BCP com prejuízo de 544 milhões no semestre

07-09-2015
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O banco liderado por Nuno Amado teve um prejuízo de 544,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, penalizado pelo registo de uma imparidade para perdas estimadas de 450 milhões de euros relacionadas com a crise na Grécia, mas o desempenho da actividade em Portugal também pressionou. Os dados enviados à CMVM mostram que as contas do BCP foram prejudicadas pelo registo de imparidades e provisões de 534,4 milhões de euros relativas ao contexto nacional.

O prejuízo de 544 milhões de euros compara com o lucro de 114,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado e foi pior que as perdas de 495 milhões de euros previstas pelos analistas para primeira metade do ano.

Já os resultados na Polónia, Moçambique e Angola registaram um avanço de quase 4% no primeiro semestre. Esta quebra nos resultados nacionais e crescimento no exterior reflectiu-se na evolução do número de trabalhadores, que emagreceu em 166 em Portugal, tendo aumentado em 272 na actividade internacional.

As contas do BCP mostram também uma quebra de 5,5% no crédito a clientes, mais acentuada no caso das empresas (-7,6%), do que nos empréstimos às famílias (-3,2%). A margem financeira recuou, por seu turno, 27% para 593 milhões de euros, enquanto o produto bancário ficou inalterado no primeiro semestre.

Fruto da crise, e tal como os dados do Banco de Portugal mostraram, o BCP também registou um aumento de 5,5% dos depósitos na primeira metade do ano, face ao período homólogo, sendo que em Portugal a subida foi mais acentuada, de 7,3%, enquanto nas operações internacionais o avanço foi de 2%.

Os mesmos dados revelam que o BCP chegou ao final de Junho com um rácio core tier I - indicador que mede a saúde das instituições financeiras - de 12,1%, "o valor mais alto de sempre" que supera as exigências dos reguladores.

Na sessão de hoje, as acções do BCP desceram 1,06% até aos 0,093 euros.

O banco liderado por Nuno Amado teve um prejuízo de 544,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, penalizado pelo registo de uma imparidade para perdas estimadas de 450 milhões de euros relacionadas com a crise na Grécia, mas o desempenho da actividade em Portugal também pressionou. Os dados enviados à CMVM mostram que as contas do BCP foram prejudicadas pelo registo de imparidades e provisões de 534,4 milhões de euros relativas ao contexto nacional.

O prejuízo de 544 milhões de euros compara com o lucro de 114,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado e foi pior que as perdas de 495 milhões de euros previstas pelos analistas para primeira metade do ano.

Já os resultados na Polónia, Moçambique e Angola registaram um avanço de quase 4% no primeiro semestre. Esta quebra nos resultados nacionais e crescimento no exterior reflectiu-se na evolução do número de trabalhadores, que emagreceu em 166 em Portugal, tendo aumentado em 272 na actividade internacional.

As contas do BCP mostram também uma quebra de 5,5% no crédito a clientes, mais acentuada no caso das empresas (-7,6%), do que nos empréstimos às famílias (-3,2%). A margem financeira recuou, por seu turno, 27% para 593 milhões de euros, enquanto o produto bancário ficou inalterado no primeiro semestre.

Fruto da crise, e tal como os dados do Banco de Portugal mostraram, o BCP também registou um aumento de 5,5% dos depósitos na primeira metade do ano, face ao período homólogo, sendo que em Portugal a subida foi mais acentuada, de 7,3%, enquanto nas operações internacionais o avanço foi de 2%.

Os mesmos dados revelam que o BCP chegou ao final de Junho com um rácio core tier I - indicador que mede a saúde das instituições financeiras - de 12,1%, "o valor mais alto de sempre" que supera as exigências dos reguladores.

Na sessão de hoje, as acções do BCP desceram 1,06% até aos 0,093 euros.

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