Uma solução para o vírus
Paulo Jorge Pereira
paulo.pereira@economico.pt
Ontem 14:50
O Real Madrid vai receber, pelo menos, 1,6 milhões de euros pela lesão de Modric.
De cada vez que as selecções nacionais entram em acção, os principais clubes um pouco por todo o Mundo ficam dizimados nas suas sessões de treino e as queixas dos treinadores acumulam-se.
Mourinho, por exemplo, várias vezes lamentou que os jogadores não fossem tratados de forma equilibrada em cada uma destas ausências, sendo Fàbregas e Diego Costa apenas os casos mais recentes de queixas (e, desta vez, o discurso do técnico português resultou, pois ambos foram dispensados).
Chamam "vírus das selecções" a esta onda que dissemina efeitos negativos por entre clubes empenhados na conquista de títulos e por isso pagando salários milionários. A FIFA tem procurado minimizar o problema através de indemnizações em função dos salários dos jogadores e o croata Luka Modric (Real Madrid) é só um dos casos mais visíveis e recentes: uma lesão com a Itália deve mantê-lo fora de actividade durante três meses e vai render 1,6 milhões de euros.
O designado programa de protecção aos clubes admite que "os internacionais lesionados em jogos do calendário FIFA e que fiquem de baixa durante mais de 28 dias têm direito a receber a compensação do seguro". Se for operado, o prazo de paragem pode ser multiplicado por dois e, nesse caso, o valor indemnizatório também dobrará.
Em termos financeiros, esta solução para o vírus torna o quadro menos sombrio, mas nem é preciso perguntar a Carlo Ancelotti ou a qualquer outro treinador como fica o plano desportivo, pois esse, mesmo em plantéis com inúmeras opções, é sempre abalado. O Manchester United perdeu Daley Blind, o Bayern ficou sem Thomas Müller e o brasileiro Miranda desfalca o Atlético Madrid. O vírus tem uma solução, mas A solução não será encontrada.
Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.
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Uma solução para o vírus
Paulo Jorge Pereira
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Ontem 14:50
O Real Madrid vai receber, pelo menos, 1,6 milhões de euros pela lesão de Modric.
De cada vez que as selecções nacionais entram em acção, os principais clubes um pouco por todo o Mundo ficam dizimados nas suas sessões de treino e as queixas dos treinadores acumulam-se.
Mourinho, por exemplo, várias vezes lamentou que os jogadores não fossem tratados de forma equilibrada em cada uma destas ausências, sendo Fàbregas e Diego Costa apenas os casos mais recentes de queixas (e, desta vez, o discurso do técnico português resultou, pois ambos foram dispensados).
Chamam "vírus das selecções" a esta onda que dissemina efeitos negativos por entre clubes empenhados na conquista de títulos e por isso pagando salários milionários. A FIFA tem procurado minimizar o problema através de indemnizações em função dos salários dos jogadores e o croata Luka Modric (Real Madrid) é só um dos casos mais visíveis e recentes: uma lesão com a Itália deve mantê-lo fora de actividade durante três meses e vai render 1,6 milhões de euros.
O designado programa de protecção aos clubes admite que "os internacionais lesionados em jogos do calendário FIFA e que fiquem de baixa durante mais de 28 dias têm direito a receber a compensação do seguro". Se for operado, o prazo de paragem pode ser multiplicado por dois e, nesse caso, o valor indemnizatório também dobrará.
Em termos financeiros, esta solução para o vírus torna o quadro menos sombrio, mas nem é preciso perguntar a Carlo Ancelotti ou a qualquer outro treinador como fica o plano desportivo, pois esse, mesmo em plantéis com inúmeras opções, é sempre abalado. O Manchester United perdeu Daley Blind, o Bayern ficou sem Thomas Müller e o brasileiro Miranda desfalca o Atlético Madrid. O vírus tem uma solução, mas A solução não será encontrada.
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