Ai Weiwei foi libertado na semana passada, depois de ter estado detido durante 80 dias por alegados crimes fiscais, segundo as autoridades chinesas, ainda que familiares e activistas de direitos humanos defendam que Ai está a ser silenciado por ser um opositor ao regime de Pequim.
As autoridades chinesas exigem agora de Ai Weiwei o pagamento de 4,85 milhões de yuans (cerca de 520 mil euros) em impostos e 7,3 milhões de yuans em multas (785 mil euros), adiantou Liu Xiaoyuan. O pedido foi feito nesta segunda-feira, pouco após a libertação do artista plástico que esteve detido num local secreto e incomunicável.
Ai Weiwei está impedido pelas autoridades chinesas de prestar declarações, por isso foram os familiares a negar que tenha havido fuga ao fisco. A alegada dívida referir-se-á aos últimos dez anos, adiantou a BBC.
A libertação de Ai Weiwei ocorreu na véspera de o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao partir para uma viagem à Europa. Nesta terça-feira, na Alemanha, a chanceler Angela Merkel pediu ao chefe do Governo chinês que o processo relativo a Ai Weiwei “seja transparente”.
Conhecido por ter participado na criação do estádio Ninho de Pássaro, onde se disputaram os Jogos Olímpicos de Pequim, Ai Weiwei já viu o seu trabalho exposto em Londres, Nova Iorque ou Berlim. É um dos vários activistas que tem sido perseguido na China nos últimos meses – cerca de 100, segundo advogados citados pela BBC.
Várias organizações de direitos humanos consideram que este é o mais grave silenciamento de opositores na China desde o massacre de Tiananmen, em 1989.
Depois de Ai Weiwei as autoridades chinesas já libertaram também o activista Hu Jia, vencedor do Prémio Sakharov para a liberdade de expressão, atribuído pelo Parlamento Europeu, que estava detido há mais de três anos.
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Ai Weiwei foi libertado na semana passada, depois de ter estado detido durante 80 dias por alegados crimes fiscais, segundo as autoridades chinesas, ainda que familiares e activistas de direitos humanos defendam que Ai está a ser silenciado por ser um opositor ao regime de Pequim.
As autoridades chinesas exigem agora de Ai Weiwei o pagamento de 4,85 milhões de yuans (cerca de 520 mil euros) em impostos e 7,3 milhões de yuans em multas (785 mil euros), adiantou Liu Xiaoyuan. O pedido foi feito nesta segunda-feira, pouco após a libertação do artista plástico que esteve detido num local secreto e incomunicável.
Ai Weiwei está impedido pelas autoridades chinesas de prestar declarações, por isso foram os familiares a negar que tenha havido fuga ao fisco. A alegada dívida referir-se-á aos últimos dez anos, adiantou a BBC.
A libertação de Ai Weiwei ocorreu na véspera de o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao partir para uma viagem à Europa. Nesta terça-feira, na Alemanha, a chanceler Angela Merkel pediu ao chefe do Governo chinês que o processo relativo a Ai Weiwei “seja transparente”.
Conhecido por ter participado na criação do estádio Ninho de Pássaro, onde se disputaram os Jogos Olímpicos de Pequim, Ai Weiwei já viu o seu trabalho exposto em Londres, Nova Iorque ou Berlim. É um dos vários activistas que tem sido perseguido na China nos últimos meses – cerca de 100, segundo advogados citados pela BBC.
Várias organizações de direitos humanos consideram que este é o mais grave silenciamento de opositores na China desde o massacre de Tiananmen, em 1989.
Depois de Ai Weiwei as autoridades chinesas já libertaram também o activista Hu Jia, vencedor do Prémio Sakharov para a liberdade de expressão, atribuído pelo Parlamento Europeu, que estava detido há mais de três anos.