Novo Banco resolve com emigrantes, Europa com sinal de pressão na economia

01-10-2015
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O Novo Banco anunciou esta manhã ter chegado a acordo com clientes emigrantes lesados com produtos de investimento do ex-BES - o acordo abrange 80% dos clientes. A proposta prevê a garantia entre 60% a 90% do capital investido consoante a opção dos clientes por liquidez agora ou um depósito a seis anos.

A três dias das eleições surge mais um lembrete sobre a restrição financeira que pesará sobre a próxima legislatura: a dívida pública bruta, medida em euros, subiu para 229,1 mil milhões em Agosto, segundo dados do Banco de Portugal. Medida em percentagem do PIB, a dívida deverá descer no conjunto do ano de 130% para 125% - essa é pelo menos a estimativa enviada na semana passada pelo INE a Bruxelas -, mas o rácio é ainda muito elevado e vulnerável a crises económicas/orçamentais futuras. Com incerteza sobre o resultado eleitoral e a estabilidade governativa no próximo ciclo político, para já o mercado de dívida não dá sinal de preocupação (algo que, como sabemos, pode mudar muito depressa).

Nas bolsas, a manhã foi de subidas expressivas na Europa e em Lisboa, num sinal de continuação da tendência de recuperação após um verão devastador. O índice de referência Euro Stoxx subia 2,3% ao final da manhã, com todas as principais praças a acumularem ganhos superiores a 2%. Em Lisboa o PSI20 avançava cerca de 1% ao início da tarde, com as acções dos bancos em destaque. Fora do PSI20 destaque para as acções da Benfica SAD, a terem um bom dia depois da vitória de ontem em Madrid para a Liga dos Campeões.

Na economia europeia a manhã trouxe mais um sinal de dificuldades no caminho de uma recuperação mais forte (mesmo com todos os esteróides injectados pelo Banco Central Europeu). O índice de encomendas à indústria, o PMI, deu uma leitura mais fraca em Setembro, dado que se junta ao da inflação na zona euro de novo em terreno negativo - tudo pressão para que o BCE intensifique o programa de compras de activos.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

O Novo Banco anunciou esta manhã ter chegado a acordo com clientes emigrantes lesados com produtos de investimento do ex-BES - o acordo abrange 80% dos clientes. A proposta prevê a garantia entre 60% a 90% do capital investido consoante a opção dos clientes por liquidez agora ou um depósito a seis anos.

A três dias das eleições surge mais um lembrete sobre a restrição financeira que pesará sobre a próxima legislatura: a dívida pública bruta, medida em euros, subiu para 229,1 mil milhões em Agosto, segundo dados do Banco de Portugal. Medida em percentagem do PIB, a dívida deverá descer no conjunto do ano de 130% para 125% - essa é pelo menos a estimativa enviada na semana passada pelo INE a Bruxelas -, mas o rácio é ainda muito elevado e vulnerável a crises económicas/orçamentais futuras. Com incerteza sobre o resultado eleitoral e a estabilidade governativa no próximo ciclo político, para já o mercado de dívida não dá sinal de preocupação (algo que, como sabemos, pode mudar muito depressa).

Nas bolsas, a manhã foi de subidas expressivas na Europa e em Lisboa, num sinal de continuação da tendência de recuperação após um verão devastador. O índice de referência Euro Stoxx subia 2,3% ao final da manhã, com todas as principais praças a acumularem ganhos superiores a 2%. Em Lisboa o PSI20 avançava cerca de 1% ao início da tarde, com as acções dos bancos em destaque. Fora do PSI20 destaque para as acções da Benfica SAD, a terem um bom dia depois da vitória de ontem em Madrid para a Liga dos Campeões.

Na economia europeia a manhã trouxe mais um sinal de dificuldades no caminho de uma recuperação mais forte (mesmo com todos os esteróides injectados pelo Banco Central Europeu). O índice de encomendas à indústria, o PMI, deu uma leitura mais fraca em Setembro, dado que se junta ao da inflação na zona euro de novo em terreno negativo - tudo pressão para que o BCE intensifique o programa de compras de activos.

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