Bancos portugueses já ganharam 525 milhões após testes de ‘stress’

22-11-2014
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Bancos portugueses já ganharam 525 milhões após testes de ‘stress’

Rui Barroso

28 Jul 2010

Instituições financeiras europeias estão a colher em bolsa os resultados dos exames. Índice europeu do sector disparou 4,7% ontem.

Há poucas semanas, o mercado temia os efeitos da crise de dívida e das regras de capital mais apertadas na saúde dos bancos. Mas, esta semana, o mercado dá mostras de estar mais optimista para o sector, ajudando a capitalização bolsista dos três bancos do PSI 20 a engordar 525 milhões de euros nas duas últimas sessões.

O mercado recebeu de forma positiva os testes de resistência aos bancos europeus e, para além disso, o Comité de Basileia suavizou algumas das regras de capital previstas para o sector da banca. A juntar a estes factores, bancos como o Deutsche Bank e o UBS apresentaram ontem resultados considerados positivos pelos analistas. Resultado: o índice europeu da banca, o DJS Banks, escalou 4,7% na sessão de ontem. Desde a divulgação do teste de stress aprecia 6,50%, com vários bancos a ganharem mais de 10%. "Fornecemos ao mercado bastante informação, o que diminui a incerteza no mercado e origina um aumento da confiança", referiu o secretário-geral do Comité Europeu de Supervisores (CEBS), Arnoud Vossen.

O sector também está em destaque na bolsa portuguesa. BCP, BES e BPI lideram os ganhos no PSI 20 desde o início da semana. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira acumula uma valorização de 8,21% desde a divulgação do exame à banca. Já o BES e o BPI sobem 5,13% e 5%, respectivamente.

Para além de terem passado nos testes, os bancos nacionais saíram ainda beneficiados com as decisões do Comité de Basileia. O organismo que define as regras de regulação do sector suavizou os requisitos que irá exigir aos bancos, com a possibilidade de incluir interesses minoritários no cálculo do capital das entidades. De acordo com os analistas do Espírito Santo Research, "será particularmente relevante para os bancos ibéricos que acompanhamos. Especificamente, salientamos que o Santander, o BBVA, o BCP e o BPI detêm interesses minoritários significativos em várias operações fora do mercado doméstico. Acreditamos que estas notícias serão positivas para estes bancos".

Bancos portugueses já ganharam 525 milhões após testes de ‘stress’

Rui Barroso

28 Jul 2010

Instituições financeiras europeias estão a colher em bolsa os resultados dos exames. Índice europeu do sector disparou 4,7% ontem.

Há poucas semanas, o mercado temia os efeitos da crise de dívida e das regras de capital mais apertadas na saúde dos bancos. Mas, esta semana, o mercado dá mostras de estar mais optimista para o sector, ajudando a capitalização bolsista dos três bancos do PSI 20 a engordar 525 milhões de euros nas duas últimas sessões.

O mercado recebeu de forma positiva os testes de resistência aos bancos europeus e, para além disso, o Comité de Basileia suavizou algumas das regras de capital previstas para o sector da banca. A juntar a estes factores, bancos como o Deutsche Bank e o UBS apresentaram ontem resultados considerados positivos pelos analistas. Resultado: o índice europeu da banca, o DJS Banks, escalou 4,7% na sessão de ontem. Desde a divulgação do teste de stress aprecia 6,50%, com vários bancos a ganharem mais de 10%. "Fornecemos ao mercado bastante informação, o que diminui a incerteza no mercado e origina um aumento da confiança", referiu o secretário-geral do Comité Europeu de Supervisores (CEBS), Arnoud Vossen.

O sector também está em destaque na bolsa portuguesa. BCP, BES e BPI lideram os ganhos no PSI 20 desde o início da semana. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira acumula uma valorização de 8,21% desde a divulgação do exame à banca. Já o BES e o BPI sobem 5,13% e 5%, respectivamente.

Para além de terem passado nos testes, os bancos nacionais saíram ainda beneficiados com as decisões do Comité de Basileia. O organismo que define as regras de regulação do sector suavizou os requisitos que irá exigir aos bancos, com a possibilidade de incluir interesses minoritários no cálculo do capital das entidades. De acordo com os analistas do Espírito Santo Research, "será particularmente relevante para os bancos ibéricos que acompanhamos. Especificamente, salientamos que o Santander, o BBVA, o BCP e o BPI detêm interesses minoritários significativos em várias operações fora do mercado doméstico. Acreditamos que estas notícias serão positivas para estes bancos".

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