"É possível pensar em conseguir receitas com o jogo online em 2012"

17-11-2012
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A retoma de alguns dos principais mercados emissores e a crise no Norte de África permitiu ao turismo escapar à crise em 2011, mas este ano será "cheio de desafios", admitiu Cecília Meireles, à margem da Bolsa de Turismo de Lisboa, que terminou ontem. Depois de vários anos de adiamento, a secretária de Estado do Turismo quer resolver a questão do jogo online ainda este ano. E vai continuar a arrumar o sector a nível financeiro.

Por um lado, houve uma retoma turística, especialmente nos nossos mercados emissores tradicionais e também em mercados novos, como o Brasil. E houve também, porque não vale a pena ignorar, uma crise conjuntural de destinos como África e o Magreb, que desviou procura para Portugal.

Vai ser um ano cheio de desafios, sobretudo por causa dos mercados emissores mais tradicionais, como o Reino Unido e Espanha, que estão também sujeitos a medidas de austeridade. Mas estamos cada vez mais a apostar em mercados alternativos, como o Brasil. É bom salientar que o mercado emissor que mais cresceu em 2011 foi a Rússia, que é relativamente novo, mas tem um enorme potencial.

Há sempre incertezas, mas por isso é que digo que 2012 vai ser um ano de grandes desafios. O maior desafio será superar os resultados de 2011. Esse vai ser o grande teste.

De facto, o turismo interno será o maior desafio de todos. Mas há uma mensagem muito importante que o Governo tem feito um esforço por passar. Aqueles portugueses que tiverem decidido fazer férias, podendo escolher fazê-lo dentro de Portugal estarão a evitar uma importação e a apostar num sector exportador. Isso significa que estão a apostar na nossa economia e a permitir salvaguardar postos de trabalho.

Não é possível haver países que funcionem só como destinos. Portugal tem de funcionar como destino, mas também como emissor de turistas. Ainda assim, esta mensagem justifica-se.

Está a haver um desencontro entre as políticas que foram seguidas e a actual conjuntura. No caso do sector hoteleiro, houve um investimento muito grande numa oferta muito alavancada no recurso ao crédito e muito associada à imobiliária turística. Esperava-se que a procura crescesse a um ritmo mais acelerado e aconteceu precisamente o inverso. A linha de apoio que o Governo lançou na BTL responde a muitos desses problemas porque apoia a tesouraria e, por outro lado, permite uma grande aposta na reabilitação dos projectos, em detrimento da construção nova.

Estas linhas que apresentámos são o primeiro passo para uma concertação de apoios. Há um grupo de trabalho que terminará esta análise em meados de Março. Nos próximos meses, haverá a explicação cabal de como vão funcionar estes mecanismos.

Existe de facto uma intenção por parte do Governo de regulamentar o jogo online. Intenção essa que é unanimemente aprovada.

Poderá ser importante, mas é ainda muito precoce fazer a quantificação dessas receitas.

Tenho uma natureza cautelosa e acho que, num momento como este, temos de ser particularmente cautelosos. Diria que é possível pensar em conseguir receitas com o jogo online em 2012.

Está em fase de análise, mas é um dossier que precisa de algum recato porque é muito sensível. O jogo exige várias preocupações em termos de regulamentação. É uma questão que está a ser trabalhada. É uma análise global, que implica a participação de muitos actores e de todo o Governo.

É um dossier que temos de gerir com recato. Posso dizer que falo com os operadores amiúde, sobre esse tema e sobre muitos outros.

Esta matéria ficará certamente resolvida este ano. É a meta mais razoável, independentemente de poder haver uma surpresa mais cedo. Tem havido um grande esforço por parte do Governo para só falar quando há soluções concretas.

A minha principal prioridade é captar mais turistas e mais receitas turísticas para a economia. Não é captar mais receitas para o Estado.

Estando neste momento estas privatizações em cima da mesa, qualquer observação particular perturba o processo natural e negocial.

Admito que aquilo que lançámos tem novas prioridades e é certamente aberto a todas as companhias. O que nos interessa é trazer turistas e garantir que há um ambiente concorrencial saudável. Não interesse quem os traz e tem de ser assegurado que há condições de igualdade para todos.

A retoma de alguns dos principais mercados emissores e a crise no Norte de África permitiu ao turismo escapar à crise em 2011, mas este ano será "cheio de desafios", admitiu Cecília Meireles, à margem da Bolsa de Turismo de Lisboa, que terminou ontem. Depois de vários anos de adiamento, a secretária de Estado do Turismo quer resolver a questão do jogo online ainda este ano. E vai continuar a arrumar o sector a nível financeiro.

Por um lado, houve uma retoma turística, especialmente nos nossos mercados emissores tradicionais e também em mercados novos, como o Brasil. E houve também, porque não vale a pena ignorar, uma crise conjuntural de destinos como África e o Magreb, que desviou procura para Portugal.

Vai ser um ano cheio de desafios, sobretudo por causa dos mercados emissores mais tradicionais, como o Reino Unido e Espanha, que estão também sujeitos a medidas de austeridade. Mas estamos cada vez mais a apostar em mercados alternativos, como o Brasil. É bom salientar que o mercado emissor que mais cresceu em 2011 foi a Rússia, que é relativamente novo, mas tem um enorme potencial.

Há sempre incertezas, mas por isso é que digo que 2012 vai ser um ano de grandes desafios. O maior desafio será superar os resultados de 2011. Esse vai ser o grande teste.

De facto, o turismo interno será o maior desafio de todos. Mas há uma mensagem muito importante que o Governo tem feito um esforço por passar. Aqueles portugueses que tiverem decidido fazer férias, podendo escolher fazê-lo dentro de Portugal estarão a evitar uma importação e a apostar num sector exportador. Isso significa que estão a apostar na nossa economia e a permitir salvaguardar postos de trabalho.

Não é possível haver países que funcionem só como destinos. Portugal tem de funcionar como destino, mas também como emissor de turistas. Ainda assim, esta mensagem justifica-se.

Está a haver um desencontro entre as políticas que foram seguidas e a actual conjuntura. No caso do sector hoteleiro, houve um investimento muito grande numa oferta muito alavancada no recurso ao crédito e muito associada à imobiliária turística. Esperava-se que a procura crescesse a um ritmo mais acelerado e aconteceu precisamente o inverso. A linha de apoio que o Governo lançou na BTL responde a muitos desses problemas porque apoia a tesouraria e, por outro lado, permite uma grande aposta na reabilitação dos projectos, em detrimento da construção nova.

Estas linhas que apresentámos são o primeiro passo para uma concertação de apoios. Há um grupo de trabalho que terminará esta análise em meados de Março. Nos próximos meses, haverá a explicação cabal de como vão funcionar estes mecanismos.

Existe de facto uma intenção por parte do Governo de regulamentar o jogo online. Intenção essa que é unanimemente aprovada.

Poderá ser importante, mas é ainda muito precoce fazer a quantificação dessas receitas.

Tenho uma natureza cautelosa e acho que, num momento como este, temos de ser particularmente cautelosos. Diria que é possível pensar em conseguir receitas com o jogo online em 2012.

Está em fase de análise, mas é um dossier que precisa de algum recato porque é muito sensível. O jogo exige várias preocupações em termos de regulamentação. É uma questão que está a ser trabalhada. É uma análise global, que implica a participação de muitos actores e de todo o Governo.

É um dossier que temos de gerir com recato. Posso dizer que falo com os operadores amiúde, sobre esse tema e sobre muitos outros.

Esta matéria ficará certamente resolvida este ano. É a meta mais razoável, independentemente de poder haver uma surpresa mais cedo. Tem havido um grande esforço por parte do Governo para só falar quando há soluções concretas.

A minha principal prioridade é captar mais turistas e mais receitas turísticas para a economia. Não é captar mais receitas para o Estado.

Estando neste momento estas privatizações em cima da mesa, qualquer observação particular perturba o processo natural e negocial.

Admito que aquilo que lançámos tem novas prioridades e é certamente aberto a todas as companhias. O que nos interessa é trazer turistas e garantir que há um ambiente concorrencial saudável. Não interesse quem os traz e tem de ser assegurado que há condições de igualdade para todos.

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