CDS defende que compete ao Governo grego apresentar soluções viáveis

06-07-2015
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CDS defende que compete ao Governo grego apresentar soluções viáveisLusa5 de Julho de 2015, às 22:48A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu hoje que, após a realização do referendo, o Governo grego deve agora apresentar "soluções alternativas, viáveis e executáveis", dispensando "retóricas ideológicas"."Tendo o povo grego confirmado este 'não', compete naturalmente agora às autoridades gregas, nomeadamente ao seu Governo, apresentarem soluções alternativas, viáveis e executáveis", referiu a deputada em declarações à agência Lusa.
Cecília Meireles afirmou também esperar que "os próximos passos dispensem retóricas ideológicas, visto que não é certamente chamando terroristas aos outros governos europeus que se cria um clima favorável e positivo para o diálogo".
"O CDS, em nome da prudência e do realismo, desaconselha proclamações eufóricas e definitivas sobre a situação da Grécia e as consequências do referendo", continuou a dirigente, acrescentando que "as dificuldades conjunturais e estruturais da Grécia não desapareceram nem desapareceriam qualquer que fosse o resultado do referendo".
Cecília Meireles afirmou também que "o Governo português tinha e tem a evidente obrigação de defender o interesse nacional em primeiro lugar, por isso, dizer, explicar e repetir que a situação de Portugal é bem diferente da da Grécia significa evitar que os portugueses sejam prejudicados pela incerteza e volatilidade da situação" daquele país.
"Assim como respeitamos integralmente a soberania da Grécia, também dizemos que seria um disparate do ponto de vista da confiança, do crescimento, do investimento e da criação de emprego em Portugal estar a importar o problema da Grécia para dentro da nossa casa, ou seja, devemos proteger-nos o mais possível dentro da interdependência natural que sempre existe nas políticas europeias", concluiu a deputada do CDS.
A deputada do CDS afirmou também que "a Grécia parece ter voltado a uma situação de recessão com consequências sociais ainda mais sérias e dificuldades evidentes no funcionamento da economia".
"Estas enormes dificuldades aconselham a busca de soluções e não uma guerra ideológica em que, no fim do dia, os mais prejudicados são os mais desfavorecidos", ressalvou.
Os eleitores gregos rejeitaram hoje em referendo as propostas dos credores internacionais -- Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional -, sendo que, às 22:30 e com 92% dos votos contados, os resultados mostravam que 61,34% das pessoas votaram "não" e 38,66% escolheram "sim".

FZM (MDR)/PMC // PMC
Lusa/FimComentáriosPlease enable JavaScript to view the comments powered by Disqus.comments powered by Disqus

CDS defende que compete ao Governo grego apresentar soluções viáveisLusa5 de Julho de 2015, às 22:48A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu hoje que, após a realização do referendo, o Governo grego deve agora apresentar "soluções alternativas, viáveis e executáveis", dispensando "retóricas ideológicas"."Tendo o povo grego confirmado este 'não', compete naturalmente agora às autoridades gregas, nomeadamente ao seu Governo, apresentarem soluções alternativas, viáveis e executáveis", referiu a deputada em declarações à agência Lusa.
Cecília Meireles afirmou também esperar que "os próximos passos dispensem retóricas ideológicas, visto que não é certamente chamando terroristas aos outros governos europeus que se cria um clima favorável e positivo para o diálogo".
"O CDS, em nome da prudência e do realismo, desaconselha proclamações eufóricas e definitivas sobre a situação da Grécia e as consequências do referendo", continuou a dirigente, acrescentando que "as dificuldades conjunturais e estruturais da Grécia não desapareceram nem desapareceriam qualquer que fosse o resultado do referendo".
Cecília Meireles afirmou também que "o Governo português tinha e tem a evidente obrigação de defender o interesse nacional em primeiro lugar, por isso, dizer, explicar e repetir que a situação de Portugal é bem diferente da da Grécia significa evitar que os portugueses sejam prejudicados pela incerteza e volatilidade da situação" daquele país.
"Assim como respeitamos integralmente a soberania da Grécia, também dizemos que seria um disparate do ponto de vista da confiança, do crescimento, do investimento e da criação de emprego em Portugal estar a importar o problema da Grécia para dentro da nossa casa, ou seja, devemos proteger-nos o mais possível dentro da interdependência natural que sempre existe nas políticas europeias", concluiu a deputada do CDS.
A deputada do CDS afirmou também que "a Grécia parece ter voltado a uma situação de recessão com consequências sociais ainda mais sérias e dificuldades evidentes no funcionamento da economia".
"Estas enormes dificuldades aconselham a busca de soluções e não uma guerra ideológica em que, no fim do dia, os mais prejudicados são os mais desfavorecidos", ressalvou.
Os eleitores gregos rejeitaram hoje em referendo as propostas dos credores internacionais -- Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional -, sendo que, às 22:30 e com 92% dos votos contados, os resultados mostravam que 61,34% das pessoas votaram "não" e 38,66% escolheram "sim".

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