Não gosto destes dias em que o tempo não se define. De manhã, sol e calor. Um calor de apetecer deixar tudo e ir para a praia, apanhar sol, comer gelados, rir, a bom rir. E agora à tarde, abafado e chuva. Olho pela janela e vejo o céu coberto de cinzento! Não gosto. Olho para mim e sinto-me como o tempo. Como se algo se tivesse quebrado. Uma leve inquietação que pulsa sem motivo.
Nestes dias assim, o meu refúgio tem nome. Um livro, de preferência de poesia, hoje abracei-me a Cecília Meireles e à sua Antologia Poética e um prato de sopa, quente e fumegante, servido numa taça que possa agarrar entre as mãos.
Acompanhei a sopa com umas torradas barradas com manteiga, de preferência dos Açores. A simplicidade do pão torrado contrasta com todo o prazer que nos dá. Quentinho, estaladiço, barrado com manteiga ou com uma fatia de queijo, ajuda-nos a equilibrar as forças, a perceber que há dias em que até os anjos, depois de varrerem o céu, precisam de dormir a sesta!
Ingredientes:
1kg de cenouras
2 cebolas
850g de tomate maduro
1 alho-francês cortado
1 ramo de salsa picado
sal e pimenta
água
1. Descascar e cortar as cenouras e as cebolas.
2. Limpar o tomate de peles e sementes.
3. Colocar os ingredientes numa panela. Adicionar água e sal. Levar ao lume a cozer.
4. Depois dos legumes cozidos, retirar do lume e triturar com a varinha mágica.
5. Levar a panela novamente ao lume. Adicionar o alho-francês, a salsa, azeite e pimenta a gosto.
6. Servir com pão torrado.
O tomate marca fortemente esta sopa. Eu que não sou muito fã de tomate cozinhado, gostei, mas como se costuma dizer, não amei. Valeu o conforto ou, melhor o reconforto. A tarde vai custar muito menos a passar. Ao contrário de mim, o Ricardo, que adora tomate de todas as maneiras e feitios, e para quem esta sopa estava óptima. Há dias assim, em que as opiniões divergem sobre os mesmos sabores. Ainda bem!
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Não gosto destes dias em que o tempo não se define. De manhã, sol e calor. Um calor de apetecer deixar tudo e ir para a praia, apanhar sol, comer gelados, rir, a bom rir. E agora à tarde, abafado e chuva. Olho pela janela e vejo o céu coberto de cinzento! Não gosto. Olho para mim e sinto-me como o tempo. Como se algo se tivesse quebrado. Uma leve inquietação que pulsa sem motivo.
Nestes dias assim, o meu refúgio tem nome. Um livro, de preferência de poesia, hoje abracei-me a Cecília Meireles e à sua Antologia Poética e um prato de sopa, quente e fumegante, servido numa taça que possa agarrar entre as mãos.
Acompanhei a sopa com umas torradas barradas com manteiga, de preferência dos Açores. A simplicidade do pão torrado contrasta com todo o prazer que nos dá. Quentinho, estaladiço, barrado com manteiga ou com uma fatia de queijo, ajuda-nos a equilibrar as forças, a perceber que há dias em que até os anjos, depois de varrerem o céu, precisam de dormir a sesta!
Ingredientes:
1kg de cenouras
2 cebolas
850g de tomate maduro
1 alho-francês cortado
1 ramo de salsa picado
sal e pimenta
água
1. Descascar e cortar as cenouras e as cebolas.
2. Limpar o tomate de peles e sementes.
3. Colocar os ingredientes numa panela. Adicionar água e sal. Levar ao lume a cozer.
4. Depois dos legumes cozidos, retirar do lume e triturar com a varinha mágica.
5. Levar a panela novamente ao lume. Adicionar o alho-francês, a salsa, azeite e pimenta a gosto.
6. Servir com pão torrado.
O tomate marca fortemente esta sopa. Eu que não sou muito fã de tomate cozinhado, gostei, mas como se costuma dizer, não amei. Valeu o conforto ou, melhor o reconforto. A tarde vai custar muito menos a passar. Ao contrário de mim, o Ricardo, que adora tomate de todas as maneiras e feitios, e para quem esta sopa estava óptima. Há dias assim, em que as opiniões divergem sobre os mesmos sabores. Ainda bem!