PEDRO QUARTIN GRAÇA

01-07-2011
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PSD e CDS querem mais parceiros para a capitalColigação entre os dois antigos parceiros de Governo pode ser alargada aos monárquicos e ao Partido da Terra2009-02-05 - HERMANA CRUZ-Jornal de NotíciasSantana viu esta quarta-feira os democratas-cristãos a juntarem-se à sua candidatura em Lisboa e prepara-se para alargar a coligação a outras forças políticas. Mas não ouviu palavras de apoio pessoal do líder do CDS/PP, Paulo Portas.O CDS/PP aprovou, ontem de madrugada, o apoio à candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa. Mas a coligação pode vir a ser mais abrangente. É que, os sociais-democratas já estão "em negociações" com o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Movimento do Partido da Terra (MPT) também admite vir a apoiar o antigo primeiro-ministro, se partilharem das mesmas orientações programáticas.O apoio do CDS/PP a Santana foi aprovado por 73% dos militantes da Concelhia de Lisboa. "Vamos dar início agora ao processo negocial e procurar encontrar os pontos de convergência", referiu o líder da distrital democrata- cristã de Lisboa, António Carlos Monteiro, garantindo que ainda não foram discutidos lugares. "É uma negociação, não deverá arrastar-se", disse, apenas."Pela primeira vez, deu-se a decisão aos militantes e eles autorizaram as conversações", destacou o líder do partido, Paulo Portas, que não manifestou, assim, o seu apoio pessoal e fez questão de lembrar que "as prioridades são as legislativas e as europeias".Apesar disso, Santana já se revelou "lisonjeado" pelo facto de o apoio do CDS ser fruto de "uma votação tão expressiva das bases". Facto também evidenciado pelo líder do PSD/Lisboa, Carlos Carreiras.Ao darem o apoio a Santana, os democratas-cristãos propõem que o diálogo "seja aberto a outras forças políticas e da sociedade civil com vista a uma candidatura única". "Estamos disponíveis para falar com todos os partidos e fazer parte de um projecto comum", reforçou António Carlos Monteiro.O presidente do PPM confirmou que já iniciou "conversações" com o PSD. "Está tudo em aberto. Mas obviamente que há uma sintonia muito grande com Pedro Santana Lopes. Se não fosse ele não teríamos dois deputados", admitiu Nuno da Câmara Pereira, considerando que "contra-natura seria não haver coligação". Já o coordenador autárquico do MPT (que também elegeu dois deputados pelo PSD) garantiu que ainda não há contactos. Mas não fechou a porta a um acordo. "Se houver entendimento programático, as coisas estarão facilitadas", admitiu Pedro Quartin-Graça, embora refira que o partido não desiste das sete prioridades defendidas nas intercalares de 2007: o plano verde, credibilização económica da autarquia, requalificação urbana, sustentabilidade ambiental, promoção cultural e virar a cidade para o Tejo.A união de esforços entre antigos parceiros de Governo foi recebida com indiferença pelo PS. É-nos relativamente indiferente", garantiu o líder do PS/lisboa, Miguel Coelho. E recebeu farpas do PCP e do BE. "O CDS está numa situação de grande fragilidade em Lisboa, não tem qualquer vereador", apontou o dirigente do PCP Carlos Chaparro, enquanto o coordenador autárquico do BE, Pedro Soares, acusou o CDS de se assumir "como muleta do PSD". "Não devemos desvalorizar os adversários e neste caso os adversários são quem destruiu Lisboa", destacou, por sua vez, o vereador independente José Sá Fernandes.


PSD e CDS querem mais parceiros para a capitalColigação entre os dois antigos parceiros de Governo pode ser alargada aos monárquicos e ao Partido da Terra2009-02-05 - HERMANA CRUZ-Jornal de NotíciasSantana viu esta quarta-feira os democratas-cristãos a juntarem-se à sua candidatura em Lisboa e prepara-se para alargar a coligação a outras forças políticas. Mas não ouviu palavras de apoio pessoal do líder do CDS/PP, Paulo Portas.O CDS/PP aprovou, ontem de madrugada, o apoio à candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa. Mas a coligação pode vir a ser mais abrangente. É que, os sociais-democratas já estão "em negociações" com o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Movimento do Partido da Terra (MPT) também admite vir a apoiar o antigo primeiro-ministro, se partilharem das mesmas orientações programáticas.O apoio do CDS/PP a Santana foi aprovado por 73% dos militantes da Concelhia de Lisboa. "Vamos dar início agora ao processo negocial e procurar encontrar os pontos de convergência", referiu o líder da distrital democrata- cristã de Lisboa, António Carlos Monteiro, garantindo que ainda não foram discutidos lugares. "É uma negociação, não deverá arrastar-se", disse, apenas."Pela primeira vez, deu-se a decisão aos militantes e eles autorizaram as conversações", destacou o líder do partido, Paulo Portas, que não manifestou, assim, o seu apoio pessoal e fez questão de lembrar que "as prioridades são as legislativas e as europeias".Apesar disso, Santana já se revelou "lisonjeado" pelo facto de o apoio do CDS ser fruto de "uma votação tão expressiva das bases". Facto também evidenciado pelo líder do PSD/Lisboa, Carlos Carreiras.Ao darem o apoio a Santana, os democratas-cristãos propõem que o diálogo "seja aberto a outras forças políticas e da sociedade civil com vista a uma candidatura única". "Estamos disponíveis para falar com todos os partidos e fazer parte de um projecto comum", reforçou António Carlos Monteiro.O presidente do PPM confirmou que já iniciou "conversações" com o PSD. "Está tudo em aberto. Mas obviamente que há uma sintonia muito grande com Pedro Santana Lopes. Se não fosse ele não teríamos dois deputados", admitiu Nuno da Câmara Pereira, considerando que "contra-natura seria não haver coligação". Já o coordenador autárquico do MPT (que também elegeu dois deputados pelo PSD) garantiu que ainda não há contactos. Mas não fechou a porta a um acordo. "Se houver entendimento programático, as coisas estarão facilitadas", admitiu Pedro Quartin-Graça, embora refira que o partido não desiste das sete prioridades defendidas nas intercalares de 2007: o plano verde, credibilização económica da autarquia, requalificação urbana, sustentabilidade ambiental, promoção cultural e virar a cidade para o Tejo.A união de esforços entre antigos parceiros de Governo foi recebida com indiferença pelo PS. É-nos relativamente indiferente", garantiu o líder do PS/lisboa, Miguel Coelho. E recebeu farpas do PCP e do BE. "O CDS está numa situação de grande fragilidade em Lisboa, não tem qualquer vereador", apontou o dirigente do PCP Carlos Chaparro, enquanto o coordenador autárquico do BE, Pedro Soares, acusou o CDS de se assumir "como muleta do PSD". "Não devemos desvalorizar os adversários e neste caso os adversários são quem destruiu Lisboa", destacou, por sua vez, o vereador independente José Sá Fernandes.

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