Ren, EDP, EDP Renováveis, BCP, CTT, Impresa ou Media Capital são algumas das empresas que assinam o compromisso. Os secretários de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, e Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, presidem hoje à assinatura de acordos de compromisso de 13 empresas cotadas.
Este acordo de compromisso visa promover um maior equilíbrio na representação de mulheres e de homens nos Conselhos de Administração das empresas cotadas em bolsa. Das 13 cotadas, nove estão no índice principal da praça lisboeta, o PSI20. “Estas empresas tinham cerca de 95.000 trabalhadores em 2014”, disse Leonardo Mathias, apontando que as empresas que assinam o acordo de compromisso “representam 35.000 milhões de euros em termos de capitalização bolsita, ou seja, 70% da capitalização bolsista do PSI20”.
“Considero que isto é um momento inédito”, afirmou o governante, acrescentando que a assinatura do acordo de compromisso demonstra que tanto o Governo como as empresas privadas se associam para ajudar no “desenvolvimento da sociedade, no desenvolvimento do talento e dos recursos humanos”.
Este acordo decorre da resolução de Conselho de Ministros do início de março deste ano, que determinava que as empresas cotadas deveriam se comprometer a ter 30% de mulheres nos Conselhos de Administração até 2018. Leonardo Mathias lembrou que os últimos censos demonstravam que existiam mais mulheres em Portugal do que homens e que o sexo feminino lidera na frequência de bacharéis, como licenciaturas e mestrados.
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“Se há mais mulheres em Portugal, se há mais mulheres a trabalhar, se há mais mulheres em bacharelato, em licenciaturas e mestrados, o que é que se passa no nosso país para que nos Conselhos de Administração haja só 9% de mulheres. Esse é o problema que nós identificámos já há algum tempo”, disse Leonardo Mathias.
O governante recordou também que a subrepresentação das mulheres na liderança das empresas é um tema que está “na ordem dia”, em termos mundiais. “Portugal não deve deixar de aproveitar ao máximo o talento disponível, não podemos desperdiçar o talento, temos que ter esse talento à disposição da economia”, disse.
Leonardo Mathias lembrou que “em Itália há uma lei de quotas, em França também e a Alemanha acabou de aprovar” e defendeu que Portugal considerou que mais importante que uma lei de quotas, o importante era “sensibilizar os agentes económicos”, entre os quais o PSI20. “Chegámos à conclusão que este é um tema que preocupa as empresas”, salientou.
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Ren, EDP, EDP Renováveis, BCP, CTT, Impresa ou Media Capital são algumas das empresas que assinam o compromisso. Os secretários de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, e Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, presidem hoje à assinatura de acordos de compromisso de 13 empresas cotadas.
Este acordo de compromisso visa promover um maior equilíbrio na representação de mulheres e de homens nos Conselhos de Administração das empresas cotadas em bolsa. Das 13 cotadas, nove estão no índice principal da praça lisboeta, o PSI20. “Estas empresas tinham cerca de 95.000 trabalhadores em 2014”, disse Leonardo Mathias, apontando que as empresas que assinam o acordo de compromisso “representam 35.000 milhões de euros em termos de capitalização bolsita, ou seja, 70% da capitalização bolsista do PSI20”.
“Considero que isto é um momento inédito”, afirmou o governante, acrescentando que a assinatura do acordo de compromisso demonstra que tanto o Governo como as empresas privadas se associam para ajudar no “desenvolvimento da sociedade, no desenvolvimento do talento e dos recursos humanos”.
Este acordo decorre da resolução de Conselho de Ministros do início de março deste ano, que determinava que as empresas cotadas deveriam se comprometer a ter 30% de mulheres nos Conselhos de Administração até 2018. Leonardo Mathias lembrou que os últimos censos demonstravam que existiam mais mulheres em Portugal do que homens e que o sexo feminino lidera na frequência de bacharéis, como licenciaturas e mestrados.
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“Se há mais mulheres em Portugal, se há mais mulheres a trabalhar, se há mais mulheres em bacharelato, em licenciaturas e mestrados, o que é que se passa no nosso país para que nos Conselhos de Administração haja só 9% de mulheres. Esse é o problema que nós identificámos já há algum tempo”, disse Leonardo Mathias.
O governante recordou também que a subrepresentação das mulheres na liderança das empresas é um tema que está “na ordem dia”, em termos mundiais. “Portugal não deve deixar de aproveitar ao máximo o talento disponível, não podemos desperdiçar o talento, temos que ter esse talento à disposição da economia”, disse.
Leonardo Mathias lembrou que “em Itália há uma lei de quotas, em França também e a Alemanha acabou de aprovar” e defendeu que Portugal considerou que mais importante que uma lei de quotas, o importante era “sensibilizar os agentes económicos”, entre os quais o PSI20. “Chegámos à conclusão que este é um tema que preocupa as empresas”, salientou.