Tombo de 3% da Galp pressiona Lisboa

21-11-2014
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Tombo de 3% da Galp pressiona Lisboa

Mariana Adam

mariana.adam@economico.pt

19 Nov 2014

O PSI 20 fechou a cair 0,03%, perante uma Europa que fechou maioritariamente em alta.

GALP €10,7950 (3,01%)

O tombo da Galp levou o PSI 20 a fechar abaixo da linha de água, de acordo com a Reuters a Equita SIM reviu em baixa a recomendação da petrolífera e o seu preço alvo por considerar que pode haver atrasos na exploração do pré-sal da bacia de Santos tendo em conta os graves problemas ao nível da governação da sua parceira brasileira Petrobrás. A Portugal Telecom criou pressão adicional. Pela positiva destaque para a subida de quase 2% do BPI.

EuroStoxx 50 3.123,12 pontos (0,09%)

Num dia fraco em resultados empresariais ou dados macros económicos, os investidores centraram atenções nos Estados Unidos. Onde a palavra de ordem à cautela, antes de reveladas as actas da Reserva federal norte-americana, que deverá dar sinais sobre a eventual subida das taxas de juro na maior economia do mundo. Wall Street abriu no vermelho e arrastou a maioria das praças que seguiam em alta, mas fecharam, na sua maioria perto da linha de água. Depois de muitas oscilações Madrid e Lisboa encerraram o vermelho, Paris, Frankfurt e Milão conseguiram escapar as perdas, mas com ganhos muito tímidos.

S&P 500 2,046.16 pontos (-0,27%)

Wall Street negoceia no vermelho, com os investidores em stand by à espera das minutas da última reunião da Reserva federal norte-americana - que vão ser reveladas ao final da tarde. Os investidores aguardam com expectativa qualquer sinal sobre se os juros, na maior economia do mundo, vão ou não subir no curto prazo.

Juros de Portugal a 10 anos 3,15%

Os juros das obrigações do tesouro portuguesa a 10 anos estão a agravar-se apesar depois do leilão onde foi colocado o máximo de mil milhões de euros em bilhetes do tesouro, a 3 e 12 meses, com uma leve subida das taxas, que estão ainda próximas de mínimos históricos. As yieds dos periféricos estão a agravar-se depois de um membro do conselho de governadores do BCE, ter questionado os benefícios de avançar com o quantitative easing.

Dólar 117,68 (0,7%)

O dólar está hoje a apreciar e bateu um máximo de sete anos face ao iene, numa altura em que nos estádios Unidos os investidores antevêem um reforço do optimismo nas minutas da Fed, que serão divulgadas esta tarde, enquanto no Japão o clima de Crise politica - foram anunciadas ontem eleições antecipadas - o está a penalizar a moeda.

Ferro

O ferro prolonga mínimos de mais de cinco anos, esta matéria-prima tem sido pressionada pelo maior abrandamento do crescimento económico da China, a segunda maior economia do mundo, em mais de 20 anos. Os sinais de fraqueza no mercado de casas novas nos Estados Unidos está igualmente a contribuir para a queda do minério de ferro. Esta queda está a levar empresas a encerrar minas, como é o caso da Cliffs no Canadá.

Tombo de 3% da Galp pressiona Lisboa

Mariana Adam

mariana.adam@economico.pt

19 Nov 2014

O PSI 20 fechou a cair 0,03%, perante uma Europa que fechou maioritariamente em alta.

GALP €10,7950 (3,01%)

O tombo da Galp levou o PSI 20 a fechar abaixo da linha de água, de acordo com a Reuters a Equita SIM reviu em baixa a recomendação da petrolífera e o seu preço alvo por considerar que pode haver atrasos na exploração do pré-sal da bacia de Santos tendo em conta os graves problemas ao nível da governação da sua parceira brasileira Petrobrás. A Portugal Telecom criou pressão adicional. Pela positiva destaque para a subida de quase 2% do BPI.

EuroStoxx 50 3.123,12 pontos (0,09%)

Num dia fraco em resultados empresariais ou dados macros económicos, os investidores centraram atenções nos Estados Unidos. Onde a palavra de ordem à cautela, antes de reveladas as actas da Reserva federal norte-americana, que deverá dar sinais sobre a eventual subida das taxas de juro na maior economia do mundo. Wall Street abriu no vermelho e arrastou a maioria das praças que seguiam em alta, mas fecharam, na sua maioria perto da linha de água. Depois de muitas oscilações Madrid e Lisboa encerraram o vermelho, Paris, Frankfurt e Milão conseguiram escapar as perdas, mas com ganhos muito tímidos.

S&P 500 2,046.16 pontos (-0,27%)

Wall Street negoceia no vermelho, com os investidores em stand by à espera das minutas da última reunião da Reserva federal norte-americana - que vão ser reveladas ao final da tarde. Os investidores aguardam com expectativa qualquer sinal sobre se os juros, na maior economia do mundo, vão ou não subir no curto prazo.

Juros de Portugal a 10 anos 3,15%

Os juros das obrigações do tesouro portuguesa a 10 anos estão a agravar-se apesar depois do leilão onde foi colocado o máximo de mil milhões de euros em bilhetes do tesouro, a 3 e 12 meses, com uma leve subida das taxas, que estão ainda próximas de mínimos históricos. As yieds dos periféricos estão a agravar-se depois de um membro do conselho de governadores do BCE, ter questionado os benefícios de avançar com o quantitative easing.

Dólar 117,68 (0,7%)

O dólar está hoje a apreciar e bateu um máximo de sete anos face ao iene, numa altura em que nos estádios Unidos os investidores antevêem um reforço do optimismo nas minutas da Fed, que serão divulgadas esta tarde, enquanto no Japão o clima de Crise politica - foram anunciadas ontem eleições antecipadas - o está a penalizar a moeda.

Ferro

O ferro prolonga mínimos de mais de cinco anos, esta matéria-prima tem sido pressionada pelo maior abrandamento do crescimento económico da China, a segunda maior economia do mundo, em mais de 20 anos. Os sinais de fraqueza no mercado de casas novas nos Estados Unidos está igualmente a contribuir para a queda do minério de ferro. Esta queda está a levar empresas a encerrar minas, como é o caso da Cliffs no Canadá.

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