"Não tenho medo nem varro para debaixo do tapete"

14-01-2015
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"Não tenho medo nem varro para debaixo do tapete"

Inês David Bastos

11:24

O ministério da Justiça admitiu hoje que houve uma falha de um objectivo estratégica, mas Paula Teixeira da Cruz voltou a rejeitar demitir-se.

O secretário de Estado da Justiça reconheceu está manhã no Parlamente que o colapso do Citius representou a falha de um objectivo estratégico do Governo.

Antônio Moura salientou, aliás, que foi esta falha a principal justificação para a exoneração dos responsáveis do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça. O PS criticou esta exoneração, afirmando que devia ser a ministra da justiça a assumir responsabilidades e demitir-se.

"Tenho uma carreira que fala por mim,não tenho medo nem varro para debaixo do tapete, no dia que sentir que tenho alguma responsabilidade política seria a primeira a tirá-la", reagiu a ministra. Paula Teixeira da Cruz, que está a ser ouvida na Comissão dos Assuntos Constitucionais, fez questão de transferir para o secretário de Estado as respostas sobre a polêmica exoneração do presidente do IGFEJ, Rui Pereira, cujo despacho foi hoje publicado em DR.

Antônio Moura confirmou que os responsáveis máximos deste instituto foram convidados a demitir-se, tendo-se recusado com o argumento de que sem eles "seria o caos" no Citius. "Jogo" a que o secretário de Estado disse aos deputados que se "recusava a jogar", pelo que se decidiu pela exoneração.

E explicou porque só quatro meses depois tomou tal decisão: "só agora tive provas de que houve falhas técnicas e na cadeia de comando" na preparação do Citius para a entrada em vigor do novo Mapa Judiciário.

A demissão de Rui Pereira ignora a conclusão do relatório da Inspecção Geral da Justiça que ilibava o presidente do IGFEJ de responsabilidades no colapso da plataforma dado que esteve meses ausente do organismo. O Governo ignorou esta parte do relatório mas decidiu avançar com a auditoria informática ao Citius recomendada pela inspecção. A ministra confirmou hoje aos deputados que o ministério vai contratar um organismo independente para efectuar essa auditoria mas não precisou nomes.

"Não tenho medo nem varro para debaixo do tapete"

Inês David Bastos

11:24

O ministério da Justiça admitiu hoje que houve uma falha de um objectivo estratégica, mas Paula Teixeira da Cruz voltou a rejeitar demitir-se.

O secretário de Estado da Justiça reconheceu está manhã no Parlamente que o colapso do Citius representou a falha de um objectivo estratégico do Governo.

Antônio Moura salientou, aliás, que foi esta falha a principal justificação para a exoneração dos responsáveis do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça. O PS criticou esta exoneração, afirmando que devia ser a ministra da justiça a assumir responsabilidades e demitir-se.

"Tenho uma carreira que fala por mim,não tenho medo nem varro para debaixo do tapete, no dia que sentir que tenho alguma responsabilidade política seria a primeira a tirá-la", reagiu a ministra. Paula Teixeira da Cruz, que está a ser ouvida na Comissão dos Assuntos Constitucionais, fez questão de transferir para o secretário de Estado as respostas sobre a polêmica exoneração do presidente do IGFEJ, Rui Pereira, cujo despacho foi hoje publicado em DR.

Antônio Moura confirmou que os responsáveis máximos deste instituto foram convidados a demitir-se, tendo-se recusado com o argumento de que sem eles "seria o caos" no Citius. "Jogo" a que o secretário de Estado disse aos deputados que se "recusava a jogar", pelo que se decidiu pela exoneração.

E explicou porque só quatro meses depois tomou tal decisão: "só agora tive provas de que houve falhas técnicas e na cadeia de comando" na preparação do Citius para a entrada em vigor do novo Mapa Judiciário.

A demissão de Rui Pereira ignora a conclusão do relatório da Inspecção Geral da Justiça que ilibava o presidente do IGFEJ de responsabilidades no colapso da plataforma dado que esteve meses ausente do organismo. O Governo ignorou esta parte do relatório mas decidiu avançar com a auditoria informática ao Citius recomendada pela inspecção. A ministra confirmou hoje aos deputados que o ministério vai contratar um organismo independente para efectuar essa auditoria mas não precisou nomes.

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