Economia chinesa continua a dar sinais de forte desaceleração
Mariana Adam
mariana.adam@economico.pt
Ontem 09:50
A actividade manufactureira na China recuou para o nível mais baixo dos últimos seis meses, um desempenho pior do que o esperado pelos economistas e que evidencia a desaceleração da segunda maior economia do mundo.
Segundo os economistas do HSBC, a actividade manufactureira na China recuou dos 50,4 registados em Outubro para os 50,0 em Novembro, um valor que faz soar as campainhas de alarme. Leituras abaixo de 50 indicam que a indústria manufactureira está em fase de contracção.
Perante os últimos indicadores, os peritos sugerem que as políticas não estão a ser suficientes para estimular a economia e que é necessário mais apoio governamental.
A China tem vindo a atravessar dificuldades ao longo do ano, fruto da travagem do investimento e das exportações, a que se somam alguns sinais de crise no imobiliário.
As autoridades chinesas avançaram com estímulos à economia, suavizando o controlo à compra de casas, ao mesmo tempo que o Banco Central da China injecta liquidez nos bancos, para aumentar o crédito.
No entanto, Pequim também já sinalizou que não deverá fazer mais, evitando uma política expansionista mais agressiva e permitindo que a economia chinesa tenha um crescimento mais baixo do que o habitual.
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Economia chinesa continua a dar sinais de forte desaceleração
Mariana Adam
mariana.adam@economico.pt
Ontem 09:50
A actividade manufactureira na China recuou para o nível mais baixo dos últimos seis meses, um desempenho pior do que o esperado pelos economistas e que evidencia a desaceleração da segunda maior economia do mundo.
Segundo os economistas do HSBC, a actividade manufactureira na China recuou dos 50,4 registados em Outubro para os 50,0 em Novembro, um valor que faz soar as campainhas de alarme. Leituras abaixo de 50 indicam que a indústria manufactureira está em fase de contracção.
Perante os últimos indicadores, os peritos sugerem que as políticas não estão a ser suficientes para estimular a economia e que é necessário mais apoio governamental.
A China tem vindo a atravessar dificuldades ao longo do ano, fruto da travagem do investimento e das exportações, a que se somam alguns sinais de crise no imobiliário.
As autoridades chinesas avançaram com estímulos à economia, suavizando o controlo à compra de casas, ao mesmo tempo que o Banco Central da China injecta liquidez nos bancos, para aumentar o crédito.
No entanto, Pequim também já sinalizou que não deverá fazer mais, evitando uma política expansionista mais agressiva e permitindo que a economia chinesa tenha um crescimento mais baixo do que o habitual.