Eis a espada, eis a ponte, eis a montanha
sobre a qual se recorta a igreja branca.
Eis o cavalo pela verde encosta.
Eis a soleira, o pátio, e a mesma porta.
Ea direção do olhar. E o espaço antigo
para a formado gesto e do vestido.
Eo lugar da esperança. E a fonte. E a sombra.
E a voz que já não fala, e se prolonga.
E eis a névoa que chega, envolve as ruas,
move a ilusão de tempos e figuras.
̶ A névoa que se adensa e vai formando
nublados reinos de saudade e pranto.
__
Imagem: Ouro Preto by Morio
Texto: Cecília Meireles no Romanceiro da inconfidência
Categorias
Entidades
Eis a espada, eis a ponte, eis a montanha
sobre a qual se recorta a igreja branca.
Eis o cavalo pela verde encosta.
Eis a soleira, o pátio, e a mesma porta.
Ea direção do olhar. E o espaço antigo
para a formado gesto e do vestido.
Eo lugar da esperança. E a fonte. E a sombra.
E a voz que já não fala, e se prolonga.
E eis a névoa que chega, envolve as ruas,
move a ilusão de tempos e figuras.
̶ A névoa que se adensa e vai formando
nublados reinos de saudade e pranto.
__
Imagem: Ouro Preto by Morio
Texto: Cecília Meireles no Romanceiro da inconfidência