Operação de regresso aos mercados foi das mais concorridas de sempre

08-09-2015
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Portugal ainda está sob assistência externa mas conseguiu ontem fazer uma das emissões de dívida com mais procura de sempre e colocou 2,5 mil milhões de euros. As ordens para comprar obrigações portuguesas a cinco anos totalizaram mais de 12 mil milhões de euros, mais cinco mil milhões que o registado no regresso da Irlanda aos mercados. E, analisando as operações sindicadas feitas por Portugal, esta foi uma das que registou uma maior procura, superada, no entanto por uma emissão feita em Fevereiro de 2010. Além disso, 93% da emissão foi colocada junto de investidores estrangeiros.

A taxa paga por Portugal saiu abaixo de 5%, mas ainda assim ficou acima dos 3,32% conseguidos por Dublin no seu regresso aos mercados no início do ano. Apesar do juro de 4,891%, a operação foi considerada positiva pelo governo, pelos pares europeus, por banqueiros, empresários e pelos analistas de mercado. A esperança é que este seja um passo decisivo para que Portugal consiga reconquistar o acesso total aos mercados e que abra a porta para que os bancos e as empresas portuguesas encontrem mais financiamento e a preços mais baixos, para relançar a economia (ver páginas 8 e 9). "Esperamos impactos positivos no financiamento da economia portuguesa", referiu a Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. Já o ComissárioEuropeu para os Assuntos Económicos, OlliRehn, disse que foi um sinal do reforço da confiança em Portugal.

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A taxa paga por Portugal saiu abaixo de 5%, mas ainda assim ficou acima dos 3,32% conseguidos por Dublin no seu regresso aos mercados no início do ano. Apesar do juro de 4,891%, a operação foi considerada positiva pelo governo, pelos pares europeus, por banqueiros, empresários e pelos analistas de mercado. A esperança é que este seja um passo decisivo para que Portugal consiga reconquistar o acesso total aos mercados e que abra a porta para que os bancos e as empresas portuguesas encontrem mais financiamento e a preços mais baixos, para relançar a economia (ver páginas 8 e 9). "Esperamos impactos positivos no financiamento da economia portuguesa", referiu a Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. Já o ComissárioEuropeu para os Assuntos Económicos, OlliRehn, disse que foi um sinal do reforço da confiança em Portugal.

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