O ‘downgrade' à banca reflecte o corte em dois níveis da notação da República Portuguesa e a previsível deterioração do perfil financeiro dos bancos portugueses devido às dificuldades económicas do País, justifica a S&P. O negócio internacional dos bancos, argumenta a S&P, deverá anular apenas parte dos efeitos de uma recessão económica em Portugal, que incluem, por exemplo, crédito mais restritivo.
Na mesma nota, a agência, que na semana passada baixou o ‘rating' português de ‘A-' para ‘BBB', admite voltar a fazê-lo já nos próximos dias porque o chumbo do PEC IV e a consequente demissão de José Sócrates agravaram o risco financeiro de Portugal.
Na reacção à decisão da S&P, os bancos cotados mantinham a tendência de subida registadas desde a abertura da negociação. O BCP avançava 0,16%, o BPI apreciava 0,54% e o BES valorizava 0,94%.
Santander Totta - de ‘A' para ‘BBB'
A S&P reconhece que o Santander Totta goza de uma protecção especial por estar sob a alçada do grupo espanhol Santander e antevê, também por isso, que o banco liderado por Nuno Amado vai continuar a apresentar rácios de capital mais sólidos que os seus rivais.
Caixa Geral de Depósitos - de ‘A-' para ‘BBB'
O ‘outlook' para o banco público não é positivo: lucros mais fracos, dificuldades de financiamento, possível venda de activos, menos receitas e maiores imparidades.
BES - de ‘A-' para ‘BBB'
Para além do impacto directo do ‘downgrade' da República, o corte na classificação do BES também reflecte as consequências do ambiente económico em Portugal para o perfil financeiro do banco. A S&P admite que Ricardo Salgado avance com venda de activos para reforçar os capitais do banco. O ‘rating' do BESI também baixou.
BPI - de ‘A-' para ‘BBB'
O banco comandado por Fernando Ulrich também vai sofrer com o ambiente do mercado português. Como ponto positivo, a S&P antevê que a qualidade de activos do BPI vai continuar acima da média do sistema financeiro português.
Millennium bcp - de ‘BBB+' para ‘BBB-'
O BCP apresenta o ‘rating' mais baixo do ‘top 5' bancário português. Em comparação com os seus pares, a S&P diz que o BCP tem activos de qualidade mais fraca, um perfil mais frágil em termos de ‘funding' e rácios de capital mais modestos, para além de controlar a 100% um banco na Grécia.
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O ‘downgrade' à banca reflecte o corte em dois níveis da notação da República Portuguesa e a previsível deterioração do perfil financeiro dos bancos portugueses devido às dificuldades económicas do País, justifica a S&P. O negócio internacional dos bancos, argumenta a S&P, deverá anular apenas parte dos efeitos de uma recessão económica em Portugal, que incluem, por exemplo, crédito mais restritivo.
Na mesma nota, a agência, que na semana passada baixou o ‘rating' português de ‘A-' para ‘BBB', admite voltar a fazê-lo já nos próximos dias porque o chumbo do PEC IV e a consequente demissão de José Sócrates agravaram o risco financeiro de Portugal.
Na reacção à decisão da S&P, os bancos cotados mantinham a tendência de subida registadas desde a abertura da negociação. O BCP avançava 0,16%, o BPI apreciava 0,54% e o BES valorizava 0,94%.
Santander Totta - de ‘A' para ‘BBB'
A S&P reconhece que o Santander Totta goza de uma protecção especial por estar sob a alçada do grupo espanhol Santander e antevê, também por isso, que o banco liderado por Nuno Amado vai continuar a apresentar rácios de capital mais sólidos que os seus rivais.
Caixa Geral de Depósitos - de ‘A-' para ‘BBB'
O ‘outlook' para o banco público não é positivo: lucros mais fracos, dificuldades de financiamento, possível venda de activos, menos receitas e maiores imparidades.
BES - de ‘A-' para ‘BBB'
Para além do impacto directo do ‘downgrade' da República, o corte na classificação do BES também reflecte as consequências do ambiente económico em Portugal para o perfil financeiro do banco. A S&P admite que Ricardo Salgado avance com venda de activos para reforçar os capitais do banco. O ‘rating' do BESI também baixou.
BPI - de ‘A-' para ‘BBB'
O banco comandado por Fernando Ulrich também vai sofrer com o ambiente do mercado português. Como ponto positivo, a S&P antevê que a qualidade de activos do BPI vai continuar acima da média do sistema financeiro português.
Millennium bcp - de ‘BBB+' para ‘BBB-'
O BCP apresenta o ‘rating' mais baixo do ‘top 5' bancário português. Em comparação com os seus pares, a S&P diz que o BCP tem activos de qualidade mais fraca, um perfil mais frágil em termos de ‘funding' e rácios de capital mais modestos, para além de controlar a 100% um banco na Grécia.