Presidente do INEM condena “tentativa de assassinato de carácter”

14-10-2015
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Paulo Campos está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Saúde na sequência de um requerimento do PS para “prestar esclarecimentos sobre graves disfuncionalidades na rede de emergência médica”.

Na intervenção inicial dos partidos, PSD e CDS-PP dividiram-se da oposição, considerando que o INEM tem visto os seus meios reforçados e conseguido dar mais resposta. Sobre as notícias de conflitos internos na instituição, a social-democrata Conceição Bessa Ruão destacou que na sala da comissão estão a assistir à audição quase todos os directores de serviços do INEM “numa manifestação de apoio ao presidente”. Já PS, PCP e BE mostraram-se preocupados com a inoperacionalidade de alguns meios e pela exaustão revelada pelos técnicos de ambulância e emergência, devido aos poucos recursos humanos e utilização excessiva do trabalho extraordinário.

Em resposta, o presidente do INEM assumiu que a crise financeira trouxe algumas dificuldades, mas contrapôs que tem conseguido, desde que assumiu o lugar em Março de 2014, reforçar os meios técnicos e humanos do INEM. No total, Paulo Campos informou que contam com um total de 1226 técnicos — o que significa que faltam 416 pessoas para completar os quadros do instituto. Assumiu também que 30% a 40% do trabalho é feito com recurso a horas extraordinárias, mas reforçou que o valor é semelhante ao registado desde 2007. O médico atribui o actual descontentamento ao facto de as horas extraordinárias terem visto o seu valor cair devido às medidas tomadas no âmbito do plano de ajustamento.

Mesmo assim, o presidente do INEM negou que o socorro esteja a ser colocado em causa. Aliás, os dados de Paulo Campos indicam que a operacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) chegou em Maio aos 98%, um valor que diz ser o mais elevado de sempre e que contrasta com os 94% registados em 2008.

“Tenho na sala quase todos os directores de departamento do INEM. Que isso sirva para afastar o espectro de que todos os directores se estão a demitir por causa do presidente do INEM. Num momento em que todos falam de uma crise no INEM, deixem-me que vos diga que temos 0% de adesão à greve nos primeiros dois turnos”, reiterou Paulo Campos durante a sessão, numa das várias vezes que fez alusão às questões pessoais que estarão na base das notícias sobre os problemas no INEM.

Paulo Campos está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Saúde na sequência de um requerimento do PS para “prestar esclarecimentos sobre graves disfuncionalidades na rede de emergência médica”.

Na intervenção inicial dos partidos, PSD e CDS-PP dividiram-se da oposição, considerando que o INEM tem visto os seus meios reforçados e conseguido dar mais resposta. Sobre as notícias de conflitos internos na instituição, a social-democrata Conceição Bessa Ruão destacou que na sala da comissão estão a assistir à audição quase todos os directores de serviços do INEM “numa manifestação de apoio ao presidente”. Já PS, PCP e BE mostraram-se preocupados com a inoperacionalidade de alguns meios e pela exaustão revelada pelos técnicos de ambulância e emergência, devido aos poucos recursos humanos e utilização excessiva do trabalho extraordinário.

Em resposta, o presidente do INEM assumiu que a crise financeira trouxe algumas dificuldades, mas contrapôs que tem conseguido, desde que assumiu o lugar em Março de 2014, reforçar os meios técnicos e humanos do INEM. No total, Paulo Campos informou que contam com um total de 1226 técnicos — o que significa que faltam 416 pessoas para completar os quadros do instituto. Assumiu também que 30% a 40% do trabalho é feito com recurso a horas extraordinárias, mas reforçou que o valor é semelhante ao registado desde 2007. O médico atribui o actual descontentamento ao facto de as horas extraordinárias terem visto o seu valor cair devido às medidas tomadas no âmbito do plano de ajustamento.

Mesmo assim, o presidente do INEM negou que o socorro esteja a ser colocado em causa. Aliás, os dados de Paulo Campos indicam que a operacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) chegou em Maio aos 98%, um valor que diz ser o mais elevado de sempre e que contrasta com os 94% registados em 2008.

“Tenho na sala quase todos os directores de departamento do INEM. Que isso sirva para afastar o espectro de que todos os directores se estão a demitir por causa do presidente do INEM. Num momento em que todos falam de uma crise no INEM, deixem-me que vos diga que temos 0% de adesão à greve nos primeiros dois turnos”, reiterou Paulo Campos durante a sessão, numa das várias vezes que fez alusão às questões pessoais que estarão na base das notícias sobre os problemas no INEM.

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