PEDRO QUARTIN GRAÇA

01-07-2011
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Espanha obrigada a explicar voos rasantes nas SelvagensO Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu explicações à embaixada espanhola sobre um voo ilegal realizado a 15 de Junho deste ano Diário de Notícias da Madeira - 25-09-2007 Um dos últimos incidentes relacionados com a soberania das Ilhas Selvagens, provocou um choque diplomático, entre Portugal e Espanha, e obrigou a embaixada espanhola a prestar esclarecimentos. Em causa está um voo rasante sobre as Ilhas Selvagens, noticiado pelo DIÁRIO na edição de 17 de Junho deste ano. Inicialmente a Marinha e o Governo Regional chegaram a minimizar a situação, mas o caso não passou em claro em Lisboa. Em resposta a um pedido de esclarecimentos, apresentado pelo deputado Pedro Quartim Graça (Partido da Terra), o Ministério dos Negócios Estrangeiros enumerou as diligências efectuadas.O MNE foi informado pelo Ministério da Defesa da ocorrência de um voo a baixa altitude, sobre as ilhas, realizado no dia 15 de Junho deste ano. O avião foi detectado pelos meios de vigilância do Parque Natural da Madeira que comunicou o facto ao Comando da Zona Marítima. O Palácio das Necessidades convocou de imediato um representante da embaixada espanhola em Lisboa para prestar esclarecimentos. Ao diplomata terá sido transmitido que esta questão colocava, desde logo, um problema de princípio, uma vez que Portugal não admite o sobrevoo do seu território sem autorização. O Ministério dos Negócios Estrangeiros também alertou para as repercussões negativas na opinião pública, uma vez que há todo um histórico de episódios idênticos registados em anos anteriores. O MNE manifestou estranheza pelo sucedido, uma vez que considerava esta questão ultrapassada. O representante de Madrid confirmou haver instruções claras para serem evitados este tipo de sobrevoos nas Ilhas Selvagens, tal como outro tipo de incidentes verificados no passado. A embaixada comprometeu-se a investigar o caso. No entanto, as autoridades militares espanholas garantiram não ter registos do voo em causa. O incidente ocorreu num período sensível para a Reserva das Selvagens uma vez que cerca de 60 mil aves estavam a nidificar.Os incidentes na Selvagens têm registado alguma regularidade, inicialmente devido às pretensões espanholas em relação à soberania do território. Mais recentemente, têm sido os pescadores de Tenerife a provocar situações complicadas que já obrigaram ao arresto de embarcações. Jorge Freitas Sousa


Espanha obrigada a explicar voos rasantes nas SelvagensO Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu explicações à embaixada espanhola sobre um voo ilegal realizado a 15 de Junho deste ano Diário de Notícias da Madeira - 25-09-2007 Um dos últimos incidentes relacionados com a soberania das Ilhas Selvagens, provocou um choque diplomático, entre Portugal e Espanha, e obrigou a embaixada espanhola a prestar esclarecimentos. Em causa está um voo rasante sobre as Ilhas Selvagens, noticiado pelo DIÁRIO na edição de 17 de Junho deste ano. Inicialmente a Marinha e o Governo Regional chegaram a minimizar a situação, mas o caso não passou em claro em Lisboa. Em resposta a um pedido de esclarecimentos, apresentado pelo deputado Pedro Quartim Graça (Partido da Terra), o Ministério dos Negócios Estrangeiros enumerou as diligências efectuadas.O MNE foi informado pelo Ministério da Defesa da ocorrência de um voo a baixa altitude, sobre as ilhas, realizado no dia 15 de Junho deste ano. O avião foi detectado pelos meios de vigilância do Parque Natural da Madeira que comunicou o facto ao Comando da Zona Marítima. O Palácio das Necessidades convocou de imediato um representante da embaixada espanhola em Lisboa para prestar esclarecimentos. Ao diplomata terá sido transmitido que esta questão colocava, desde logo, um problema de princípio, uma vez que Portugal não admite o sobrevoo do seu território sem autorização. O Ministério dos Negócios Estrangeiros também alertou para as repercussões negativas na opinião pública, uma vez que há todo um histórico de episódios idênticos registados em anos anteriores. O MNE manifestou estranheza pelo sucedido, uma vez que considerava esta questão ultrapassada. O representante de Madrid confirmou haver instruções claras para serem evitados este tipo de sobrevoos nas Ilhas Selvagens, tal como outro tipo de incidentes verificados no passado. A embaixada comprometeu-se a investigar o caso. No entanto, as autoridades militares espanholas garantiram não ter registos do voo em causa. O incidente ocorreu num período sensível para a Reserva das Selvagens uma vez que cerca de 60 mil aves estavam a nidificar.Os incidentes na Selvagens têm registado alguma regularidade, inicialmente devido às pretensões espanholas em relação à soberania do território. Mais recentemente, têm sido os pescadores de Tenerife a provocar situações complicadas que já obrigaram ao arresto de embarcações. Jorge Freitas Sousa

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