Movimento Mobilização e Unidade dos Professores: CHUMBO... PARA GARANTIA DO LUGAR

01-07-2011
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Sem surpresas! Os deputados-professores (re)asseguraram hoje a sua continuidade por mais anos na AR.O tom de "guerrilha" e agastado do ministro ASS, na AR, deveu-se certamente ao espírito da contaminação do seu chefe, quando confrontado com posições contrárias.Parece que a "mobilização" de todos os deputados do PS e a disciplina partidária levaram aos resultados que Governo e ME pretendiam.Vamos ver quantos desses deputados (especialmente os professores), nas próximas legislativas, não constarão das listas, em lugares elegíveis. Para os deputados professores certamente será muito mais cómodo continuar sentados no conforto da AR do que regressar às cadeiras da escola do país real.Proposta de CDS-PP sobre avaliação de professores chumbadaHoje às 12:49A proposta do CDS-PP sobre a avaliação de professores foi chumbada na Assembleia da República. Com um deputado do PSD ausente da sala, a proposta recebeu 116 votos contra de deputados do PS, com cinco socialistas a votarem a favor.A proposta do CDS-PP sobre a avaliação dos professores foi rejeitada, esta sexta-feira, pela Assembleia da República, com 116 deputados socialistas a votarem contra e cinco a votarem em sentido contrário.Com um deputado do PSD ausente da sala, por ter sido hospitalizado, os socialistas Manuel Alegre, Eugénia Alho, Júlia Caré, Teresa Portugal e a independente Matilde Sousa Franco votaram ao lado da restante oposição a favor da proposta do CDS-PP.Por seu lado, os deputados socialistas João Bernardo e Odete João acabaram por votar desta vez em linha com o PS, mas apresentaram declarações de voto.A derrota da proposta dos democratas cristãos e a «vitória» da «agenda reformista do Governo» tinha sido antecipada minutos antes pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, numa intervenção que não recebeu os aplausos dos socialistas que votaram ao lado do CDS.«Será a vitória dos deputados livres, daqueles que não estão na câmara corporativa a defender interesses profissionais e que estão na Assembleia da República a defender os interesses dos portugueses», explicou Augusto Santos Silva.O titular da pasta dos Assuntos Parlamentares disse ainda vque esta era uma vitória dos deputados que «não cedem às inaceitáveis acções de intimidação, chantagem e perseguição pessoal a que foram sujeitos».O ministro explicou ainda que esta derrota do CDS era também a «derrota do oportunismo político», que «explica que se forme uma coligação política contra esta reforma».As declarações do titular da pasta dos Assuntos Parlamentares tiveram a discordância do líder parlamentar do CDS-PP que voltou na acusar Augusto Santos Silva de ser um «ministro controleiro».«O seu discurso é o do controleiro, o discurso de quem já sabe o resultado da votação num Parlamento que é livre», acrescentou Diogo Feio, num debate que contou com a presença do dirigente da FENPROF, Mário Nogueira.«Senhor ministro, não seja chantagista e ameaçador. Estamos hoje a votar este projecto porque não estamos numa assembleia corporativa. Se mantiver a postura e atitude de teimosia, pode levantar bancadas e ganhar votações, mas perde o país», lembrou.O deputado do PSD Pedro Duarte aproveitou para criticar a atitude «belicista e hostil» de Santos Silva, acusando-o de fazer «uma espécie de comício» na Assembleia da República.Do lado socialista, a deputada Paula Duarte explicou que no diploma apresentado pelo CDS-PP «é uma cópia desvirtuada» das normas já consagradas no decreto regulamentar do Governo aprovado em 2009 e que visaram a «agilização do processo».Paula Duarte acusou o CDS-PP de «puro oportunismo político» e vender «cicuta por uma taça de refrescante champanhe».Por seu lado, o deputado comunista Miguel Tiago disse que o que «está em causa é travar a obsessão e a prepotência do Governo PS», ao passo que a parlamentar bloquista Cecília Honório deixou uma pergunta no ar.«O Governo vai punir os milhares de professores que não entregaram os objectivos iniciais? E as escolas que suspenderam a avaliação?», questionou-se a deputado do Bloco de Esquerda.In TSF.


Sem surpresas! Os deputados-professores (re)asseguraram hoje a sua continuidade por mais anos na AR.O tom de "guerrilha" e agastado do ministro ASS, na AR, deveu-se certamente ao espírito da contaminação do seu chefe, quando confrontado com posições contrárias.Parece que a "mobilização" de todos os deputados do PS e a disciplina partidária levaram aos resultados que Governo e ME pretendiam.Vamos ver quantos desses deputados (especialmente os professores), nas próximas legislativas, não constarão das listas, em lugares elegíveis. Para os deputados professores certamente será muito mais cómodo continuar sentados no conforto da AR do que regressar às cadeiras da escola do país real.Proposta de CDS-PP sobre avaliação de professores chumbadaHoje às 12:49A proposta do CDS-PP sobre a avaliação de professores foi chumbada na Assembleia da República. Com um deputado do PSD ausente da sala, a proposta recebeu 116 votos contra de deputados do PS, com cinco socialistas a votarem a favor.A proposta do CDS-PP sobre a avaliação dos professores foi rejeitada, esta sexta-feira, pela Assembleia da República, com 116 deputados socialistas a votarem contra e cinco a votarem em sentido contrário.Com um deputado do PSD ausente da sala, por ter sido hospitalizado, os socialistas Manuel Alegre, Eugénia Alho, Júlia Caré, Teresa Portugal e a independente Matilde Sousa Franco votaram ao lado da restante oposição a favor da proposta do CDS-PP.Por seu lado, os deputados socialistas João Bernardo e Odete João acabaram por votar desta vez em linha com o PS, mas apresentaram declarações de voto.A derrota da proposta dos democratas cristãos e a «vitória» da «agenda reformista do Governo» tinha sido antecipada minutos antes pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, numa intervenção que não recebeu os aplausos dos socialistas que votaram ao lado do CDS.«Será a vitória dos deputados livres, daqueles que não estão na câmara corporativa a defender interesses profissionais e que estão na Assembleia da República a defender os interesses dos portugueses», explicou Augusto Santos Silva.O titular da pasta dos Assuntos Parlamentares disse ainda vque esta era uma vitória dos deputados que «não cedem às inaceitáveis acções de intimidação, chantagem e perseguição pessoal a que foram sujeitos».O ministro explicou ainda que esta derrota do CDS era também a «derrota do oportunismo político», que «explica que se forme uma coligação política contra esta reforma».As declarações do titular da pasta dos Assuntos Parlamentares tiveram a discordância do líder parlamentar do CDS-PP que voltou na acusar Augusto Santos Silva de ser um «ministro controleiro».«O seu discurso é o do controleiro, o discurso de quem já sabe o resultado da votação num Parlamento que é livre», acrescentou Diogo Feio, num debate que contou com a presença do dirigente da FENPROF, Mário Nogueira.«Senhor ministro, não seja chantagista e ameaçador. Estamos hoje a votar este projecto porque não estamos numa assembleia corporativa. Se mantiver a postura e atitude de teimosia, pode levantar bancadas e ganhar votações, mas perde o país», lembrou.O deputado do PSD Pedro Duarte aproveitou para criticar a atitude «belicista e hostil» de Santos Silva, acusando-o de fazer «uma espécie de comício» na Assembleia da República.Do lado socialista, a deputada Paula Duarte explicou que no diploma apresentado pelo CDS-PP «é uma cópia desvirtuada» das normas já consagradas no decreto regulamentar do Governo aprovado em 2009 e que visaram a «agilização do processo».Paula Duarte acusou o CDS-PP de «puro oportunismo político» e vender «cicuta por uma taça de refrescante champanhe».Por seu lado, o deputado comunista Miguel Tiago disse que o que «está em causa é travar a obsessão e a prepotência do Governo PS», ao passo que a parlamentar bloquista Cecília Honório deixou uma pergunta no ar.«O Governo vai punir os milhares de professores que não entregaram os objectivos iniciais? E as escolas que suspenderam a avaliação?», questionou-se a deputado do Bloco de Esquerda.In TSF.

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