M!CporCoimbra: Cordão humano com 1300 pessoas abraça choupal para impedir construção de viaduto

30-06-2011
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Via rodoviária importante para Coimbra mas local é contestado 15.02.2009 - 14h24 Lusa Cerca de 1300 pessoas formaram hoje um cordão no Choupal, em Coimbra, num abraço simbólico de defesa da mata nacional e protestando contra a passagem de um viaduto sobre o espaço verde e de lazer.Organizado pelo movimento cívico Plataforma do Choupal - constituído para impedir a passagem do viaduto na mata, conforme previsto no novo traçado do IC2 -, o cordão humano foi formado a partir das 11h00 por cidadãos anónimos e figuras da cidade, tendo também a participação das deputadas do Bloco de Esquerda e do PS Alda Macedo e Teresa Portugal, respectivamente.O cordão foi fechado pouco depois das 12h00 em torno de "uma área importante do Choupal" ao som dos aplausos dos participantes, referiu Luís Sousa, do movimento cívico, mostrando satisfação com a adesão à iniciativa e ao avançar com a estimativa das 1300 pessoas."Gostávamos de ter mais pessoas, mas estou muito satisfeito. Apelo aos decisores públicos para que tenham o bom senso de travar esta decisão irracional do ponto de vista rodoviário e atentatória para Coimbra", defendeu o arquitecto, em declarações aos jornalistas.O biólogo Jorge Paiva, o antigo director da Polícia Judiciária Santos Cabral, o director dos Serviços Sociais da Universidade de Coimbra, Luzio Vaz, os deputados municipais do Bloco de Esquerda Catarina Martins e Serafim Duarte, os membros do Movimento de Intervenção e Cidadania Maria do Rosário Gama e Elísio Estanque, o candidato da CDU à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, o presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Francisco Andrade, sindicalistas, professores e advogados, foram alguns dos participantes na acção.Razões para o viaduto aceites, localização não"Venho como cidadã, é o Choupal que me traz aqui. Não há bom conimbricense que não queira defender o Choupal. As razões que levaram a esta obra são do consenso geral, a ponte-açude está sobrecarregada. Mas porque há-de ser aqui?", declarou aos jornalistas a deputada socialista eleita por Coimbra Teresa Alegre Portugal.Segundo a parlamentar, "o governo socialista procurou responder a uma necessidade que lhe foi posta - não quer dizer que tenha encontrado a solução ideal".A deputada do Bloco de Esquerda Alda Macedo lembrou os dois requerimentos apresentados ao governo pelo seu grupo sobre esta matéria e defendeu que o Choupal "é um espaço privilegiado, que tem de ser defendido e preservado"."Não deve ser perturbado, porque há alternativas", disse a deputada à agência Lusa, ao enaltecer a "iniciativa cidadã" de hoje. Para o presidente do Conselho da Cidade de Coimbra, José Dias, "não houve uma discussão atempada nem aprofundada" da questão."O traçado do IC2 vai matar aquelas árvores e ter um grande impacto ambiental no Choupal. Cresci aqui, os meus filhos praticam desporto aqui", disse à agência Lusa Ana Caldeira, uma bibliotecária de Coimbra que vive no Monte Formoso, em frente à mata nacional, e que se integrou hoje na multidão de crianças e adultos, a pé, de triciclo e de bicicleta, que acorreram à acção organizada pelo movimento cívico.Esta acção teve por objectivo "impedir que a Mata Nacional do Choupal seja irremediavelmente afectada pela construção de um viaduto rodoviário com 40 metros de largura e que a atravessa numa extensão de 150 metros", segundo uma nota da Plataforma


Via rodoviária importante para Coimbra mas local é contestado 15.02.2009 - 14h24 Lusa Cerca de 1300 pessoas formaram hoje um cordão no Choupal, em Coimbra, num abraço simbólico de defesa da mata nacional e protestando contra a passagem de um viaduto sobre o espaço verde e de lazer.Organizado pelo movimento cívico Plataforma do Choupal - constituído para impedir a passagem do viaduto na mata, conforme previsto no novo traçado do IC2 -, o cordão humano foi formado a partir das 11h00 por cidadãos anónimos e figuras da cidade, tendo também a participação das deputadas do Bloco de Esquerda e do PS Alda Macedo e Teresa Portugal, respectivamente.O cordão foi fechado pouco depois das 12h00 em torno de "uma área importante do Choupal" ao som dos aplausos dos participantes, referiu Luís Sousa, do movimento cívico, mostrando satisfação com a adesão à iniciativa e ao avançar com a estimativa das 1300 pessoas."Gostávamos de ter mais pessoas, mas estou muito satisfeito. Apelo aos decisores públicos para que tenham o bom senso de travar esta decisão irracional do ponto de vista rodoviário e atentatória para Coimbra", defendeu o arquitecto, em declarações aos jornalistas.O biólogo Jorge Paiva, o antigo director da Polícia Judiciária Santos Cabral, o director dos Serviços Sociais da Universidade de Coimbra, Luzio Vaz, os deputados municipais do Bloco de Esquerda Catarina Martins e Serafim Duarte, os membros do Movimento de Intervenção e Cidadania Maria do Rosário Gama e Elísio Estanque, o candidato da CDU à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, o presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Francisco Andrade, sindicalistas, professores e advogados, foram alguns dos participantes na acção.Razões para o viaduto aceites, localização não"Venho como cidadã, é o Choupal que me traz aqui. Não há bom conimbricense que não queira defender o Choupal. As razões que levaram a esta obra são do consenso geral, a ponte-açude está sobrecarregada. Mas porque há-de ser aqui?", declarou aos jornalistas a deputada socialista eleita por Coimbra Teresa Alegre Portugal.Segundo a parlamentar, "o governo socialista procurou responder a uma necessidade que lhe foi posta - não quer dizer que tenha encontrado a solução ideal".A deputada do Bloco de Esquerda Alda Macedo lembrou os dois requerimentos apresentados ao governo pelo seu grupo sobre esta matéria e defendeu que o Choupal "é um espaço privilegiado, que tem de ser defendido e preservado"."Não deve ser perturbado, porque há alternativas", disse a deputada à agência Lusa, ao enaltecer a "iniciativa cidadã" de hoje. Para o presidente do Conselho da Cidade de Coimbra, José Dias, "não houve uma discussão atempada nem aprofundada" da questão."O traçado do IC2 vai matar aquelas árvores e ter um grande impacto ambiental no Choupal. Cresci aqui, os meus filhos praticam desporto aqui", disse à agência Lusa Ana Caldeira, uma bibliotecária de Coimbra que vive no Monte Formoso, em frente à mata nacional, e que se integrou hoje na multidão de crianças e adultos, a pé, de triciclo e de bicicleta, que acorreram à acção organizada pelo movimento cívico.Esta acção teve por objectivo "impedir que a Mata Nacional do Choupal seja irremediavelmente afectada pela construção de um viaduto rodoviário com 40 metros de largura e que a atravessa numa extensão de 150 metros", segundo uma nota da Plataforma

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