Em viagem de Barcelos para o Porto, ouço na TSF a propaganda ao último álbum dos “Xutos e Pontapés”. Depois dos tradicionais e despropositados elogios ao vetusto agrupamento, a estação passa aquela que será a canção de apresentação do novo disco que, segundo se gabaram muito os membros da banda, não fala de amor, mas da questão social (“ele há questões, ele há questões, a questão social…”).A par da proverbial ausência absoluta de sentido estético a que os “Xutos” nos habituaram, o uso de letras com o substantivo “merda” e o verbo “foder” parece ser, desta vez, o grande argumento para convencer o público a comprar o novo trabalho.“Trabalho” é, neste contexto, um eufemismo.
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Em viagem de Barcelos para o Porto, ouço na TSF a propaganda ao último álbum dos “Xutos e Pontapés”. Depois dos tradicionais e despropositados elogios ao vetusto agrupamento, a estação passa aquela que será a canção de apresentação do novo disco que, segundo se gabaram muito os membros da banda, não fala de amor, mas da questão social (“ele há questões, ele há questões, a questão social…”).A par da proverbial ausência absoluta de sentido estético a que os “Xutos” nos habituaram, o uso de letras com o substantivo “merda” e o verbo “foder” parece ser, desta vez, o grande argumento para convencer o público a comprar o novo trabalho.“Trabalho” é, neste contexto, um eufemismo.