INSTANTE FATAL: Viviane Rending

21-01-2012
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Viviane Rending a comissária dos Media foi convidada de BalsemãoA sala do CCB estava cheia de jornalistas, directores e gestores da área dos media. Francisco Pinto Balsemão foi o anfitrião de Viviane Reding, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e Meios de Comunicação.Na plateia o Ministro Augusto Santos Silva assistiu ao discurso da comissária, duro e implacável para a política controleira de alguns sectores políticos onde se enquadra o governo socialista, tendo como testa de ferro o ministro Silva."Um governo jamais deverá interferir no conteúdo editorial dos órgãos de comunicação social. A auto regulação diz apenas respeito aos jornalistas” - Esta afirmação caiu que nem uma bomba na assistência.Houve olhares para o ministro, alguns sorrisos.O ministro que está por trás da nova lei de imprensa, criticada pelo sindicato dos jornalistas por não ir mais longe na defesa dos direitos de autor e na preservação das fontes, e criticada pelos empresários que vêem nesta lei um monstro capaz de ditar regras editoriais e impor sanções ditadas por uma comissão composta por gente sem perfil nem sustentáculo jurídico, acabou por fazer no final uma pergunta à comissária cuja introdução durou uma eternidade e muitos bocejos.Para o ministro, que quer tratar a informação em Portugal como se estivéssemos no tempo do Conselho da Revolução, ( o famigerado Correia de Jesus não foi tão longe!) tudo tem uma explicação para defender a ERC, a tal entidade que quer meter na ordem os jornalistas, as empresas, a liberdade de expressão. A nova censura.Silva explicou num francês pouco técnico, e num discurso sem chama a raiar o burocrático, porque devia voltar a censura: há uma constituição, que defende a liberdade mas também o direito de resposta e portanto: quem se sente atingido deve poder responder em igualdade de oportunidades.Quer dizer se estivéssemos no tempo de Jesus e do judas tínhamos de dar o mesmo tempo de antena aos dois.Ora isto é estúpido, troglodita e de ditadorzeco de pacotilha com sotaque do norte.Os socialistas sempre tiveram a tentação de controlar a informação. Já no tempo de Soares havia quem soubesse o alinhamento dos telejornal da RTP.Mas o tempo mudou muito desde então.O que este governo não quer perceber é que com a internet o universo da informação mudou, tornou-se infinito, global. Nem os jornalistas já são o 4º poder. O poder democrático está do lado dos cidadãos, nos blogues ( Olhem pra mim!!!), nos jornais on-line interactivos, nos SMS,nas multiplataformas.O ministro não entende que vive noutro mundo.HELLOOO! o tempo do chumbo passou sr. Silva e a dona Estrela Serrano que andou 10 anos a fazer recados ao dr. Soares, e que depois se tornou em doutora de jornalismo, deviam reflectir nisto. Imitem o Portas: recolham para meditar !!!" Há liberdade de expressão antes do sr. ministro e vai continuar a haver depois dele" - disse Henrique Monteiro.A concentração dos órgãos de comunicação é outra obsessão do governo.Pode haver centenas de centros comerciais de Belmiro ( e acho bem) mas um patrão de jornais só pode ter meia dúzia de títulos. Menos concentração do que a banca.Ora nos tempos que correm se não houver concentração não há sobrevivência. Falar de concentração em Portugal é ridículo. Por exemplo o grupo Impresa comparado com a Prisa é 10 vezes mais pequeno. Num Mundo global, com informação global, estar a impedir o crescimento das empresas é matá-las.Para o governo haverá sempre RTP, RDP, DN ( Hélas!) e um grupo de apaniguados, logo a imprensa privada que se dane.Entretanto preparem-se: os socialistas da PRISA na TVI vão fazer estragos e não se admirem que Emídio Rangel ( grande amigo e acólito de Sócrates) não vá para Queluz de Baixo, empurrando Moniz, família e associados para "la calle".Vivianne foi também clara:“Há uma confusão absoluta entre pluralismo e concentração”, acrescentando:“O pluralismo não fica necessariamente em causa em resultado da concentração, mas poucos o sabem.” - e mais: “A ideia de que o conteúdo é livre choca com os interesses dos produtores de conteúdos”, constatou a comissária recordando os processos judiciais que alguns órgãos de comunicação moveram ao motor de pesquisa Google, por uso abusivo do seu noticiário.Para a comissária europeia “os aspectos relativos aos direitos de autor dos jornalistas deverão ser regulados ao nível do contratos individuais de trabalho. É uma questão de 'job description'”.“Não será a comissão a criar regras que intervenham nas condições contratuais”, concluiu Viviane Redin.O ministro saiu cabisbaixo e desta vez não disse que se tinha sentido ofendido por o terem convidado para ouvir verdades.O pior é que esta gente está cega, surda e pouco muda com a maioria governamental.Ressabiados com o Processo Casa Pia, os socialistas não vão perder a oportunidade histórica para tramarem os que tiveram a coragem e a isenção para denunciar, sem dó nem piedade os protagonistas. Os rombos no aparelho socialista foram muitos.Está na hora de cerrar fileiras, e como dizia o camarada Saldanha Sanches nos tempos do Luta Popular: " Fogo sobre a camarilha !!!"


Viviane Rending a comissária dos Media foi convidada de BalsemãoA sala do CCB estava cheia de jornalistas, directores e gestores da área dos media. Francisco Pinto Balsemão foi o anfitrião de Viviane Reding, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e Meios de Comunicação.Na plateia o Ministro Augusto Santos Silva assistiu ao discurso da comissária, duro e implacável para a política controleira de alguns sectores políticos onde se enquadra o governo socialista, tendo como testa de ferro o ministro Silva."Um governo jamais deverá interferir no conteúdo editorial dos órgãos de comunicação social. A auto regulação diz apenas respeito aos jornalistas” - Esta afirmação caiu que nem uma bomba na assistência.Houve olhares para o ministro, alguns sorrisos.O ministro que está por trás da nova lei de imprensa, criticada pelo sindicato dos jornalistas por não ir mais longe na defesa dos direitos de autor e na preservação das fontes, e criticada pelos empresários que vêem nesta lei um monstro capaz de ditar regras editoriais e impor sanções ditadas por uma comissão composta por gente sem perfil nem sustentáculo jurídico, acabou por fazer no final uma pergunta à comissária cuja introdução durou uma eternidade e muitos bocejos.Para o ministro, que quer tratar a informação em Portugal como se estivéssemos no tempo do Conselho da Revolução, ( o famigerado Correia de Jesus não foi tão longe!) tudo tem uma explicação para defender a ERC, a tal entidade que quer meter na ordem os jornalistas, as empresas, a liberdade de expressão. A nova censura.Silva explicou num francês pouco técnico, e num discurso sem chama a raiar o burocrático, porque devia voltar a censura: há uma constituição, que defende a liberdade mas também o direito de resposta e portanto: quem se sente atingido deve poder responder em igualdade de oportunidades.Quer dizer se estivéssemos no tempo de Jesus e do judas tínhamos de dar o mesmo tempo de antena aos dois.Ora isto é estúpido, troglodita e de ditadorzeco de pacotilha com sotaque do norte.Os socialistas sempre tiveram a tentação de controlar a informação. Já no tempo de Soares havia quem soubesse o alinhamento dos telejornal da RTP.Mas o tempo mudou muito desde então.O que este governo não quer perceber é que com a internet o universo da informação mudou, tornou-se infinito, global. Nem os jornalistas já são o 4º poder. O poder democrático está do lado dos cidadãos, nos blogues ( Olhem pra mim!!!), nos jornais on-line interactivos, nos SMS,nas multiplataformas.O ministro não entende que vive noutro mundo.HELLOOO! o tempo do chumbo passou sr. Silva e a dona Estrela Serrano que andou 10 anos a fazer recados ao dr. Soares, e que depois se tornou em doutora de jornalismo, deviam reflectir nisto. Imitem o Portas: recolham para meditar !!!" Há liberdade de expressão antes do sr. ministro e vai continuar a haver depois dele" - disse Henrique Monteiro.A concentração dos órgãos de comunicação é outra obsessão do governo.Pode haver centenas de centros comerciais de Belmiro ( e acho bem) mas um patrão de jornais só pode ter meia dúzia de títulos. Menos concentração do que a banca.Ora nos tempos que correm se não houver concentração não há sobrevivência. Falar de concentração em Portugal é ridículo. Por exemplo o grupo Impresa comparado com a Prisa é 10 vezes mais pequeno. Num Mundo global, com informação global, estar a impedir o crescimento das empresas é matá-las.Para o governo haverá sempre RTP, RDP, DN ( Hélas!) e um grupo de apaniguados, logo a imprensa privada que se dane.Entretanto preparem-se: os socialistas da PRISA na TVI vão fazer estragos e não se admirem que Emídio Rangel ( grande amigo e acólito de Sócrates) não vá para Queluz de Baixo, empurrando Moniz, família e associados para "la calle".Vivianne foi também clara:“Há uma confusão absoluta entre pluralismo e concentração”, acrescentando:“O pluralismo não fica necessariamente em causa em resultado da concentração, mas poucos o sabem.” - e mais: “A ideia de que o conteúdo é livre choca com os interesses dos produtores de conteúdos”, constatou a comissária recordando os processos judiciais que alguns órgãos de comunicação moveram ao motor de pesquisa Google, por uso abusivo do seu noticiário.Para a comissária europeia “os aspectos relativos aos direitos de autor dos jornalistas deverão ser regulados ao nível do contratos individuais de trabalho. É uma questão de 'job description'”.“Não será a comissão a criar regras que intervenham nas condições contratuais”, concluiu Viviane Redin.O ministro saiu cabisbaixo e desta vez não disse que se tinha sentido ofendido por o terem convidado para ouvir verdades.O pior é que esta gente está cega, surda e pouco muda com a maioria governamental.Ressabiados com o Processo Casa Pia, os socialistas não vão perder a oportunidade histórica para tramarem os que tiveram a coragem e a isenção para denunciar, sem dó nem piedade os protagonistas. Os rombos no aparelho socialista foram muitos.Está na hora de cerrar fileiras, e como dizia o camarada Saldanha Sanches nos tempos do Luta Popular: " Fogo sobre a camarilha !!!"

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