Dias com árvores: Sequóia chinesa

03-07-2011
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O género Metasequoia existia apenas em registos fósseis da Ásia e América do Norte, até que nos anos 40 do século passado alguns exemplares da espécie M. glyptostroboides foram descobertos nas províncias chinesas de Hubei e Sichuan. Contemporânea dos dinossauros, esta é uma conífera invulgar por ser de folha caduca, e que além disso se distingue das outras sequóias pela disposição oposta das folhas achatadas e das escamas nos cones femininos que têm pedúnculo longo. A copa é cónica com ramos ascendentes; o tronco muito erecto é avermelhado quando jovem, adquirindo progressivamente laivos cinzentos e tornando-se fissurado, de madeira quebradiça. Aprecia solos húmidos e ravinas e é de crescimento rápido.Desde Janeiro de 1948 que sementes dos exemplares chineses germinam fora da China num esforço global para evitar a extinção deste género. Vimos o primeiro exemplar desta espécie na Quinta do Alão, com folhagem nova verde-alface, numa visita em Maio do ano passado. Os dois que encontrámos no Parque Florestal de Amarante estão agora despidos de folhas - há uns três meses poderíamos tê-las apreciado coloridas de castanho-rosa em véspera de tombarem -, exibem inúmeras flores masculinas douradas dispostas em cachos e cobriram as redondezas de cones femininos no que pode ser considerado um sucesso de aclimatação.A designação Metasequoia, atribuída em 1941 pelo botânico japonês Shigeru Miki a material fóssil do Japão, deriva do grego meta (mudada) e sequoia, a taxodiaceae que lhe é próxima; glyptostroboides alude ao facto deste género se assemelhar ao Glyptostrobus, palavra que resulta de glypto e strobilos, referindo-se às incisões nos cones femininos.


O género Metasequoia existia apenas em registos fósseis da Ásia e América do Norte, até que nos anos 40 do século passado alguns exemplares da espécie M. glyptostroboides foram descobertos nas províncias chinesas de Hubei e Sichuan. Contemporânea dos dinossauros, esta é uma conífera invulgar por ser de folha caduca, e que além disso se distingue das outras sequóias pela disposição oposta das folhas achatadas e das escamas nos cones femininos que têm pedúnculo longo. A copa é cónica com ramos ascendentes; o tronco muito erecto é avermelhado quando jovem, adquirindo progressivamente laivos cinzentos e tornando-se fissurado, de madeira quebradiça. Aprecia solos húmidos e ravinas e é de crescimento rápido.Desde Janeiro de 1948 que sementes dos exemplares chineses germinam fora da China num esforço global para evitar a extinção deste género. Vimos o primeiro exemplar desta espécie na Quinta do Alão, com folhagem nova verde-alface, numa visita em Maio do ano passado. Os dois que encontrámos no Parque Florestal de Amarante estão agora despidos de folhas - há uns três meses poderíamos tê-las apreciado coloridas de castanho-rosa em véspera de tombarem -, exibem inúmeras flores masculinas douradas dispostas em cachos e cobriram as redondezas de cones femininos no que pode ser considerado um sucesso de aclimatação.A designação Metasequoia, atribuída em 1941 pelo botânico japonês Shigeru Miki a material fóssil do Japão, deriva do grego meta (mudada) e sequoia, a taxodiaceae que lhe é próxima; glyptostroboides alude ao facto deste género se assemelhar ao Glyptostrobus, palavra que resulta de glypto e strobilos, referindo-se às incisões nos cones femininos.

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