus, já sabemos o que todos pensam sobre elas. O candidato, embora demonstrando falta de experiência nestas andanças, parece-me ser uma pessoa equilibrada e inteligente. Contudo, candidatar-se pelo Iniciativa Liberal, é um obstáculo. Vitorino Silva: Genuíno. Inteligente. Trabalhador. Perspicaz. Um verdadeiro filósofo popular. Tem a sabedoria do Povo. Adoro as suas metáforas. Conhece o Portugal profundo. Não tem os vícios nocivos dos políticos “profissionais”, que nada têm de novo, para nos dizer. É alguém em quem se pode confiar. Como cidadão português tem todo o direito de se candidatar a Presidente da República. Afinal, não são os canudos universitários que fazem um bom presidente. Já todos tivemos oportunidade de o comprovar. Ser calceteiro não seria o impedimento maior. Não sei se aderiu ao AO90. Não sei o que pensa sobre isso e sobre as touradas, mas sei que gosta de animais e é bastante carinhoso com eles. Não tive tempo de lhe escrever, e questioná-lo sobre estes dois temas, que, para mim e milhares de Portugueses, são cruciais, e ninguém debate. Mas de uma coisa eu tenho a certeza: de todos os candidatos aqui apresentados, o Vitorino Silva seria o único a dar-me a honra de uma resposta. Quem temos para pôr Portugal a mexer e a fazê-lo regressar à sua dignidade de País livre e independente? Porque podem crer, neste momento, quando andam todos distraídos com o futebol, as telenovelas e os realities shows, o nosso País não tem uma Língua que o identifique como Nação independente, e está no rol dos sete países (em 193) que mantém práticas primitivas, indignas de seres humanos. E isto, para milhares de Portugueses é de máxima importância, porque nem só de pão vive o homem. *** (*) Um esclarecimento sobre as duas questões (AO90 e touradas) que aqui destaquei por serem tabus, mas também porque têm a ver com a nossa dignidade, enquanto País europeu e civilizado. Eu, que conheço o mundo civilizado, onde pessoas civilizadas se divertem civilizadamente; eu, que domino outras Línguas, para além da minha Língua Materna, sinto-me esmagada pela vergonha que sinto quando vejo o Parlamento Português viabilizar o massacre de mamíferos sencientes, com um ADN semelhante ao dos humanos, e promover uma mixórdia ortográfica, que desprestigia Portugal, transformando-o na colónia de uma ex-colónia. E de todas as coisas, estas duas são realizadas em nome da mais pura estupidez. Isto é algo que não quero para o meu País. E se há algo que me tira do sério é precisamente a estupidez. E a estupidez humana [não há outra], segundo Ernest Renan [escritor, filósofo, teólogo, filólogo e historiador francês] é a única coisa que nos pode dar a noção do infinito… Todas as outras questões, que são trazidas à liça, nos debates presidenciais, e são esmiuçadas publicamente, até à exaustão, não são tabus, e quando se corrompem, não se corrompem devido à estupidez dos seus intervenientes, mas tão-só à mais vergonhosa incompetência, ao mais descarado despudor, à mais indecorosa indignidade e à mais imoral desonestidade. Isabel A. Ferreira

«� Hoje, no Parlamento Europeu, o decrépito lobby tauromáquico Português, Espanhol e Francês, através da União de Criadores de Touros de Lide, tentou mascarar a crueldade e a violência da indústria com uma exposição sobre a relevância destes seres sencientes e sensíveis na preservação da biodiversidade. Desespero?

➡️ Para nós, PAN, o único caminho é a abolição da tauromaquia. ⛔️ ↗️ Demore o tempo que demorar a não violência vencerá.» (Francisco Guerreiro – Deputado pelo PAN)

*** Uma tal exposição só demonstra a gigantesca ignorância de quem a elaborou. E se da parte dos visitantes houve alguém que acreditou no que a exposição exibiu, também demonstrou uma fenomenal ignorância. E se o Parlamento Europeu pactuar com essa ignorância, teremos um PE também muito ignorante. Porque tudo na tauromaquia assenta na maior ignorância e na mentira, que geram a monumental estupidez que a caracteriza. Caro Francisco Guerreiro, deixo-lhe aqui o texto de um Biólogo, que pode ajudar o Parlamento Europeu a não acreditar nas mentiras dos tauromafiosos: «A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito... Isabel A. Ferreira

Texto publicado por Prótouro – Pelos Touros em Liberdade https://protouro.wordpress.com/2018/12/04/deputados-presentes-em-reuniao-da-protoiro/ A “prótoiro” realizou no passado dia 29 uma reunião para discutir a estratégia para a tauromaquia e para a qual não convidou a imprensa tauromáquica. Mas na dita cuja pasmem-se estiveram presentes representantes dos partidos que apoiaram a descida do IVA na Assembleia da República, ou seja deputados do CDS, PSD, PS e PCP. O não terem convidado a imprensa foi propositado já que não queriam os mesmos revelassem o que foi discutido e postassem fotos dos deputados, portanto, sem fotos não sabemos quem foram os canalhas. Os alarves que estiveram presentes não têm um pingo de vergonha na cara já que para além de terem votado para apoiar o lobby tauromáquico, agora também participam nas reuniões da “prótoiro”! E se participam nessas reuniões é caso para perguntar em que outras coisas da “prótoiro” participarão? Prótouro

Pelos touros em liberdade

Legenda da imagem: - O que é a democracia? – pergunta o professor. - Democracia é a liberdade de escolhermos os nossos ditadores – responde a aluna. Exactamente. Depois de o “25 de Abril” começou-se por aí a dizer que se vive em democracia, e que o povo é quem mais ordena… Mentira. Se não, vejamos: Facto: a grande, grande, grande, muito grande maioria do povo português rejeita as touradas. E o que acontece? Os portugueses, individualmente ou representados nas associações e grupos e plataformas abolicionistas portuguesas escrevem aos políticos a dizerem da sua rejeição à barbárie e a exigirem a abolição desta selvajaria. E o que acontece? Acontece que circula por aí que, apesar de a Ministra da Cultura não considerar as touradas uma questão de gosto, mas de civilização e baixar o IVA da tortura para 13 %, pois não pode estar nivelado pelos espectáculos artísticos superiores, o partido socialista prepara-se para contradizer a Ministra e aprovar o IVA de 6% para a tortura de touros, nivelada pelo “Lago dos Cisnes”, mas se Assunção Cristas (CDS/PP) vê nas touradas um bailado, porque não haverá o PS de ver também um bailado nos rodopios das bailarinas enchumaçadas, que atacam touros indefesos na arena, vestidinhas à maneira e com collants cor-de-rosinha? Escrever a esses cérebros mirrados e não escrever dá no mesmo. Eles têm ideias fixas, e na definição da democracia deles, não cabe a palavra POVO. O povo não tem nada que dar palpites. É o que eles acham. E fazem o que bem entendem. Daí que sirvam o lobby tauromáquico e não o povo, que lhes paga o salário e é forçado a pagar os subsídios aos tauricidas, para que continuem a torturar touros, à nossa custa. E se não é o povo que mais ordena, então não temos uma democracia, mas uma autocracia socialista, uma vez que são socialistas os mandantes, a qual tem de ser derrubada, tal como foi derrubada a ditadura salazarista. Isabel A. Ferreira

Eis a carta que a Susana de Faria, do “Gabinete de Apoio aos Provedores”, da RTP, enviou aos telespeCtadores que escreveram a Jorge Wemans, que dizem ser provedor do “telespetador” (seja lá o que isto for…) a protestar pela transmissão de touradas (leia-se actividade selvática, cruel e violenta) no canal público. Talvez se fosse Provedor do TelespeCtador (como deve ser em Bom Português, e tal como o saudoso Jaime Fernandes) o senhor Wemans teria respondido de um modo mais condizente com os direitos dos telespeCtadores que lhe pagam o salário e os salários dos que mandam na RTP, canal público de televisão que esbanja o erário público a transmitir selvajaria tauromáquica, apenas para servir o pequeno e apoucado lobby tauromáquico. Esta foi a postura de um autêntico Provedor, Jaime Fernandes, que soube ler as mensagens dos que, em maioria, protestaram contra a transmissão da barbárie, na RTP, estação pública de televisão. Eis a carta, escrita à moda brasileira (com excePção de telespeCtador, que os Brasileiros salvaram da mutilação, e só os portuguesinhos muito ignorantes escrevem incorreCtamente), que diz da absoluta inutilidade de um cargo, que existe não para ser porta-voz das queixas dos telespeCtadores, mas para ser o yes-man dos patrões, não podendo desautorizá-los. Pasmemo-nos com a resposta do senhor Wemans (fiz questão de grafar a vermelho os erros ortográficos, como é da praxe escolar, porque em Portugal escreve-se à moda portuguesa): «Exmo(a) Senhor(a) Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador de lhe transmitir a seguinte resposta à mensagem que lhe enviou: "Agradeço a sua mensagem. Ela é em tudo semelhante a outras que recebi com igual teor. Houve mesmo defensores da sua posição que me enviaram mais do que uma mensagem. Também tenho recebido mensagens favoráveis à transmissão de touradas pela RTP. Já no ano passado, ao tomar posição sobre esta matéria, indiquei claramente que a decisão quanto à interdição da televisão pública transmitir touradas não deve estar dependente da opinião dos seus diretores, ou do seu presidente. De facto e como certamente saberá, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social pronunciou-se favoravelmente à transmissão de touradas. Também o Parlamento, em assunto conexo, voltou, há menos de um mês, a chumbar diploma para acabar com as touradas. Neste contexto e para além da minha opinião pessoal não creio que a RTP deva desautorizar as instâncias que regulam a sua atividade, interditando o que estas aprovam. m/ cumprimentos, Jorge Wemans Provedor do Telespetador» *** Inacreditável! Inconcebível! Senhor provedor do “telespetador” (o que será isto!) o senhor quando aceitou o cargo sabia ao que ia? Missão dos Provedores Os Provedores do Ouvinte e do TelespeCtador têm por missão: Representar e defender, no contacto com as Empresas de Serviço Público de Rádio e de Televisão, as perspectivas dos Ouvintes e dos Telespectadores diante da oferta radiofónica e televisiva. Acentuar a fiabilidade do Serviço Público prestado pelas Estações de Rádio e Televisão da RTP, SGPS, SA, bem como promover a credibilidade e a boa imagem de todos os seus profissionais.

Estimular o cumprimento da ética profissional e dos códigos deontológicos por parte de todos os profissionais da RTP, SGPS, SA.

Fomentar os índices de receptividade dos diversos agentes das estruturas que participam na produção dos conteúdos, perante as observações dos Ouvintes e dos Telespectadores.

Contribuir para uma cultura de autocrítica e de prevenção de eventuais atitudes corporativistas no interior das Empresas, mas também por parte dos cidadãos a quem representam. E sabe o que o senhor Wemans fez ao dar esta resposta? Simplesmente fez ouvidos de mercador aos protestos dos inúmeros telespeCtadores que lhe escreveram, e vergou-se à também inútil ERC, que de ÉTICA nada sabe e está nitidamente ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico, e vergou-se igualmente ao Parlamento, que não é bom exemplo para ninguém, uma vez que a maioria dos parlamentares está-se nas tintas para o senso comum, e também está ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico. Tenho muitas coisas de que me envergonhar neste meu infortunado País, que não tem culpa de quem nele desmanada. E esta é mais uma. Demita-se senhor Wemans. Não está a cumprir a sua missão, e não merece o salário que lhe pagamos. Os pró-tourada também pagam impostos, mas são uma minoria que envergonha o país. E se vivêssemos em Democracia, o Parlamento ouviria a voz da maioria, e não obedeceria tão servilmente ao pequeno e apoucado lobby tauromáquico, que só existe para encher os bolsos a duas dezenas de parasitas da sociedade portuguesa. Isabel A. Ferreira

Senhores deputados: olhem bem para esta imagem. É isto que resta de um Touro, ser senciente, tão animal como eu, depois de ser barbaramente torturado por cobardes, nas arenas de Portugal. Se pretendem fazer desta imagem um símbolo da identidade portuguesa, esqueçam as palavras que escreverei a seguir, e mantenham-se mergulhados nas trevas que vos ofusca a visão da modernidade. Para amanhã, dia 6 de Julho de 2018, está marcada uma discussão do Projecto de Lei pela Abolição da Tauromaquia em Portugal, proposto pelo Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), a qual pode catapultar o nosso País para o rol dos países civilizados, e retirá-lo do número restrito de países terceiro-mundistas (oito, em 193 existentes no mundo) que ainda mantêm esta prática do tempo da monarquia espanhola, que a introduziu em Portugal e na América Latina. Gostaria de aqui expor o seguinte: aproximam-se eleições legislativas, e o meu voto, e o voto de milhares de Portugueses, dependerá das decisões que os partidos políticos, ao serviço do minoritário lobby tauromáquico, tomarem, amanhã. À parte de considerar inacreditável e inaceitável que, em pleno século XXI D. C., ainda se esteja a discutir, na Assembleia da República Portuguesa, um projecto de lei que pede o fim da tortura de um animal numa praça pública, mais inconcebível se torna o facto de ser permitida a entrada e participação de menores nesta actividade. A posição da ONU em relação à exposição/participação de crianças em eventos tauromáquicos é muito clara: “In order to prevent the harmful effects of bullfighting on children, the Committee recommends that the State party prohibit the participation of children under 18 years of age as bullfighters and as spectators in bullfighting events.” (Espero que todos os Senhores Deputados saibam ler Inglês, porque Português, nem todos sabem, uma vez que por mais informações que lhes damos a este respeito, na nossa Língua, a esmagadora maioria dos senhores não entende nada, e como gostam de estrangeirismos, o Inglês poderá ser mais conveniente). Para além disso, é absolutamente escabroso o apoio, na forma de subsídios da ordem dos 16 a 20 milhões de euros anuais, a uma actividade que está em franco declínio, é cruel, violenta e desadequada aos tempos modernos, enquanto que nas áreas da Saúde, do Ensino, da Cultura Culta, os apoios andam muito minguados. Daí que me parece de carácter urgente e mandatório que os senhores deputados da minha Nação tenham a hombridade de votarem a favor do Projecto de Lei do PAN, e, desse modo, contribuírem para a evolução de Portugal. Mais saliento que, ao votarem contra este projecto, estarão directamente a legislar tanto contra as recomendações da ONU relativamente aos direitos das crianças (não salvaguardando a integridade moral e psicológica das crianças portuguesas), como a permitir que vastas somas de dinheiros públicos, de contribuintes como eu, continuem a sustentar uma obsoleta e medievalesca prática, como a manter Portugal no número restrito de países atrasados civilizacionalmente. Porque basta que 40 municípios, em 308, mantenham esta barbárie, para que Portugal não possa ser considerado um país civilizado. Anda-se por aí a fazer-de-conta que é. Mas na realidade não é. Esperando que amanhã, a Assembleia da República seja iluminada pela lucidez, envio os meus cumprimentos, que só serão respeitosos no dia em que eu vir os senhores deputados respeitarem as normas da civilidade para com os Touros e os Cavalos, que também são criaturas de Deus e animais como eu, os quais, em nome da mais hedionda estupidez, são torturados nas arenas portuguesas. Isabel A. Ferreira

Um magnífico texto de André Silva, Deputado da Nação, pelo PAN, descomprometido e livre das amarras do lobby tauromáquico instalado na Assembleia da República Portuguesa. Esperamos que aos deputados, aficionados da selvajaria tauromáquica, que ainda vivem no passado, chegue a lucidez suficiente, para que possam interpretar as palavras do Deputado André Silva, um Homem que pertence à modernidade, e os faça catapultar para o Século XXI D.C. (Os excertos do texto a negrito são da minha responsabilidade) Isabel A. Ferreira Por André Silva «Conseguimos saber algo importante sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que são mais fracos do que ela. Mas conseguimos saber quase tudo sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que não têm qualquer poder, os que são impotentes. E os candidatos mais óbvios a este estatuto são os animais. Milan Kundera diz que a verdadeira bondade humana só pode manifestar-se, em toda a sua pureza e liberdade, em relação aos que não têm poder. O verdadeiro teste moral da humanidade, o mais básico, reside na relação que mantém com os que estão à nossa mercê. E é neste ponto que encontramos a maior derrota da tauromaquia. Sem tibieza, Fernando Araújo dá-nos a mais crua e límpida definição de uma corrida de touros, que consiste na exibição da mais abjecta cobardia de que a espécie humana é capaz, o gozo alarve com a fragilidade e com a dependência alheias. Na falta de argumentos saudáveis e convincentes, ao estertor tauromáquico nada mais resta do que defender ad nauseam que estas manifestações são parte integrante do património cultural português e da sua identidade. Estagnados no tempo em que a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever, tentam fazer-nos acreditar que mutilar e rasgar carne a um animal e fazê-lo cuspir sangue faz parte da nossa herança cultural. A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional. Aceitando por um lado que devem ser banidas e condenadas as violências contra animais, tentam fazer-nos crer que infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal é legítimo, desde que se faça num anfiteatro, que o mal-tratador use fato com lantejoulas e que seja acompanhado ao som de cornetas. Esta deplorável cena troglodita, em Barrancos, leva-nos a um nome: Jorge Sampaio, ex-presidente da República Portuguesa, que não soube defender a Civilização. O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto, sendo que as tradições reflectem o grau de evolução de uma sociedade, pelo que não é mais aceitável que o argumento da tradição continue a servir para perpetuar a cultura da brutalidade e do sangue que se vive nas arenas. Todas as tradições devem ser colocadas em crise quando atentam contra a vida e integridade de terceiros. As pessoas têm muitas formas de satisfazer o seu direito cultural sem que tenha que passar por infligir sofrimento a animais. Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos, tendência confirmada pelos recentes referendos nas universidades de Coimbra e de Évora, onde milhares de estudantes decidiram afastar a violência tauromáquica das suas festas académicas, após várias instituições de ensino superior já o terem feito. Assim, afirmar que a tourada faz parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante. A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional. Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência da esmagadora maioria dos portugueses. André Silva» *** Comentário, na página, ao texto de André Silva, o qual subscrevo: Acontece que a "classe política" é tão cobarde como um toureiro, e a população de certos locais e adepta deste primitivismo é particularmente agressiva. Viu-se na palhaçada de Barrancos onde a população se manifestou mais para ter touradas ilegais do que para ter um centro de saúde decente. E em vez de impor a lei, o Estado rebaixou-se e cedeu perante alguns burgessos ululantes. Uma pena e uma vergonha nacional que se continuem a praticar touradas. (Gustavo Garcia) Fonte: https://www.publico.pt/2018/07/03/p3/cronica/tauromaquia-o-gozo-alarve-com-a-fragilidade-alheia-1836711

É a primeira vez que tal acontecerá na Assembleia da República, maioritariamente constituída por servidores do lobby tauromáquico. Neste projecto apresenta-se uma "extensa análise dos espectáculos tauromáquicos do ponto de vista histórico, social e cultural com recurso a estudos científicos de organizações nacionais e internacionais sobre as implicações nocivas e transversais que a prática tem nas crianças, nos jovens e adultos, bem como nos animais envolvidos". Esperemos que vença a EVOLUÇÃO! O PAN está em minoiria, mas vai abrindo caminho... Em Portugal, cada vez menos pessoas aderem a este “entretenimento”, onde o gosto pelo derramamento de sangue e pelo sofrimento de um animal senciente e completamente indefeso, demonstra o carácter sádico da afición. Torturar Touros, para os assentos vazios das arenas é já algo recorrente em Portugal. A realidade é que em 2017, o número de touradas foi o mais baixo de sempre. Então, para quê insistir em algo que só catapulta o país para o rol dos países com práticas terceiro-mundistas, dirigidas a uma minoria, cada vez mais minoria? Até agora o PAN tem apresentado diferentes iniciativas legislativas com vista, por exemplo, a proibir a RTP de transmitir touradas, impedir o financiamento público ou vedar a participação no espectáculo a menores de 18 anos, mas esta é a primeira vez que avança com um projecto de lei para abolir por completo as corridas de touros. Para o PAN o direito ao entretenimento, ainda que disfarçado de herança cultural, não deve poder prevalecer sobre o respeito pela liberdade, pela vida e pela integridade física e psicológica de animais que são sensíveis e que sentem dor, por um lado, nem sobre o ideal de sociedade que rejeita a violência, por outro. André Silva, único deputado do PAN, na Assembleia da República, considera que «a identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que os divide. Forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional e evolução civilizacional». De acordo ainda com PAN, «valorizar a cultura enquanto sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade, passa inevitavelmente por sermos capazes de medir a aceitação e receptividade, por essa mesma sociedade, das respectivas manifestações culturais. No que respeita aos espectáculos tauromáquicos a realidade não corresponde à opção do legislador que os eleva à condição de cultura. Dos 308 municípios do país, apenas 44 têm actividade taurina, i.e., 14,8%. Em 2017 realizaram-se 181 espectáculos tauromáquicos, dos quais 26 foram na praça de Albufeira e 13 na de Lisboa, sendo que em 27 das praças de touros existentes, ou seja, mais de 50%, realizaram apenas uma ou duas corridas durante o ano. A praça que organiza mais corridas de touros por ano é orientada para o turismo e não para satisfazer qualquer vontade do público local. Ano após ano, as touradas atingem mínimos históricos de corridas e de público no nosso país. Desde 2010 as touradas já perderam mais de 53% do seu público. A indústria tauromáquica tem um peso cada vez mais insignificante em Portugal, não obstante todo o investimento em marketing para transformar a sua imagem associada à brutalidade e decadência e os vários apoios e subsídios públicos directos e indirectos. Massacres públicos de touros para fins de entretenimento já foram prática em toda a Europa e foram sendo banidos paulatinamente em praticamente todos os países deste continente. Dos 193 países do Mundo apenas 8 têm actividade tauromáquica. Para o PAN afirmar que estas práticas fazem parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante. Fonte: http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/1585-pan-debate-abolicao-corridas-touros-portugal.html A falácia da prótoiro Em comunicado, a federação portuguesa de tauromaquia já reagiu a este passo de gigante em direcção à EVOLUÇÃO, considerando-o antidemocrático, como se uma Democracia autêntica pudesse estar ligada a algo que nasceu na monarquia e pertence a um passado já remoto, onde reinava a ignorância e não havia entretenimentos civilizados. Desesperada, a prótoiro lança, então, a falácia de que o PAN «não representa mais de 75 mil pessoas em todo o país e procura com estas investidas (repare-se na terminologia tauromáquica - investidas) inverter a queda nas sondagens e evitar o desaparecimento do único deputado com assento parlamentar". Engana-se a protóiro: o PAN está a subir nas sondagens; nas últimas eleições conseguiu aumentar consideravelmente o número de deputados nas assembleias municipais, em todo o país (é só ver os números) e com a descrença crescente nos partidos que já passaram pelo governo e mostraram toda a sua incompetência, não é de surpreender que o PAN esteja a ganhar terreno. É que já não vivemos no tempo da mariquinhas… Depois pretende a prótoiro impingir-nos a mentira de que em 2017 o número de touradas aumentou. A treta não diz com a careta, ou seja, os números da protóiro não batem certo com a realidade, porque não só se realizou menos touradas, como baixou consideravelmente o número de espectadores. Ver artigo completo aqui: ESTATÍSTICAS OFICIAIS ANIMADORAS – TAUROMAQUIA EM QUEDA https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/estatisticas-oficiais-animadoras-767251 Isabel A. Ferreira

Assunção Cristas afirmou hoje que gosta de touradas, mas não tem tempo de ir às touradas, e acrescentou esta coisa espantosa: “Olho para a tourada como um bailado”... E isto é algo que fica muito bem a uma líder partidária, que sonha ser primeira-ministra de Portugal. A candidata a chefe de governo reitera o compromisso de chegar a todos… Pois temos pena, mas chegará apenas aos que se recusam a evoluir. Aos incultos. Sabemos que o CDS/PP é um partido que não acompanhou os tempos, não evoluiu, tem políticas já gastas, rotas, apodrecidas, tem os pés fincados no passado, e estará representado na Assembleia da República para servir lobbies, nomeadamente o lobby tauromáquico, e não propriamente para servir Portugal. E quem dá o pouco que tem a mais não é obrigado... As juventudes partidárias são sempre mais conservadoras do que os próprios partidos, defende Assunção Cristas, em entrevista ao Expresso. Questionada sobre uma tourada organizada pela Juventude Popular, assegura que gosta do espectáculo mas, se pensar “muito, muito, muito, muito”, é capaz de ter pena dos animais... Fonte da entrevista: http://expresso.sapo.pt/politica/2018-03-10-Assuncao-Cristas-Olho-para-a-tourada-como-um-bailado#gs.qljIMI4

Pois... se pensar muito, muito, muito, muito... que é algo que, deduz-se, não faz habitualmente...

Pergunta-se: Fonte: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2018/03/10/assuncao-cristas-e-as-touradas/comment-page-1/#comment-1554

marcar artigo