Ulrich defende fusões na banca portuguesa

07-09-2015
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Na conferência-almoço hoje organizada pelo Jornal de Negócios, em Lisboa, o presidente do BPI afirmou que não faz sentido "pôr dinheiro do Estado para aumentar capital dos bancos para fazer face aos problemas de o Estado não pagar dívida" e disse mesmo considerar isso uma "monstruosidade".

Segundo o responsável, há outras "finalidades positivas e úteis em usar o capital dos bancos", como a reestruturação do sistema bancário.

"Há demasiada oferta bancária na maior parte países europeus. Estamos a falar de fusões, de fechar balcões, de reduzir o número de pessoas", explicou.

Questionado sobre que modelo de fusões defende, integração de bancos grandes com pequenos ou grandes entre si, Ulrich defendeu que as fusões "que criam mais valor para todos são os grandes com os grandes".

"Essa é a finalidade útil para usar capital público, se for para reestruturar o sistema bancário", acrescentou.

BPI pode fechar ano com prejuízos se Grécia entrar em incumprimento

O presidente do BPI admite que o banco pode fechar o ano com prejuízos caso a Grécia entre em incumprimento, já que isso implicaria perdas de 200 a 300 milhões de euros.

"Havendo reestruturação de dívida grega, o BPI também vai ter partilhar. O BPI tem 600 milhões de euros [em dívida grega], podemos perder 200 ou 300 milhões de euros", disse Ulrich.

Questionado sobre se o BPI poderá apresentar prejuízos em caso de um incumprimento da dívida helénica, por perder mais do que os resultados que o banco gere, o líder do BPI admitiu que sim.

"Pode. O BPI tal como muitos bancos na Europa", afirmou.

Na conferência-almoço hoje organizada pelo Jornal de Negócios, em Lisboa, o presidente do BPI afirmou que não faz sentido "pôr dinheiro do Estado para aumentar capital dos bancos para fazer face aos problemas de o Estado não pagar dívida" e disse mesmo considerar isso uma "monstruosidade".

Segundo o responsável, há outras "finalidades positivas e úteis em usar o capital dos bancos", como a reestruturação do sistema bancário.

"Há demasiada oferta bancária na maior parte países europeus. Estamos a falar de fusões, de fechar balcões, de reduzir o número de pessoas", explicou.

Questionado sobre que modelo de fusões defende, integração de bancos grandes com pequenos ou grandes entre si, Ulrich defendeu que as fusões "que criam mais valor para todos são os grandes com os grandes".

"Essa é a finalidade útil para usar capital público, se for para reestruturar o sistema bancário", acrescentou.

BPI pode fechar ano com prejuízos se Grécia entrar em incumprimento

O presidente do BPI admite que o banco pode fechar o ano com prejuízos caso a Grécia entre em incumprimento, já que isso implicaria perdas de 200 a 300 milhões de euros.

"Havendo reestruturação de dívida grega, o BPI também vai ter partilhar. O BPI tem 600 milhões de euros [em dívida grega], podemos perder 200 ou 300 milhões de euros", disse Ulrich.

Questionado sobre se o BPI poderá apresentar prejuízos em caso de um incumprimento da dívida helénica, por perder mais do que os resultados que o banco gere, o líder do BPI admitiu que sim.

"Pode. O BPI tal como muitos bancos na Europa", afirmou.

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