A família – cinco homens, quatro mulheres e duas crianças – “regressava do Paquistão [onde passou anos refugiada] e ia para a província de Ghazni”, contou à AFP um responsável provincial, acrescentando que a explosão ocorreu às primeiras horas da manhã, numa estrada do distrito de Shamalzai.
As bombas artesanais, baratas e fáceis de produzir, são uma das principais causas de mortes no Afeganistão, sobretudo entre os civis. Na quinta-feira, um engenho idêntico explodiu à passagem de um autocarro em Nimroz, província do sudoeste do Afeganistão, matando 13 ocupantes e ferindo outros 33.
A violência no país não pára de aumentar desde que os taliban retomaram a ofensiva, no início da Primavera, multiplicando ataques contras as forças de segurança e atentados. Segundo as estatísticas oficiais, o número de baixas militares é ligeiramente inferior ao registado em 2010 – o ano mais sangrento desde o início do conflito, em 2001 –, mas nunca houve tantos civis mortos. Segundo dados revelados pela ONU, 368 afegãos morreram em incidentes “relacionados com a guerra” em Maio, o pior mês para os civis em quase dez anos de guerra.
O Ministério da Defesa italiano confirmou, entretanto, a morte de um soldado na explosão de outro engenho artesanal província de Farah, no Oeste do país. O ataque ocorreu durante uma patrulha, tendo provocado também ferimentos num segundo militar.
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A família – cinco homens, quatro mulheres e duas crianças – “regressava do Paquistão [onde passou anos refugiada] e ia para a província de Ghazni”, contou à AFP um responsável provincial, acrescentando que a explosão ocorreu às primeiras horas da manhã, numa estrada do distrito de Shamalzai.
As bombas artesanais, baratas e fáceis de produzir, são uma das principais causas de mortes no Afeganistão, sobretudo entre os civis. Na quinta-feira, um engenho idêntico explodiu à passagem de um autocarro em Nimroz, província do sudoeste do Afeganistão, matando 13 ocupantes e ferindo outros 33.
A violência no país não pára de aumentar desde que os taliban retomaram a ofensiva, no início da Primavera, multiplicando ataques contras as forças de segurança e atentados. Segundo as estatísticas oficiais, o número de baixas militares é ligeiramente inferior ao registado em 2010 – o ano mais sangrento desde o início do conflito, em 2001 –, mas nunca houve tantos civis mortos. Segundo dados revelados pela ONU, 368 afegãos morreram em incidentes “relacionados com a guerra” em Maio, o pior mês para os civis em quase dez anos de guerra.
O Ministério da Defesa italiano confirmou, entretanto, a morte de um soldado na explosão de outro engenho artesanal província de Farah, no Oeste do país. O ataque ocorreu durante uma patrulha, tendo provocado também ferimentos num segundo militar.